Justiça decide manter Ronaldinho e Assis presos no Paraguai

ROTANEWS176 E POR ESTADÃO CONTEÚDO 07/03/2020 18h08

Ex-jogador e seu empresário e irmão, Assis, podem ficar presos por até seis meses por falsificação de passaportes

A juíza Clara Ruiz Díaz determinou neste sábado a manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e de Assis, seu irmão e empresário, pelo envolvimento em um caso de falsificação de passaportes. Eles permanecerão detidos no complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram a última noite em uma cela após pedido de detenção pela Procuradoria Geral.

SAIBA MAIS

Advogado de Ronaldinho critica autoridades paraguaias por algemas no cliente: ‘Armou-se um circo’

Maradona manda apoio a Ronaldinho após polêmica no Paraguai

Ronaldinho e Assis são presos no Paraguai após reviravolta no caso

Ronaldinho Gaúcho passa a noite preso em cadeia no Paraguai

Ronaldinho Gaúcho é detido no Paraguai com passaporte falso

Reprodução/Foto-RN176 Ronaldinho Gaúcho no Paraguai Foto: Jorge Adorno / Reuters

A decisão foi tomada após a realização de uma audiência de custódia, para a qual os ex-jogadores chegaram algemados, sendo que o pentacampeão utilizava uma camiseta para cobrir as mãos. E atende ao pedido do Ministério Público, através do promotor da unidade especializada de delitos econômicos Osmar Legal, temeroso do risco de fuga de Ronaldinho e Assis – a defesa dos ex-jogadores haviam sugerido a adoção do regime de prisão domiciliar.

O promotor também solicitou a prisão da Dalia López, empresária paraguaia responsável pelo convite para Ronaldinho viajar ao Paraguai para a participação de eventos nesta semana. Antes, Wilmondes Sousa Lira, brasileiro de 45 anos, foi preso pela polícia pela acusação de ter fornecido os passaportes falsos aos ex-jogadores.

O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvos de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.

Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.

Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do pentacampeão com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e de Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel em Assunção.

Na sexta, antes da prisão, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai. O ex-jogador e seu irmão declararam que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

RN176; Veja na integra a prisão do Ronaldinho Gaúcho e do seu  empresário Roberto de Assis Moreira (Ex-jogador de futebol) irmão de Ronaldinho Gaúcho. Deixe o seu comentário dessa prisão!