ROTANEWS176 E DELAS 10/03/2017 10:00
Antes da operação para reduzir o tamanho do órgão genital, Antonia se referia a ele como “um Big Mac com o recheio saindo”; conheça a história
Apesar de as mulheres ocasionalmente questionarem a aparência da própria vagina e de haver padrões de beleza até para estes órgãos, os genitais nunca são iguais uns aos outros. No entanto, às vezes o tamanho pode atrapalhar a mulher. É o caso da britânica Antonia, que, após anos de desconforto e ofensas cruéis em razão do excesso de pele na região externa da vagina, optou por fazer uma cirurgia plástica nela.
Reprodução/Foto-RN176 Após ofensas e desconforto, Antonia decidiu fazer uma cirurgia na vagina para diminuir os lábios do órgão – Reprodução “My Unusual Vagina”/BBC
Ao documentário “My Unusual Vagina” (minha vagina incomum), produzido pela BBC, Antonia fala sobre as ofensas que já escutou em razão do problema. De acordo com ela, um homem disse que “mal podia esperar para dormir com alguém com genitais normais”, enquanto outro afirmou que ela tinha “um par de testículos”.
Após diversas situações constrangedoras, a mulher passou a sentir vergonha do próprio corpo, o que fez com que ela evitasse o sexo . “Como é possível aproveitar quando se tem vergonha do único órgão usado [para fazer sexo]?”, conta. Ela explica ainda que o tamanho do genital fazia com que transar fosse “doloroso e desconfortável”.
Antonia conta que o problema também a afetou de outras formas. Segundo ela, houve uma situação em que os lábios externos do órgão genital tiveram queimaduras de sol após um feriado com as amigas. “As ‘abas’ de pele são como elásticos, se eu as puxasse, podia esticá-las até minha coxa”, conta.
Procedimento estético e mais sofrimento
Após anos de sofrimento físico e psicológico, Antonia decidiu desembolsar cerca de R$ 11 mil para fazer uma cirurgia plástica na região. A operação, porém, não foi o fim do sofrimento da mulher; conforme ela afirma no documentário, enquanto o lábio esquerdo teve uma cicatrização perfeita, o direito ficou “inchado e deformado”.
Por mais que ela ainda precise retornar à clínica londrina em que fez o procedimento (onde deve fazer outra cirurgia para corrigir possíveis danos na vagina), Antonia afirma que a situação está um pouco melhor. “Eu deveria estar feliz pelo que tenho agora, é melhor do que o que eu tinha antes”, finaliza.