ROTANEWS176 29/11/2023 13:40
O rosto de uma múmia egípcia antiga com um cérebro anormalmente grande foi revelado pela primeira vez em 2.300 anos.
Reprodução/Foto-RN176 O rosto da múmia egípcia antiga com cérebro anormalmente grande.
A múmia era de um jovem de uma elite egípcia e tinha apenas 14 anos quando infelizmente morreu.
Minirdis era descendente de uma família sagrada e, antes de sua morte, herdaria o trabalho de seu pai, Inaros – um sacerdote do deus egípcio da fertilidade, Min.
Mas ele morreu por volta dos 14 anos e seus restos mumificados foram enterrados no cemitério de Akhmim, no Alto Egito, onde foram encontrados em 1925.
Agora, cientistas que tentam reconstruir seu rosto diagnosticaram no adolescente uma condição médica rara.
Cícero Moraes, principal autor do próximo estudo, diz que Minirdis tinha megalencefalia – um distúrbio caracterizado por um cérebro anormalmente grande.
Ele disse:
“Algo me incomodou na estrutura e, ao estudar os valores do volume do crânio, ficamos impressionados com seu tamanho.
Percebi que o caixão parece ser de uma pessoa mais velha que a múmia, mas mesmo assim a cabeça ocupa quase toda a extensão dele.
Portanto, a máscara mortuária foi girada, caso contrário não teria sido possível fechar o caixão.”
Ele continuou:
“Um crânio pode ser considerado megalencefálico se a circunferência da cabeça estiver acima de 2,5 desvios padrão para a idade e sexo do indivíduo.
Neste caso, o perímetro cefálico e o volume cerebral estão três desvios padrão acima.”
A imagem de Minirdis foi reconstruída usando um modelo digitalizado de seu crânio, ao qual foram adicionados tecidos moles, com o processo guiado por dados de pessoas vivas – incluindo a faixa etária relevante.
Além disso, a estrutura do crânio e da pele de um doador foi virtualmente recriada e depois deformada até corresponder às dimensões de Minirdis, revelando sua verdadeira face.
Sr. Cicero Moraes, um especialista gráfico brasileiro, disse:
“É um rosto jovem e inocente.
Os olhos de milhares de anos atrás observam as pessoas do presente que procuram respostas sobre o seu passado.”
Os nomes da múmia e de seu pai são conhecidos devido a uma inscrição no caixão.
Cícero disse que o adolescente teria levado uma vida dourada.
Ele disse:
“É claro que a sua vida foi potencialmente cheia de abundância material e espiritual, uma vez que o seu pai fazia parte da elite religiosa.”
Apesar de seu diagnóstico, no entanto, a causa de sua morte permanece misteriosa.
Reprodução/Foto-RN176 Cabeça da antiga princesa egípcia
A megalencefalia pode ser benigna, mas também pode causar atrasos no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e até paralisia.
Hoje, os restos mortais de Minirdis estão na coleção do Field Museum de Chicago.
Moraes e seus coautores, Francesco Maria Galassi e Michael Habicht, aguardam formalização acadêmica antes de publicarem seu estudo.
Conforme detalhado em “The Golden Age, Psychopathy and the Sixth Extinction” (“A Idade de Ouro, Psicopatia e a Sexta Extinção”, o seguinte é a cabeça de uma antiga princesa egípcia:
É preciso então considerar coisas como deformação craniana e circuncisão. Fica claro quando você lê estudos sobre esse tipo de coisa que muitos dos casos citados na literatura (Nefertiti e seus filhos, por exemplo) não eram deformações artificiais, mas naturais, e talvez essa bizarra cabeça dolicocefálica com a extremidade voltada para cima. A extensão para trás era a ‘Marca de Caim’ bíblica – o assassino.
Apenas nos últimos meses foi revelado que o faraó Tutancâmon tinha um “crânio mais longo que o normal e um cérebro excessivamente grande”.
FONTE: OVNIHOJE