ROTANEWS176 E POR FORBES  30/06/2023 10:00

A equipe tem 4 pessoas e está no Johnson Space Center, em Houston, no Texas, de onde só sairão em 378 dias.

Reprodução/Foto-RN176 O Mars Dune Alpha do Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA) é uma câmara de 1.700 pés quadrados impressa em 3D em Houston, Texas

A Nasa selou quatro pessoas em um habitat isolado no Johnson Space Center, no domingo, onde passarão o próximo ano vivendo como astronautas de Marte – a primeira de três missões projetadas para simular a experiência de Marte na Terra, enquanto a agência se prepara para a exploração humana do planeta vermelho.

O Mars Dune Alpha do Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA) é uma câmara de 1.700 pés quadrados impressa em 3D em Houston, Texas, destinada a simular suas habitações na superfície marciana.

Durante 378 dias, os pesquisadores replicarão os desafios de uma missão real a Marte, incluindo caminhadas espaciais simuladas, limitações de recursos, atrasos na comunicação e falhas de equipamentos. Os pesquisadores estudarão a tripulação e coletarão dados sobre sua saúde física e comportamental.

A tripulação participante inclui um cientista pesquisador, um engenheiro, um médico e um microbiologista da Marinha dos EUA – a Nasa selecionou os membros da tripulação usando os mesmos critérios dos astronautas, o que significa que eles precisavam de mestrado e bagagem profissional ou extensa experiência em pilotar uma aeronave.

A missão CHAPEA foi anunciada em agosto de 2021, e a Nasa selecionou a tripulação após uma chamada de 2021 para candidatos. A agência está no início do processo de tentar pousar a primeira mulher e a primeira pessoa negra na Lua por meio das missões Artemis.

A agência estuda Marte há décadas, enviando rovers não tripulados para atravessar o planeta e procurar sinais de vida. Mas o planeta está a 142 milhões de milhas de distância da Terra, em média, então qualquer missão para enviar humanos– e estacioná-los no planeta por tempo suficiente para conduzir pesquisas – pode levar mais de um ano, dizem alguns especialistas, apresentando desafios de engenharia.