ROTANEWS176 13/06/2025 03:40
O ex-capitão da Força Aérea dos EUA, Robert Salas, uma testemunha-chave de um dos incidentes de OVNIs mais significativos da história militar, emitiu uma resposta contundente ao artigo recente do Wall Street Journal sobre a desinformação do Pentágono.

Reprodução/Foto-RN176 Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing
Em sua réplica, Salas desmantela a mais recente tentativa do governo de explicar o incidente do míssil Malmstrom em 1967, acusando autoridades de espalhar falsidades para esconder a verdade.
O artigo do Wall Street Journal de 6 de junho citou o Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO) do Pentágono alegando que o incidente de 1967, onde dez mísseis nucleares falharam misteriosamente durante um encontro com um OVNI, foi, na verdade, causado por um teste secreto de pulso eletromagnético. Salas, que estava de serviço naquela noite, chama essa explicação de “fantasia” e apresenta várias razões pelas quais ela não pode ser verdadeira.
Durante uma apresentação de duas horas aos investigadores do AARO em fevereiro de 2023, Salas disse que eles nunca mencionaram nenhuma “explicação terrestre” para o incidente.
Quando ele perguntou se eles verificariam seu relato com a Força Aérea, eles admitiram que a USAF não estava cooperando com a investigação. Essa falta de verificação básica levanta sérias questões sobre as alegações do AARO.
A descrição do Journal de um enorme gerador de pulso eletromagnético (PEM) de 18 metros próximo ao local do míssil contradiz diretamente a experiência do pessoal alocado ali. Salas observa que tal dispositivo teria sido impossível de esconder das equipes de segurança, mas ninguém relatou tê-lo visto. Mais importante ainda, as equipes de mísseis nunca foram informadas sobre os testes de PEM – um descuido impensável durante a Guerra Fria, quando a prontidão nuclear era primordial.
Documentos desclassificados minam ainda mais a história do Pentágono. Um telex secreto de 1967 do Comando Aéreo Estratégico classificou as falhas dos mísseis como “motivo de grande preocupação” e exigiu uma investigação.
A equipe investigativa da Boeing, liderada por Robert Kaminski, concluiu posteriormente que não havia “nenhuma explicação técnica” para os desligamentos. Notavelmente, o relatório nunca mencionou os testes de PEM como uma possível causa.
Várias testemunhas oculares relataram ter visto um objeto brilhante pairando sobre os silos de mísseis naquela noite. O pessoal de segurança teria ficado aterrorizado com o que viu – uma reação que não faria sentido se fosse apenas um teste autorizado. Registros da base da época confirmam que inúmeros avistamentos de OVNIs foram relatados ao redor de Malmstrom naquela noite.
Do ponto de vista científico, a explicação do PEM não passa por um exame minucioso. Testes nucleares históricos, como o Starfish Prime, em 1962, demonstraram que pulsos eletromagnéticos causam danos permanentes a componentes eletrônicos, mas os mísseis de Malmstrom voltaram a operar normalmente logo após o incidente. O Departamento de Energia confirmou que não houve testes nucleares nas datas em questão.
A refutação de Salas apresenta um caso claro: a explicação mais recente do Pentágono não resiste a um exame mais aprofundado. Seu relato, apoiado por documentação e múltiplas testemunhas, sugere que as autoridades ainda estão tentando ocultar o que realmente aconteceu naquela noite de 1967.
FONTE: OVNI HOJE