5,4 minutos – esse é o tempo médio do sexo nas relações estáveis

O estudo mais confiável sobre o assunto mostrou que entre casais estáveis e heterossexuais o tempo de uma relação sexual pode variar de 33 segundos a 44 minutos. Quanto mais velho for o homem, mais rápido será o sexo

ROTANEWS176 E VEJA 27/04/16 16h40

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Reprodução/Foto-RN176 Um estudo realizado com 500 casais mostrou que um fator que influencia na média de duração de uma relação sexual é a idade do parceiro: homens de 18 a 30 anos tiveram, em média, penetrações de 6,5 minutos. Já naqueles com mais de 51 anos, esse tempo caiu para 4,3 minutos. (Thinkstock/VEJA/VEJA)

A duração “normal” de uma relação sexual é um assunto que intriga muitas pessoas, inclusive cientistas. Em busca de uma resposta para a questão, o psicólogo Brendan Zietsch, da Universidade de Queensland, na Austrália, analisou os estudos mais recentes sobre o assunto e concluiu que o tempo médio de uma relação, da penetração à ejaculação, é de 5,4 minutos.

De acordo com Zietsch, em um artigo publicado no The Conversation, site independente com conteúdo de cunho científico ou acadêmico, o estudo mais confiável sobre o assunto pediu a 500 casais de cinco países que cronometrassem, durante um mês, o tempo da relação. A contagem deveria começar no momento da penetração e terminar na ejaculação.

Os resultados confirmaram o que já se sabia: não existe tempo ideal para uma relação sexual. Isso porque o tempo médio para cada casal variou de 33 segundos a 44 minutos – uma diferença de 80 vezes!

Devido a essa enorme variação, não foi possível tirar a média, então os pesquisadores utilizaram a mediana – índice em que o número maior de casais concentrou as respostas -, que foi 5,4 minutos. O estudo também concluiu que o uso de preservativo não afetou o tempo da relação.

O país de origem dos casais também não alterou a duração do sexo. Exceto aqueles provenientes da Turquia, que mantinham relações mais curtas: 3,7 minutos, em média. O único fator que pareceu afetar o tempo da relação sexual foi a idade do parceiro: homens de 18 a 30 anos tiveram, em média, penetrações de 6,5 minutos. Já com aqueles com mais de 51 anos esse tempo caiu para 4,3 minutos.

Embora o tempo médio possa parecer pouco, Zietsch afirma que, do ponto de vista biológico, as relações sexuais humanas são muito longas. Afinal, sob o ponto de vista evolutivo, a única finalidade do sexo é a reprodução. Em tese, bastaria uma penetração rápida seguida da ejaculação — para a biologia, estaria tudo resolvido…

(Da redação)

·         1. Ansiedade

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De acordo com Maria Luiza Crunivel, sexóloga e terapeuta de casal, a ansiedade pode causar comportamentos compulsivos, como a má alimentação, o tabagismo e o consumo exagerado de álcool –motivos que atrapalham a vida sexual. A ansiedade pode causar distúrbios, como disfunção erétil, ejaculação precoce e falta de lubrificação.

A ansiedade (e os problemas associados a ela) tem origem sobretudo na preocupação com o desempenho sexual. A atenção exagerada com a ereção, com o prazer, com a possibilidade de sentir dor ou com a ejaculação são fatores que atrapalham o bom desempenho sexual, tornando o sexo desagradável e até mesmo impossível.

A ansiedade em relação ao desempenho sexual é mais comum em homens e mulheres na faixa dos 50 anos.

·         2. Stress

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O stress estimula a produção do cortisol e da adrenalina no organismo, dois hormônios que, em grandes quantidades, atrapalham a circulação sanguínea dos genitais e, consequentemente, prejudicam a vida sexual.

De acordo com a Clínica Mayo, nos Estados Unidos, o stress causado por fatores psicológicos diminui o desejo sexual, principalmente nas mulheres.

         3. Insônia

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Dormir pouco ou mal leva ao cansaço. No dia seguinte de uma noite mal dormida o organismo funciona de forma mais estressada e ansiosa e isso modifica a forma como o sangue flui, prejudicando a ereção do homem e a lubrificação da mulher. “Além disso, o stress exagerado faz com que o corpo produza substâncias desfavoráveis ao desempenho sexual, como o cortisol e a adrenalina”, explica Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da Universidade de São Paulo.

Um estudo realizado pela Unifesp recentemente conclui que os homens que não constumam ter uma noite reparadora de sono correm um risco maior de sofrer de impotência sexual. Dos 467 homens insones observados na pesquisa (com idade entre 20 e 80 anos), 17% reclamavam de impotência sexual, além de problemas com diabetes e ganho de peso.

·         4. Tabagismo

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Reprodução/Foto-RN176 (Srdjan Zivulovic/Reuters/VEJA/VEJA)
O cigarro, em longo prazo, prejudica a saúde dos vasos sanguineos e dos nervos, lesando-os e causando vasoconstrição (estreitamento das artérias). Tal mecanismo prejudica a sensibilidade e o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais, atrapalhando o desempenho na cama.

Um estudo publicado no periódico científico BJU International afirmou que os homens com disfunção erétil correm um risco duas vezes maior de sofrer de problemas em relação aos homens saudáveis. As descobertas também sugerem que os homens que fumam demoram mais para se excitar.

·         5. Álcool

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De acordo com a sexóloga Carmita Abdo, em pequenas doses o álcool age como estimulante, favorecendo o sexo. No entanto, em altas doses, a substância lesa os nervos periféricos e os vasos sanguíneos, prejudicando dessa forma a sensibilidade e a ereção do homem e a lubrificação da mulher.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma dose “aceitável” para pessoas saudáveis deve se limitar a uma taça de vinho por dia.

6. Má alimentação

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A comida muito gordurosa, repleta de açúcar ou as bebidas gaseificadas podem atrapalhar o sexo se forem consumidas logo antes o ato sexual — a digestão lenta e trabalhosa desses alimentos “rouba a energia” do organismo.

A longo prazo, a má alimentação leva ao aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia — o que acarreta o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e metabólicos, como diabetes. Essas doenças, por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.

·         7. Sedentarismo

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Reprodução/Foto-RN176 (Thinkstock/VEJA/VEJA)
Assim como a má alimentação, o sedentarismo, em longo prazo, está associado ao aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia, acarretando, portanto, no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. Tais problemas, por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.

Além disso, de acordo com a sexóloga Carmita Abdo, o sedentarismo causa cansaço, indisposição, irritabilidade e pouca disposição para atividades com mobilidade física, como o sexo.

A falta de atividade física reduz os níveis de endorfina no organismo, o que prejudica a autoestima e pode comprometer a vida sexual.

·         8. Medicamentos

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Alguns medicamentos podem causar disfunção erétil e influenciar na libido, diminuindo, portanto, o desejo sexual. Os remédios que interferem na frequência cardíaca, no fluxo sanguíneo ou que possuem como efeito colateral a perda de lubrificação na mulher e dificuldade de ereção no homem, estão entre os que mais atrapalham o desempenho sexual.

De acordo com a psicóloga Maria Luiza, remédios para hipertensão, diabetes, disfunção hormonal e depressão podem ter estes efeitos.