GLOBOESPORTE E ROTANEWS176 04/02/2013 12h14
Peixe realizou excursão em solo africano em 1969. País vivia momento de guerra civil entre nigerianos e separatistas do Leste Africano
Reprodução/Foto-RN176 Liderado por Pelé, Santos parou guerra civil na Nigéria (Foto: Reprodução/Site oficial Santos Futebol Clube)
Um dos fatos marcantes da história do Santos completa 44 anos nesta segunda-feira. Liderado por Pelé, o Peixe parou a guerra de Biafra, na Nigéria, que já durava dois anos na época. A chegada do Alvinegro Praiano trouxe um breve momento de paz para o povo da cidade de Benin.
Na ocasião, o Santos venceu a Seleção do Meio Oeste por 2 a 1, com gols de Edu e Toninho Guerreiro. A equipe que foi a campo era formada por Gilmar (Laércio); Turcão, Ramos Delgado, Joel Camargo e Rildo (Oberdan); Lima e Negreiros (Marçal); Manoel Maria, Toninho (Douglas), Pelé (Amauri) e Edu (Abel). O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.
A chegada do Peixe foi tão importante que o governador da região, o tenente coronel Samuel Ogbemudia, decretou feriado na parte da tarde. Ele ainda autorizou que a ponte sobre o rio que ligava Benin à cidade de Sapele tivesse a passagem liberada para que todos, indistintamente, pudessem assistir ao jogo.
Segundo o site oficial do clube, o ex-goleiro Gilmar afirmou que esse foi o jogo da famosa “guerra suspensa” para ver o Santos jogar, e não tão logo o time subiu a bordo do avião de volta ao Congo, as hostilidades reiniciaram na região.
Durante a excursão ao continente africano, o Peixe jogou nove partidas, vencendo cinco, empatando três e perdendo uma. A equipe marcou 19 gols. Os artilheiros foram: Pelé, com oito gols e Toninho Guerreiro, com cinco.