ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 07/07/2023 09;15 NOTÍCIA DA REDAÇÃO DO JBS
Em Ananindeua, Pará, integrantes da Comunidade Júlia Seffer confirmam vibrantes resultados da união e da sincera prática da fé.
Reprodução/Foto-RN176 Integrantes da Comunidade Júlia Seffer – Foto: Colaboração local
O fechamento do primeiro semestre de 2023 traz aos componentes da Comunidade Júlia Seffer a certeza da receita de sucesso: união, bem como oração séria e sincera. Essa comunidade integra o Distrito BR, localizado em Ananindeua, município do estado do Pará, região metropolitana de Belém.
Antes de falarmos dos bastidores da luta dessa organização de base da BSGI, apresentaremos um pouco das características locais. Ananindeua é o segundo município mais populoso do estado e o quarto da região norte do Brasil. O nome é de origem da língua tupi; deve-se à grande quantidade de árvore chamada Anani, espécie que produz a resina de cerol utilizada para lacrar as fendas das embarcações.
Reprodução/Foto-RN176 Integrantes da Comunidade Júlia Seffer – Foto: Colaboração local
O Distrito BR fica no entorno do Centro Cultural do Pará, segue ainda pela BR 316 e engloba os bairros de Águas Lindas, Júlia Seffer e Águas Brancas (que integram Ananindeua). É daí que se origina o nome da comunidade, denominação também de conjunto habitacional no qual moram as famílias de um dos blocos locais.
Passado o período da pandemia, as lideranças da Comunidade Júlia Seffer investem no apoio total aos quatro blocos que a compõem: o primeiro de nome idêntico e mais Jardim Amazônia, Osvaldo Cruz e Verdejante, cada um com sua especial característica. É uma alegria reinante ver o aspecto de jovens e estudantes, preciosos herdeiros do futuro.
Reprodução/Foto-RN176 Integrantes da Comunidade Júlia Seffer – Foto: Colaboração local
A distância entre esses núcleos chega a dez quilômetros, barreira vencida pelo empenho dos líderes que se lançam às visitas e à participação nas atividades. São realizadas reuniões utilizando-se o formato híbrido, dentre as quais as principais são os encontros semanais de daimoku (recitação do Nam-myoho-renge-kyo para a vitória de todos) e as palestras mensais. “Conseguimos integrar 60% de nossa base, e caminhamos para que o mais breve possível possamos trazer para o convívio Soka as demais famílias”, enfatiza o líder da comunidade, Luiz Fernando Aleixo da Silva, ressaltando a felicidade de ver chegar um a um os membros e suas famílias, que, com os benefícios dessa prática renovada, se juntam também ao movimento de levar esperança e coragem às pessoas da região.
Joia da vida
A força dessa união se materializa ainda pela presença dos veteranos locais, que hoje atuam como conselheiros. Dão exemplo de que não há aposentadoria na prática da fé, apoiando a todos sempre. Juntos, fazem chegar até os companheiros os incentivos e as orientações de Ikeda sensei, iniciativa feita pela maioria por meio do aplicativo BS+, da Editora Brasil Seikyo, fonte de pesquisa igualmente para as atividades. Mas há os que preferem a versão impressa do jornal, e aqui a Sra. Alzira dos Santos Amaral, conselheira, nos conta sobre isso. Ela está na organização há trinta anos. “Eu nunca deixei de assinar o jornal e fazer o Kofu (contribuição voluntária)”, afirma. Das seções do Brasil Seikyo, ela acompanha atenta o romance Nova Revolução Humana e os relatos de vitórias, entre outros. “Eu gosto mesmo é de pegar o jornal, sentir essa joia que tenho nas mãos”, diz.
Reprodução/Foto-RN176 Integrantes da Comunidade Júlia Seffer – Foto: Colaboração local
Sinceridade que move, conquista que se manifesta. Dessa maneira, com o envolvimento de apoio na base, as lideranças locais também marcam pontos em suas vitórias pessoais. “Sem interromper o apoio e as visitas aos membros, e trabalho, em meio a tudo consegui me formar pedagoga ano passado”, relata a responsável pela Divisão Feminina (DF), Lilia Amaral.“Minha decisão e meu sentimento são de eterna gratidão ao Mestre, com a certeza de que darei o meu melhor na família, no bloco, na comunidade, neste movimento de levar felicidade e esperança a todos ao redor chamado kosen-rufu”.
Reprodução/Foto-RN176 Sra. Alzira, 78 anos, tendo em mãos o Brasil Seikyo, que ela considera uma joia – Foto: Colaboração local
Já o líder da comunidade, Luiz Fernando Aleixo, que também é vice-responsável pelo distrito, desafiando nos últimos anos questões financeiras e os cuidados de saúde com a mãe, concentrou-se nos estudos sem perder o foco da atuação de apoio aos blocos. Na semana de fechamento desta matéria, ele vibrava com a conquista de um almejado sonho: ao passar em concurso público em 2020, enfim ele recebeu a chamada para sua efetivação na vaga de professor na Secretaria de Educação do Estado do Pará. “Ele não desanimou, não criou dúvidas e passou a travar uma grande luta de daimoku e de dedicação à organização de base. Como não há oração sem resposta, finalmente ele ocupou o cargo de professor efetivo de filosofia.” A manifestação é do líder da RM BR, Pedro Poty dos Santos Medeiros Filho, que arremata: “O que importa é o coração”.1 A RM BR faz parte da Sub. Amazônia Oriental, carinhosamente chamada de SubAmor.
Com as vibrantes conquistas fortalecendo ainda mais a convicção do caminho a seguir, as lideranças locais revigoram a determinação e o sentimento com os quais todos pretendem avançar no segundo semestre do “Ano dos Jovens e do Triunfo” e declaram: “Por meio do companheirismo, vamos nos dedicar em torno dos ideais da BSGI e de Ikeda sensei, objetivando a vitória de todos, em todos os campos da vida”.
Nota:
- Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. II, p. 214, 2017.
Fotos: Colaboração local