“O que consegue mover um coração é outro coração”

ROTANEWS176 26/10/2024 12:30                                                                                                                                  SÉRIE DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS                                                                                                                    Por Liga Monarca BSGI

Reprodução/Foto-RN176 Logo da  marca Monarca da BSGI

Desde que foi apresentada a Liga Monarca, as organizações de base já estão a todo vapor realizando visitas e promovendo diálogos, com um único objetivo: ser a organização campeã.

Para tanto, o que realmente importa são a oração e a ação para pôr em prática esse sentimento puro e genuíno. Ikeda sensei, no livro Sabedoria para Criar a Felicidade e a Paz, explica que uma pessoa otimis­ta é capaz de transformar qualquer perspectiva. “Vamos conduzir uma existência repleta de entusiasmo e satisfação. Temos o Gohonzon. Temos a Lei Mística.”1

Juntos, superando nossas questões, aproveitemos a Liga Monarca para impulsionar nossa vida e a organização, assim como o título desta matéria, em que Ikeda sensei incentiva: “O que move as pessoas não é a força da função, da posição ou da aparência. O que movimenta as pessoas são: sinceridade, grande convicção e confiabilidade. O que consegue mover um coração é outro coração”.2 Afinal, o importante é vencer agora.

Notas:

  1. IKEDA, Daisaku. Desenvolver uma Condição Vital de Felicidade. Sabedoria para Criar a Felicidade e a Paz. v. 1. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2022.
  2. Brasil Seikyo, ed. 2.146, 8 set. 2012, p. A2.

Tornei-me membro da BSGI

William Keiji Inomata Serrão dos Santos, membro da Juventude Soka, RM Curitiba Leste, CRE Paraná

Nunca fui uma pessoa ligada fortemente a alguma religião; minha mãe é católica, e meu pai, evangélico. Porém, no começo do ano [2024], conheci a Daphne, minha namorada. Minha primeira experiência com o Budismo Nichiren foi em uma reunião na qual participei junto com a Daphne. Não sei colocar exatamen­te em palavras o que eu senti, mas posso dizer que foi uma sensação boa em um ambiente que também me transmitia o mesmo sentimento. Levou cerca de três reuniões para eu tomar uma decisão. Antes de me tornar budista, estava passando por momentos difíceis e nebulosos. Meu antigo trabalho sugava minha energia e estava esgotado mentalmente, a ponto de chorar e de me deixar levar pelo desânimo. Foi nesse período conturbado que comecei a recitar daimoku, o qual me ajudou a amenizar esse sentimento e a tomar a iniciativa de sair daquele ambiente no qual trabalhava. Quando contei para minha família sobre ter me tornado budista, a primeira reação dos meus familiares foi de surpresa e, depois, a de curiosidade. Durante a consagração do Gohonzon, minha mãe acabou compreendendo mais. Atualmente, sinto que muitas coisas, as quais eu sempre achava distantes e difíceis de acontecer, não me parecem mais distantes. Devo tudo isso à minha namorada Daphne por me convidar a ir em uma reunião sem mesmo ter a certeza de que um dia me tornaria budista. Agradeço a ela por me incentivar a fazer daimoku para eu me acalmar e me manter sereno nos momentos difíceis.

Reprodução/Foto-RN176 Atividade de concessão do Gohonzon e conversão em Curitiba, PR

Concretizei meu shakubuku

Daphne Caroline Pedroso da Silva, responsável pela Comunidade Afonso Pena, RM Curitiba Leste, CRE Paraná

Nasci em uma família budista e sempre estive no ambiente da Gakkai. Participando das atividades, constantemente ouvia sobre a importância do shakubuku. Como nunca havia concretizado um shakubuku, não entendia esse sentimento. Nesse contexto, coloquei nos meus objetivos deste ano concretizar um shakubuku. Não sabia como faria ou quem seria. Embora tivesse muitas dúvi­das, continuei com esse objetivo até o fim. Os meses foram se passando e, então, conheci meu namorado, William. Certa vez, comecei a perceber que ele estava enfrentando desânimos constantes, e pensei em incentivá-lo a fazer daimoku. Entretanto, hesitava bastante, pois tinha vergonha por ser algo totalmente diferente. Mas, com o incentivo da minha mãe, criei coragem e comecei a falar sobre o daimoku e a convidá-lo a participar das atividades. Nesse cenário, realizamos a Academia Índigo pela localidade e foi lá que ele se converteu. Naquele dia, fiquei emocionada ao vê-lo se convertendo e compreendi o valoroso sentimento de toda essa luta. Por que me emocionei? Porque sabia que agora ele seria imensamente feliz.

No topo: William e Daphne. Foto: Arquivo pessoal

Reprodução/Foto-RN176 Encontro de líderes da CGERJ realizada no Centro Cultural do Rio de Janeiro (20 de out. 2024)

Rio “Number One”

Ikeda sensei desembarcou no Rio de Janeiro em 10 de março de 1966, acompanhado de sua esposa, Kaneko, para a sua segunda visita ao Brasil. No Rio, havia, nessa ocasião, 166 famílias que compunham três comunidades e dez blocos. Para os líderes da época, sensei direcionou a missão de difundir os ideais Soka na sociedade.

Já na quarta visita ao país, Ikeda sensei desembarcou no dia 9 de fevereiro de 1993, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, onde foi recebido por diversas personalidades, entre elas o então presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) Austregésilo de Athayde. Em um encontro com os membros no Centro Cultural do Rio de Janeiro, o Mestre menciona “Rio, Number One”.1

Além de manter inesquecíveis encontros com os membros, o presidente Ikeda foi acolhido como sócio corresponden­te da ABL e homenageado com o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Mantendo no coração os direcionamentos de Ikeda sensei — “Josho Rio”, “Rio de Contínuas Vitórias”, “Number One”, “Kansai do Brasil”, “Se o Rio de Janeiro vencer, toda a BSGI vencerá”2 —, veja a decisão dos líderes do Rio de Janeiro para a Liga Monarca.

Decisão | Coordenadoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro (CGERJ)

Disposição infalível na realização de “Cinquenta anos em cinco” — expansão da Juventude Soka da CGERJ visando 2030

Em mensagem enviada no dia 6 de outubro de 1996, Ikeda sensei afirmou:

No passado, ao lançar-se ao desafio de construir a gigantesca obra da nova Capital, a tão sonhada Brasília, façanha esta cumprida pelo presidente Juscelino Kubitschek, qual foi o tema que ele próprio empunhou? Não foi senão “Cinquenta anos em cinco!”. A sua grande disposição de infalível realização para o bem do futuro do Brasil foi a de concluir o trabalho de cinquenta anos em apenas cinco. Não há nada mais forte do que a determinação que o homem finca profundamente em seu coração. […] Durante os próximos cinco anos, percorram e dialoguem ativamente por todos os recantos do Brasil e construam por mim o grande palco do kosen-rufu que seja o primeiro do mundo no século 21.3

Com base nessas palavras douradas do nosso mestre, a BSGI iniciará, a partir de 2025, um grandioso plano de expansão de shakubuku, de assinaturas dos periódicos, de participações no Kofu e nas reuniões de palestra, rumo a 2030, motivada pelo tema de “50 anos em 5”.

É nossa decisão que a CGERJ possa estar na vanguarda desse grande movimento de expansão, num ritmo do avanço corajoso e ininterrupto. Em particular, temos um objetivo de que, em 2030, 10% dos domicílios do Rio de Janeiro tenham ao menos um praticante do budismo.

Com a renovada e pujante Juventude Soka, vamos convocar a nova legião de “valores humanos emergidos da terra” de cada distrito, desenvolvendo os novatos em pessoas ainda mais capacitadas que nós.

Consta nos escritos que “Um é mãe de dez mil”,4 assim a vitória de 2030 se inicia ainda em 2024, com a conquista no movimento da Liga Monarca de cada distrito, onde uma nova era será construída a partir do primeiro passo de uma única pessoa. Conforme Ikeda sensei nos ensina, “Tudo começa quando uma pessoa se levanta, dialoga com outra, a incentiva e acende a chama de esperança em seu coração”.5

É nossa firme convicção e determinação de que comprovaremos as palavras de Ikeda sensei enviadas em mensagem de 9 de fevereiro de 2003: “Seja como for, se o Rio de Janeiro for vitorioso, o Brasil será vitorioso. Se o Brasil for vitorioso, o caminho para a vitória do mundo se abrirá”.6

Em perfeita harmonia com toda a BSGI, daremos continuidade a mais unida, alegre e grandiosa marcha da esperança e da vitória do mundo!

Sensei, conte com o Rio de Janeiro!

Notas:

  1. Assista ao vídeo dos trinta anos da quarta visita do presidente Ikeda ao Brasil — parte 1, no link: https://www.brasilseikyo.com.br/videos/programas/2/episodio/30-anos-da-quarta-visita-do-presidente-ikeda-parte-1/69
  2. Cf. Brasil Seikyo, ed. 2.350, 3 dez. 2016, p. A4 e A5. Acesse a edição clicando aqui.
  3. Brasil Seikyo, ed. 1.386, 12 out. 1996, p. 8. Acesse a edição clicando aqui.
  4. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. I, p. 135, 2020. Saiba mais sobre a obra clicando aqui.
  5. Brasil Seikyo, ed. 2.262, 7 fev. 2015, p. B2. Acesse a edição clicando aqui.
  6. Cf.Brasil Seikyo, ed. 2.104, 22 out. 2011, p. A10. Acesse a edição clicando aqui.

Veja também

Cartaz da Liga Monarca publicada no BS. Acesse clicando aqui.

Saiba mais

Sobre a Liga Monarca: Acesse clicando aqui

FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO