Passos do humanismo jovem

ROTANEWS176 15/12/2023 08:40                                                                                                                                NOTÍCIA DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS

Com senso de propósito, integrantes do Distrito Moema celebram a vitória de conectar cem jovens na órbita da paz.

 

Reprodução/Foto-RN176 Concessão de Gohonzon no Distrito Moema para jovens que decidiram oficialmente fazer parte da família Soka – Foto: Colaboração local

Moema é um dos bairros preferidos dos turistas que visitam São Paulo. Além da proximidade do Aeroporto de Congonhas, abriga diversas opções de entretenimento e de lazer, como o Parque do Ibirapuera, um dos lugares mais icônicos da cidade. É um local de tradição e lá encontramos o Distrito Moema, organização de base da BSGI, com suas três comunidades, uma de nome idêntico e outras duas são Campo Belo e Vila Nova Conceição.

Nesta edição, trazemos os bastidores do movimento jovem que vem se expandindo com alegria na região. O Distrito Moema é um dos que conseguiram alcançar o coração de cem jovens, e que agora avançam estimulados a não deixar ninguém fora desse humanismo sem igual. Conversamos com as lideranças locais, que revelam os passos dessa jornada. Acompanhe!
Passo 1

Sempre que se pensa em movimento jovem, há o questionamento de “por onde começar”. A frase que está em nosso coração a todo momento é “Qual é a organização dos nossos sonhos?”. Então, não é reclamar da atual realidade, é pensar, orar e sair para a ação, criando o ambiente para essa conquista.

Passo 2

Não é algo que acontece para hoje. Desde a pandemia, por aqui, e acreditamos que em várias localidades também, já estávamos em contato com as pessoas, pois os encontros on-line promovidos pela organização foram vitais para superar o medo e a angústia gerados. Com apoio da RM, não nos desconectamos, avançamos em união, estudando, dialogando e criando laços de amizade. Reconectamos com cada vida, não deixamos isso para ninguém.

Passo 3

Fazíamos tudo com muito amor, procurando acolher e entender a realidade de cada membro e simpatizante, consequentemente, havia uma presença constante nas reuniões virtuais. Alguns dos elogios que escutamos na época eram porque se identificavam com os temas abordados, recebendo incentivos de diferentes pessoas, e o espaço para diálogo humanístico sem julgamentos.

Criamos, então, uma rede de apoio fundamentada na Lei Mística, tendo como base os escritos de Nichiren Daishonin (Gosho) destacados no livro Pode haver uma História mais Maravilhosa que a Sua? E, também, na Nova Revolução Humana, de autoria de Ikeda sensei.

Reprodução/Foto-RN176 Encontro virtual da DFJ – Foto: Colaboração local

Passo 4

Quando foi anunciado o movimento dos cem jovens, sabíamos que haveria um caminho pela frente, mas ainda assim tudo fluiu de forma orgânica e saudável, pois o desejo de conectar vidas em prol da paz, e não apenas números, falava mais alto em nosso coração. Daí, nós nos sentamos, pegamos um papel e fomos anotando todos aqueles que haviam passado pelos encontros on-line ou pelas reuniões híbridas, lembrando cada rosto como aquele que não poderia ficar de fora dessa grandiosa rede de solidariedade jovem. E foi incrível… os nomes foram surgindo, passamos depois para uma planilha, que só foi crescendo, com apoio dos queridos membros da Divisão Sênior e da Divisão Feminina.

Passo 5

Aproximar coração a coração, com as visitas, entendendo a realidade, os desafios e os sonhos de cada jovem. Quando falávamos que o Brasil estava engajado nesse movimento de conectar jovens pela paz, todos se sentiam felizes em fazer parte. Então, lendo os incentivos que Ikeda sensei direciona aos jovens, e são muitos e inspiradores, fomos consolidando o objetivo de envolver a todos. Incentivamos a escrever objetivos e, junto com a prática diária, conquistá-los. E muito mais daimoku. Várias foram as comprovações contadas no encerramento de 2020 e 2021 no festival de relatos promovido pela RM. Eles só aumentam.

Reprodução/Foto-RN176 Reunião de palestra da Juventude Soka da RM Santo Amaro Foto: Colaboração local

Passo 6

Com as vitórias individuais, os simpatizantes foram se tornando membros. Jovens inspirados por jovens. Como isso é valoroso, concreto e contagiante. É um esforço nada solitário, e sim solidário, pois o apoio para direcionar esses novos membros chegou e ficou. E tem se expandido mais e mais em 2023. Nas reuniões de palestra, os jovens têm se envolvido nas programações, e unidos às demais divisões são força que resulta em comparecimentos que chegam a cinquenta participantes.

Dessa maneira, com criatividade e brilho nos olhos, os jovens integrantes do Distrito Moema celebram essa inspiradora vitória, que começou com um simples papel em branco. Eles estabelecem renovado juramento, agora com o Mestre não mais fisicamente entre nós, de contribuir para uma sociedade de plena harmonia. “Com sincera conexão com cada um que conseguimos consolidar as amizades e despertar o sentimento da prática em sua vida. Ikeda sensei, vamos avançar ainda mais”, determinam Lygia Diniz Oliveira e Bruna Miwa Munifisa, respectivamente responsável e vice-responsável pela Divisão Feminina de Jovens (DFJ) da RM Santo Amaro, CNSP. Com o apoio direto ao Distrito Moema, do qual integram, elas mergulharam na atuação na base. Unindo os demais distritos da RM, seguem a passos firmes, rumo ao objetivo da Juventude Soka do Brasil, de reunir cem mil jovens até maio de 2024, um extrato do poder real da filosofia humanística em prol da humanidade.

No encerramento da matéria, um trecho de incentivo de Ikeda sensei, para o coração de todos:

Gostaria de ver cada um de vocês realizar suas próprias descobertas. Gostaria de vê-los realizando conquistas duradouras. Elas não precisam estar nas manchetes de jornais. Podem ser realizações comuns. O que importa é que saibam o que realizaram. Espero que deixem algo do qual possam se declarar com orgulho a todo mundo: “Está é a minha descoberta!” ou “Foi assim que vivi!”.1

No topo: Concessão de Gohonzon no Distrito Moema para jovens que decidiram oficialmente fazer parte da família Soka.

Nota:

  1. Brasil Seikyo, ed. 1.523, 11 set. 1999, p. A3.

Fotos: Colaboração local

FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO