ROTANEWS176 15/04/2015 20h45 Por JC
Reprodução/Foto-RN176 A menininha Rachel Clemens Coelho se recusa a cumprimentar o presidente Figueiredo, na verdade quando ela fica de frente para o presidente, o general João Baptista Figueiredo diz: “você vai almoça com o meu pai hoje” Em seguida vira-se e fica de lado com os bracinhos cruzados sem dar a mão para o presidente . Aí todos mundo dizia dar a mão pra ele.Depois de vê a cena ela concluiu:- Eu detesto que mim mande fazer as coisas; afirmando que: “Eu não queria dar a mão pra ele, queria dar um recado pra ele”
Em 1979, a menininha Rachel se recusou a cumprimentar o então presidente João Baptista Figueiredo o homem mais poderoso do Brasil na época do ano de 1979, sendo o ultimo presidente do regime militar no Brasil. Morreu no sábado (11), em Belo Horizonte. De acordo com o hospital Felício Rocho, Rachel, que tinha 40 anos, foi atendida por médicos do pronto-atendimento, com quadro de parada cardiorrespiratória, ela que virou símbolo da luta contra a ditadura militar (1964-1985) quando tinha apenas cinco anos de idade.
Em setembro de 1979, no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro, a garota se recusou a cumprimentar o então presidente João Baptista Figueiredo (1979-1985), que visitava a capital mineira para lançamento do carro a álcool no Brasil
O general-presidente tomou cafezinho no centro da cidade, fez um discurso, seguiu para o Palácio da Liberdade, do governo mineiro para almoçar com o governador Francelino Pereira (Arena) e autoridades do governo mineiro, tudo caminhando de acordo com o planejado. Mas, para surpresa de Figueiredo, ao dirigir seu cumprimento para a menina, ela o rejeitou e permaneceu de braços cruzados. O pai de Rachel era funcionário do DER (Departamento de Estradas e Rodagens) de Minas Gerais, tinha sido convidado para o almoço e levado a filha ao evento, existência dela mesmo para ir junto com seu pai neste tão esperado almoço, com o presidente Figueiredo.
Reprodução/Foto-RN176 Da direita para esquerda, a esposa do fotógrafo Sílvia Nicolaevsky, o presidente Juscelino Kubitschek e o fotojornalista Guinaldo Nicolaevsky
A imagem do fotógrafo Guinaldo Nicolaevsky (1939-2008), militante de oposição ao regime militar, foi publicada por diversos jornais e revistas no Brasil e no exterior. A fotografia em que a Rachel aparece é de Guinaldo Nicolaevsky, mas ele morreu em 2008 sem conhecê-la. A imagem se tornou símbolo da luta contra a ditadura. Sendo a foto mais famosa do fotografo Nicolaevsky, Segundo a viúva Silvia Nicolaevsky – “ Ele ficou um pouco frustrado por ter não conhecido a garota, saber quem era ela e como ela estava”, também seus amigos tentaram encontra a menina fizeram uma campanha em blogs e na internet , meses antes de seu falecimento, “A minha ideia era fazer uma homenagem ao Guinaldo pela carreira brilhante que ele teve.” Disse seu amigo também fotografo Ricardo Medeiros disse em uma entrevista
Rachel Coelho morreu de parada cardíaca. Ela cresceu em Belo Horizonte, formou-se em comércio exterior, fez pós-graduação no Instituto Tecnológico da Aeronáutica e atuou profissionalmente em diversos países. Deixou uma filha, Clara.
Reprodução/Foto-RN176 Rachel Coelho vê com orgulho a sua fotografia nos jornais da época de grande circulação quando tinha 5 anos que se recusa há cumprimentar o homem mais poderosa do Brasil da época, em Setembro de 1979 então o presidente, o general João Baptista Figueiredo, o ultimo presidente do regime militar no Brasil, quando ele foi fazer uma visita no Palácio da Liberdade em Belo Horizonte sede do governo de Minas Gerais, onde foi tirada a foto que percorreu o mundo inteiro
Em 2011, ao se lembrar do episódio, Rachel disse que, com apenas cinco anos, não tinha noção do que representava seu gesto.
“Sou de uma época em que a criança era só criança e se preocupava mais em brincar e se divertir”, afirmou.