Convenção da Esperança reúne amigos de 24 países em Togo

ROTANEWS176 07/06/2025 09:00

NOTÍCIA DIRETO DA REDAÇÃO DA SGI

Com conexões de vida baseadas na relação de mestre e discípulo, companheiros Soka brilham na África

Reprodução/Foto-RN176 Aspecto dos participantes da Convenção, unidos pelo juramento de promover a paz. Eis o “continente jovem” da esperança (Togo, 3 maio 2025) – Foto: Seikyo Press

A idade média da população no continente africano é de 19,7 anos. O alvorecer do kosen-rufu mundial despontará a partir do “continente jovem” da esperança. Para selar esse compromisso, ocorreu a Convenção da Esperança da África, reunindo representantes de 24 países. O encontro foi realizado no significativo 3 de maio em Lomé, capital do Togo, e publicado no Seikyo Shimbun do último dia 15 de maio.

Não há voos diretos do Japão para Togo. A comitiva liderada pelo diretor-geral da SGI, Yoshiki Tanigawa, chegou a Togo após participar da Convenção da SGI da França, em Paris (29 de abril). Durante as visitas aos dois países, surgiram episódios que ligavam a África e a França.

A vice-diretora-geral da SGI, Ida Gbodossou, foi particularmente ovacionada ao subir ao palco na Convenção da Esperança da África. Ela é uma semente do kosen-rufu de Togo. Ida teve seu primeiro filho em 1978, quando estudava na França para obter o doutorado em medicina. A partir de então, ela se esforçou para deixar seu filho na creche de manhã cedo, ir para o trabalho e depois buscá-lo à noite. Um dia, Ida foi convidada a participar de uma reunião de palestra pela diretora da creche. Ela ficou tão emocionada com a atividade que se integrou à prática da fé.

A diretora dessa creche era Josette Gomes dos Santos, originária de Benin, África Ocidental. A mãe de Fabrice Oliya, nomeado coordenador da Divisão Sênior da França no mês passado, também foi incentivada por Josette a praticar o budismo na época em que estava angustiada com a criação dos filhos. Isso foi há alguns anos antes de Ida iniciar a prática budista. Como era esperado, a mãe colocou o pequeno Fabrice na creche.

Josette era alguém que expandia os círculos do shakubuku com força em meio às pessoas dizendo: “Pare de sofrer e resolva logo seus problemas com a recitação do daimoku”. Ela sempre manteve firme a prática da fé e, pouco antes de falecer em Paris no ano passado, adquiriu a cidadania angolana, país natal do marido.

Reprodução/Foto-RN176 Jovens africanos apresentam sua vigorosa dança – Foto: Seikyo Press

A expansão dinâmica da Soka Gakkai, que o historiador britânico Arnold Toynbee (1889-1975) descreveu como “um fenômeno mundial” na década de 1970, só foi possível graças à existência desse desafio do diálogo promovido em meio às pessoas comuns do povo. Ida retornou ao Togo em 1982 e passou a se dedicar resolutamente pelo avanço do kosen-rufu em seu país.

O continente dos jovens

Na Convenção da Esperança, os integrantes da Divisão dos Jovens de Togo se destacaram nos esforços para a preparação e execução da atividade, com relatos e renovadas decisões das lideranças jovens de Togo e de outros países. Todos tinham em comum o ardente anseio de saldar, sem falta, as dívidas de gratidão com Ikeda sensei.

Visão de futuro do Mestre

Cinco meses após assumir como terceiro presidente da Soka Gakkai, em 3 de maio de 1960, o presidente Ikeda partiu em sua primeira viagem para propagar o kosen-rufu no mundo em outubro daquele ano. Ele visitou a sede das Nações Unidas em Nova York e, ao ver as animadas delegações dos países africanos, sentiu que “o século 21 seria o século da África”. Misticamente, aquele ano foi o “Ano da África”, quando dezessete países africanos, incluindo Togo, conquistaram a independência.

Reprodução/Foto-RN176 Participantes interagem alegremente, momentos antes da convenção – Foto: Seikyo Press

Sensei veio se engajando em diálogos com intelectuais de vários setores da África, e não poupou esforços para incentivar os companheiros africanos. Na Convenção da Esperança da África, um jovem bradou: “Ikeda sensei amou a terra da África mais que qualquer outro líder do mundo”. Em 26 de janeiro de 1975, por ocasião da fundação da SGI, apenas três países da África participaram. Meio século depois, a flor da Lei Mística desabrochou em quarenta países africanos.

Sensei escreveu em seu poema Togo, A Pérola da África Ocidental: “A história do kosen-rufu / sempre se inicia a partir de uma única pessoa. / Quando uma pessoa se levanta, / duas, três a seguirão sem falta / e, então, um dia, irrompe / uma onda”.

Neste momento, jovens de vários países da África estão se erguendo empunhando alto a bandeira de mestre e discípulo.
Fotos: Seikyo Press

FONTE: JORNAL SEIKYO SHIMBUN