RM Maringá sela vitória da esperança

ROTANEWS176 09/09/2023 14:15                                                                                                                              NOTÍCIA DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS

O extraordinário movimento jovem que impactou mais de setecentas vidas.

 

Reprodução/Foto-RN176 Membro da RM Marigá – Foto: Colaboração local

Cem jovens por distrito. O número era desafiador, nem havia ideia de ser simples contagem. Para a Juventude Soka de Maringá, vital era expandir o sentimento de todos além do próprio cotidiano: “Quantos amigos eu consigo envolver de paz?”. Divulgando os ideais humanísticos da Soka Gakkai, os líderes deram vida às boas práticas de ser ombro para os que sofrem, ser diverso e plural, feliz.

Desde fevereiro, participantes dos sete distritos que formam a RM Maringá articulavam-se em programações, estudos e visitas. Diálogo, muito diálogo. Se cada núcleo estava com o placar de cinquenta jovens por distrito ainda na base, imagine quando foi anunciado que a proposta seria dobrada. “Sabíamos que se tratava de um grande desafio, mas não estávamos sozinhos. Todas as divisões se encontravam na mesma órbita de corresponder ao Mestre”, enfatizam as lideranças jovens locais.

O movimento abriu fronteiras, com seus participantes convictos de chegar à vitória até 20 de agosto, quando a cidade de Maringá sediaria a Reunião Nacional de Líderes. Confira alguns bastidores!

  1. Humanismo é para todos

Reprodução/Foto-RN176 Integrantes do Distrito Indepência – Foto: Colaboração local

Formado pelas cidades de Sarandi, Marialva e Mandaguari, distante cerca de 10 quilômetros uma da outra, o Distrito Independência marcou força pela atuação conjunta da DF e DFJ. Entre as jovens está Amanda Patrícia da Silva Pereira, que também atua na vice-liderança da DFJ da RM Maringá. Estudante de pedagogia, ela baseia sua linha de estudo na educação humanística de Makiguchi sensei, fundador da Soka Gakkai. Fez ampla divulgação do budismo em seminários e no ambiente escolar. No final, houve aquela força vinda dos outros distritos, pois “Vencer juntos é a marca de nossa organização”, sintetizam as lideranças locais.

  1. Acolhimento gera união

Reprodução/Foto-RN176 Membros do Distrito Oásis – Foto: Colaboração local

Felicidade para todos do Distrito Oásis foi ver de volta jovens tão aguardados, que se motivaram com a energia e vibração do movimento dos cem jovens. Em seu relato, a jovem Julia Taguchi revela: “Durante a pandemia, eu me afastei totalmente, mas, no fim do ano passado, decidi voltar, começando pela atuação na Asas da Paz. Uma grande vitória, pois consegui também falar do budismo para minhas amigas. Estou totalmente motivada, certa do quanto o budismo é maravilhoso e pode mudar vidas, como mudou a minha”. “Foi emocionante ver o semblante de vitória dos nossos jovens. A união veio para ficar”, confirmam os veteranos desse distrito.

  1. Junto com os veteranos

Reprodução/Foto-RN176 Veteranos do Distrito Cidade Canção – Foto: Colaboração local

Com aquele apoio que chega na hora certa, no Distrito Cidade Canção, os veteranos da DS e DF se fizeram presentes. Com dias alternados de encontros de recitação de daimoku, aos poucos a onda jovem foi se formando. Um deles é Jonathan Bandeira. “Com a luta conjunta, surgiu novo ânimo. Conversei com vários amigos da academia, e concretizei meu primeiro shakubuku. Acompanhei várias visitas, sem falhar no meu daimoku diário. O incentivo é tudo. Pude também atuar nos preparativos da recente Reunião Nacional de Líderes (RNL) em nossa cidade. E boas-novas: uma que serei papai; a outra que fui convidado para a próxima Academia Índigo da Juventude Soka, em São Paulo. Que felicidade! Uma vez mais quero corresponder ao Mestre”, afirma Jonathan.

  1. Leveza e comprometimento

Reprodução/Foto-RN176 Integrantes do Distrito Matingá – Foto: Colaboração local

O Distrito Maringá foi o primeiro a anunciar a vitória, graças aos encontros semanais de estudo e de diálogo promovidos desde o início do ano. A energia é contagiante, como nos conta Carolina Ortiz, integrante da Divisão Feminina de Jovens (DFJ): “O bacana é que tudo vem acontecendo de forma muito leve, por exemplo, em meu local de trabalho. Tenho em minha mesa um cartão com o Nam-myoho-renge-kyo, e pela curiosidade muitos vêm até mim indagando sobre o significado. É no horário de almoço que a conversa evolui, e também nas redes sociais. Aos que se interessam, estou ali para acolher. Os benefícios da prática da fé e a sabedoria que me preenche são minhas maiores motivações.

  1. Muitas vidas impactadas

Reprodução/Foto-RN176 Membros do Distrito Esperança – Foto: Colaboração local

“Para mim, divulgar o budismo vai além de propagar um ensinamento. É ser exemplo de um bom amigo.” Essa é a declaração de Cauã, 13 anos, expressando o sentimento que o motiva. Sua irmã mais nova, Isis, também somou forças e foram eles que fecharam a lista do Distrito Esperança. Cauã relata: “Nunca tive receio em falar sobre a minha religião para meus amigos, inclusive aproveitei a oportunidade dentro da matéria de história. Levei o cartãozinho do Nam-myoho-renge-kyo para meus amigos da sala, e a professora pediu que eu recitasse. Foi incrível!”. Ele se orgulha de ter divulgado diretamente sua crença para catorze amigos. “Mas tenho a esperança de que muitos outros que ouviram se juntarão a nós. É assim, natural mesmo.”

  1. Arco-íris de esperança

Reprodução/Foto-RN176 Integrantes  do Bloco Parque da Gávea – Foto: Colaboração local

“Eu busco sempre ser o sol no dia chuvoso de alguém que tenho a oportunidade de encontrar durante o meu dia.” A expressão da responsável pela DFJ do, Lila Ribeiro, externa o sentimento da juventude do Distrito Aeroporto. Juntos, cristalizaram o objetivo de ser o arco-íris de esperança na vida dos cem jovens objetivados por eles. No caso de Lila, que trabalha home office, a maior parte do contato foi on-line, despertando a curiosidade dos amigos. “Afinal, foi assim que conheci o budismo. E lá se vão onze anos, que alegria! Visitas virtuais, presenciais e o encontro caloroso com os estudantes, sempre com a força e o apoio das Divisões Sênior e Feminina. “E que venha a próxima! Estou a postos!”

  1. Sem medir distância nem idade

Reprodução/Foto-RN176 Membros do Distrito Ivaí – Foto: Colaboração local

O Distrito Ivaí é composto de várias cidades vizinhas, além de uma parte da região de Maringá, PR, explica Eduarda Tanaka, responsável pela DFJ de distrito. Semanalmente, são promovidos encontros de daimoku e de estudos. “Nós nos deslocávamos até a cidade vizinha, Doutor Camargo, para realizar a reunião de palestra que pouco a pouco teve salas lotadas”, alegra-se a jovem, que também estava envolvida nas comemorações dos sessenta anos da Asas da Paz Kotekitai. Em meio a tudo, Eduarda vinha buscando colocação em sua área de formação, e fechou com vitória obtendo dois resultados: os cem jovens do distrito e uma vaga numa multinacional. “Sinto que todos venceram também em algum aspecto”, ressalta Eduarda, feliz demais em ver a atuação dos estudantes, como a Anna Júlia Nakaie Ornellas, de 9 anos, orgulhosa de ter ensinado o Nam-myoho-renge-kyo para três amiguinhas.

E o que vem por aí, líderes da Juventude Soka de Maringá?

“Não vamos parar, a onda jovem de Maringá seguirá seu curso de levar esperança para mais e mais pessoas! Aguardem!”

Fotos: Colaboração local

FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO – BSGI