ROTANEWS176 E AIRWAY 14/01/2016 17h25
Aviação comercial
Fabricante brasileira entregou 221 aeronaves comerciais e executivas em 2015
Por THIAGO VINHOLES
Reprodução/Foto-RN176 Os Phenom 100 e 300 são os jatos executivos “light” mais avançados do mundo (Embraer)
Apesar da crise econômica no Brasil, a Embraer registrou em 2015 seu melhor resultado em cinco anos. A fabricante entregou 221 aeronaves no ano passado, sendo 101 jatos comerciais e 120 modelos executivos. O aparelho mais comercializado foi o E175, que somou 82 entregas.
Esse resultado final não seria possível graças a boa performance no último trimestre de 2015, quando a fabricante entregou 33 jatos comerciais e outros 45 modelos executivos, superando em uma unidade a meta estipulada.
Os destaques do último trimestre de 2015 foram a assinatura de um pedido firme para 19 jatos E175 efetuado pela companhia aérea SkyWest, que serão operados por meio de um acordo de compra de capacidade (CPA – Capacity Purchase Agreement, em inglês) com a Delta Airlines. Houve também a confirmação de duas opções por E175 adicionais para a KLM, do contrato com 17 pedidos firmes e 17 opções anunciado em março do ano passado.
Na aviação executiva, os destaques dos último três meses de 2015 foram o início das entregas do novo jato Legacy 450 e ocontrato com a Emirates Flight Training Academy para cinco jatos Phenom 100E, com opção para mais cinco aeronaves do mesmo modelo. Ainda nesse período, a Embraer ainda entregou o primeiro Phenom 100E a umcliente na China.
Reprodução/Foto-RN176 A Embraer já tem mais 260 E-Jets E2 vendidos antes mesmo do lançamento (Embraer)
E a Embraer também recebeu uma série de encomendas por novas aeronaves. Segundo comunicado, a empresa tem 513 pedidos firmes por aeronaves a entregar, entre modelos da linha atual E-Jet e a nova geração E-Jet 2, que tem estreia prevista para 2018. Os pedidos realizados em 2015 são avaliados em US$ 22,5 bilhões.
O melhor resultado da Embraer foi registrado em 2010, quando 246 aeronaves foram entregues. Os números divulgados pela empresa incluem apenas aviões comerciais e executivos. Modelos de uso militar, como o Super Tucano, não entram nesse balanço.