ROTANEWS176 E VEJA 08/04/2017 14:46
ÁSIA OCIDENTAL
Um dos ataques foi realizado pela coalizão liderada pelos Estados Unidos e matou quinze pessoas, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos
Reprodução/Foto-RN176 Civis caminham entre edifícios destruídos no distrito rebelde de Douma, na periferia de Damasco, na Síria (Sameer Al-Doumy/AFP)
Novos bombardeios atingiram a cidade síria que sofreu um ataque químico na terça-feira, 4, quando 87 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede na Inglaterra, o ataque realizado neste sábado aconteceu no lado oriental da cidade de Khan Sheikhoun e matou uma mulher. Apenas aeronaves russas e sírias sobrevoam a região controlada por rebeldes na província de Idlib.
Além disso, neste sábado pelo menos 15 civis morreram na cidade de Hunaida, perto de Raqqa, após bombardeios feitos por aviões. Entre as vítimas estavam quatro crianças. O ataque partiu de aeronaves pertencentes à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O secretário-geral da Liga Árabe apelou neste sábado por uma contenção da escalada de violência na Síria, um dia após um bombardeio inédito dos Estados Unidos atingir uma base do exército de Bashar Assad em represália por um suposto ataque químico.
“A Liga rejeita as tentativas das potências regionais e internacionais de politicagem às custas dos cadáveres dos sírios, em detrimento da soberania síria”, indicou aos jornalistas o chefe da instituição pan-árabe com sede no Cairo, Ahmed Abul Gheit, sem citar as potências às quais se referia.
“Pedimos a todas as partes que acalmem esta perigosa escalada que busca maximizar os ganhos políticos, sem (que exista) uma preocupação real pelo sofrimento do povo” sírio, acrescentou.
Os Estados Unidos bombardearam na sexta-feira uma base militar do exército sírio, em resposta ao ataque químico pelo qual responsabilizaram o regime sírio contra a cidade rebelde de Khan Sheikhun (noroeste).
(com Agence France-Presse)