Estamos presos em um ciclo permanente de desacobertamento dos OVNIs?

ROTANEWS176 19:03/2025 06:40

Por mais de um século, a promessa do desacobertamento dos OVNIs surgiu como uma miragem no horizonte da curiosidade humana.

 

Reprodução/Foto-RN176 Os “Foo Fighter’s” foram vistos no ataque da 8ª Força Aérea em Schweinfurt, entre outros ataques. Eles foram descritos como milhares de orbes prateados com cerca de 30 centímetros vindos de cima das formações B-17. Crédito: Domínio Público

Dos Foo Fighters relatados pelos pilotos da Segunda Guerra Mundial às imagens granuladas do OVNI Tic Tac disparando nas telas militares em 2017, cada era teve a certeza de que o véu do segredo estava prestes a ser levantado.

No entanto, à medida que nos aproximamos de 2027 — um ano no qual dizem que haverá um “grande evento de OVNI” — a questão persiste: estamos presos em um ciclo interminável de antecipação, onde dicas tentadoras nunca se fundem em revelação? Se nada substancial surgir em 2027, estamos condenados a repetir esse ciclo indefinidamente, perseguindo para sempre uma verdade que permanece fora de alcance?

Uma História de Promessas e Pausas

Em 2001, o Dr. Steven Greer orquestrou o Disclosure Project, reunindo centenas de denunciantes militares e da FAA que atestaram avistamentos de OVNIs e tecnologia suprimida. O evento do National Press Club fervilhava de potencial, mas nenhuma mudança sísmica se seguiu — nenhum arquivo desclassificado, nenhuma revisão de política.

Avançando para 2017, quando Lue Elizondo, um antigo membro do Pentágono, revelou o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) juntamente com imagens do OVNI Tic Tac, uma nave que desafia a aerodinâmica conhecida.

O reconhecimento da autenticidade do vídeo pelos militares gerou manchetes, mas a história desapareceu sem divulgações mais profundas. Em 2023, David Grusch subiu ao palco em audiências do Congresso, alegando programas de recuperação de acidentes e biológicos não humanos. Seu depoimento cativou o público, mas evidências concretas permaneceram ausentes, deixando-nos com mais perguntas do que respostas.

Esse padrão remonta a décadas. Em 1947, o incidente de Roswell acendeu a intriga global quando um “disco voador” foi relatado, apenas para ser rapidamente renomeado como um balão meteorológico.

O acidente de Kecksburg em 1965, na Pensilvânia, onde testemunhas descreveram um objeto metálico em forma de avelã levado pelos militares, ecoou a ambiguidade de Roswell — oficialmente, um meteoro.

O incidente de OVNI em Teerã em 1976 viu jatos iranianos perseguirem um objeto luminoso que bloqueou seus componentes eletrônicos, um caso tão convincente que foi incluído em um relatório da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA como “excelente“.

No entanto, cada marco, desde o encerramento desdenhoso do Projeto Blue Book em 1969 até as Luzes de Fênix de 1997, segue o mesmo arco: uma explosão de fascínio, um encolher de ombros oficial e um retorno ao silêncio.

Loop Infinito: Mesma história, nova embalagem

O que define esse ciclo? Primeiro, cada “avanço” parece reciclar discussões de décadas atrás. As manobras que desafiam a física do Tic Tac — aceleração repentina, nenhuma propulsão visível — refletem as alegações dos anos 1980 de Bob Lazar, que alegou ter trabalhado em naves alienígenas na Área 51.

Livros como The Day After Roswell (1997) do Cel. Philip Corso já postulavam tecnologia antigravidade e recuperações de acidentes, ideias ecoadas no depoimento de Grusch em 2023. Segundo, nenhuma descoberta real se materializa. Governos confirmam avistamentos, mas não chegam a admitir naves recuperadas ou contato alienígena.

Terceiro, o comportamento oficial desmente a preparação para uma mudança de paradigma. Se 2027 promete um grande evento, por que a NASA finge curiosidade incipiente sobre OVNIs? Por que o Congresso e o Pentágono demonstram perplexidade em vez de prontidão?

Rumores apontam para 2027 como um ponto de virada — talvez uma divulgação de prova definitiva ou uma admissão de tecnologia extraterrestre. Mas a história gera ceticismo.

O incidente da Floresta de Rendlesham em 1980, apelidado de “Roswell da Grã-Bretanha”, viu o pessoal da Força Aérea dos EUA documentar um pouso de OVNI, mas o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou isso inconsequente.

Se 2027 entregar apenas “soft disclosure” — reconhecimentos sem substância — isso cimentará a permanência do loop. E então? Nós nos resignamos ao adiamento perpétuo, onde “mais tempo” e “estudos mais aprofundados” se tornam o refrão de cada década?

Uma civilização separatista: os mestres das marionetes?

Por trás dessa estagnação, existe uma teoria provocativa: uma “civilização separatista” — uma facção clandestina que utiliza tecnologia há séculos além do alcance público.

Composto por elites militares-industriais, agentes de inteligência ou até mesmo colaboradores de fora do planeta, esse grupo pode possuir propulsão gravitacional enquanto trabalhamos com foguetes químicos, ou extrair a energia do ponto zero — uma fonte de energia ilimitada derivada de energia quântica — enquanto os combustíveis fósseis sufocam o planeta.

O “Wilson Memo” de 2002, um documento vazado alegando que o Almirante Thomas Wilson teve acesso negado a programas relacionados a OVNIs controlados por empresas aeroespaciais privadas, alimenta tal especulação. Se for verdade, essa civilização das sombras prospera em segredo, permitindo avanços lentos para manter uma ilusão de progresso sem abrir mão do domínio.

Considere a disparidade: a NASA celebra os foguetes reutilizáveis ​​da SpaceX, mas fontes internas falam sobre naves silenciosas e antigravitacionais testadas em projetos obscuros.

A IA e a computação quântica dão um salto à frente, mas apenas dentro da “caixas de areia” corporativas e militares. Se esse grupo existir, seu poder depende de manter a humanidade um passo atrás — uma evolução controlada onde avanços como energia livre ou medicina que prolonga a vida permanecem trancados.

Eles estão nos protegendo ou nos aprisionando? Uma força benevolente pode reter a tecnologia para evitar o caos — energia livre transformada em arma, verdade alienígena destruindo normas sociais. No entanto, isso pressupõe que a ignorância é mais segura do que o esclarecimento.

Se eles visavam elevar, por que não compartilhar o poder de fusão para acabar com as guerras energéticas, ou a propulsão para democratizar o espaço? Em vez disso, os monopólios de energia apertam seu controle, o transporte estagna, e a assistência médica lucra com doenças, não com curas.

Suas ações — silenciar denunciantes, ocultar vazamentos — sugerem controle, não cuidado. Um administrador verdadeiramente protetor nos prepararia para realidades cósmicas, não perpetuaria escassez artificial.

Em quem podemos confiar?

Navegar neste atoleiro exige discernimento. Oficiais do governo sobre OVNIs, acorrentados pelo protocolo, oferecem migalhas selecionadas. Iniciativas corporativas de desacobertamento, como a To The Stars Academy, misturam advocacia com motivos de lucro.

Os delatores inspiram, mas muitas vezes não têm provas tangíveis — as alegações de Grusch, embora envolventes, se apoiam em boatos. A confiança, então, pende para pesquisadores independentes: aqueles que dissecam patentes suprimidas, como os registros da Marinha de 2019 para dispositivos de “redução de massa inercial”, ou expõem anomalias como o caso de Teerã de 1976. Os censurados, não os celebrados, podem ter as chaves.

Se 2027 passar sem incidentes, a eternidade do loop se aproxima. Mas a rendição não é inevitável. Forçar o desacobertamento requer amplificar vazamentos — pense na circulação subterrânea do Wilson Memo — e proteger denunciantes que arriscam tudo.

A ciência independente, livre de guardiões institucionais, poderia replicar tecnologia suprimida; projetos de energia de código aberto já sugerem esse potencial. A inovação descentralizada — contornando os estrangulamentos corporativos e militares — pode corroer o monopólio dos separatistas.

As apostas são existenciais. Um mundo com energia livre poderia erradicar a pobreza; a propulsão avançada poderia redefinir o lugar da humanidade no cosmos. No entanto, se permanecermos passivos, 2027 ecoará 2017 — novos denunciantes, mesmas promessas, nenhuma mudança. A verdade não está apenas “lá fora”; está ao nosso alcance, se ousarmos agarrá-la.

FONTE: OVNI HOJE