ROTANEWS176 26/11/2023 12:00
Veterinária explica como tratar essa doença que afeta principalmente as fêmeas não castradas.
Conhecida popularmente como gravidez psicológica, a pseudociese é um problema que atinge principalmente as cachorras não castradas. A doença é caracterizada por sinais físicos de uma gestação e comportamentos maternais, que ocorrem mesmo sem a fêmea estar prenha.
Reprodução/Foto-RN176 Gravidez psicológica altera o comportamento das cachorras Foto: Jaromir Chalabala | Shutterstock / Portal EdiCase
Ela pode acontecer devido a uma desordem hormonal no animal. A veterinária Andréia Massuia explica que, após o cio, ocorre uma queda nos níveis de progesterona e, consequentemente, isso eleva a prolactina (hormônio responsável pela produção de glândulas mamárias durante a gestação), além dos demais sintomas.
Sintomas e riscos
Segundo Andréia Massuia, os principais sinais físicos de uma gravidez psicológica são:
Inchaços no abdômen e nas mamas;
Produção de leite;
Falta de apetite;
Náuseas;
Agressividade;
Depressão;
Adoção de objetos como filhotes.
A veterinária explica que os sintomas duram até duas semanas e podem acarretar outras doenças, como a mastite (infecção na região mamária). Por isso, é fundamental que o tutor procure ajuda de um profissional assim que identificar qualquer indício da doença.
Reprodução/Foto-RN176 O cuidado dos tutores é importante durante o tratamento da doença Foto: Prostock-studio | Shutterstock / Portal EdiCase
Tratamento para o problema
De acordo com Andréia Massuia, o tratamento para a gravidez psicológica deve impedir a estimulação das glândulas mamárias. Para isso, é necessário o uso do colar elizabetano ou de roupas cirúrgicas, bem como é necessária a administração de medicamentos que inibem a produção de prolactina. “O tratamento dura, em média, uma semana, e o tutor deve deixar a fêmea à vontade com suas crias imaginárias, a fim de evitar que ela fique mais ansiosa e agressiva”, complementa a veterinária.
Prevenção da gravidez psicológica
A única forma de prevenir esse tipo de problema, conforme a veterinária Andréia Massuia, é por meio da castração. No entanto, a profissional ressalta que mesmo as cadelas castradas podem desenvolver a doença, mas as chances são menores.
FONTE: PORTAL EDICASE