ROTANEWS176 E IG 18/10/2017 12:47
Chamada pelos pais da criança para “discipliná-la”, a mulher ainda usou um cano de ferro e uma régua para bater em Dericka Lindsay, que não resistiu
Reprodução/Foto-RN176 Por se sentar em cima da criança para “castigá-la”, a mulher, que pesa cerca de 150 quilos, acabou matando a prima- Reprodução/Departamento de Polícia de Escambia
A americana Veronica Posey, de 64 anos, está sendo acusada de assassinato e crueldade infantil por matar sua prima Dericka Lindsay, de apenas nove anos. A mulher, que é obesa, se sentou sobre a criança para “discipliná-la”, já que a menina estava “fora de controle”. O caso aconteceu na cidade de Pensacola, no estado da Flórida.
De acordo com o canal NTD , os pais da menina, James Smith e Grace Smith, foram os responsáveis por chamar Posey, prima da criança, para “castigá-la”, no último sábado (14). Assim que a mulher chegou ao local, usou um cano de ferro e uma régua para bater em Dericka, que tentou se esconder embaixo de uma poltrona.
Entretanto, segundo depoimento de James, a mulher – que pesa cerca de 150 quilos – se sentou sobre a menina por aproximadamente 10 minutos. A situação só chamou a atenção dos adultos porque Dericka começou a se queixar de falta de ar. Porém, Posey só se levantou quando todos perceberam que a criança estava desacordada.
Foi quando a polícia foi chamada e os responsáveis tentaram realizar uma massagem cardíaca. Mesmo com o posterior atendimento médico, ela não resistiu. Tanto Posey quanto seus pais foram presos e liberados após o pagamento das fianças estabelecidas, por mais que ainda enfrentem as acusações de negligência ecrueldade infantil .
O julgamento dos três está marcado para o dia três de novembro, daqui a duas semanas.
Caso de homofobia contra crianças
Em outro caso chocante envolvendo tortura infantil, o americano Isauro Aguirre, de 32 anos, foi acusado de conspirar com sua namorada para torturar e matar o filho dela, de apenas oito anos de idade. De acordo com o procurador responsável pelo caso, os crimes aconteceram porque Aguirre acreditava que o menino fosse gay .
O assassinato aconteceu em meados de 2013, entretanto, o julgamento do caso começou apenas na última segunda-feira (16), na corte de Los Angeles, na Califórnia. O americano é acusado de atacar Gabriel Fernandez com spray de pimenta, obrigá-lo a ingerir as próprias fezes e depois vomitá-las, queimar a pele do garoto com bitucas de cigarro, agredi-lo com um taco e matá-lo com a “permissão” da mãe do menino. Tudo baseado na crença de que o garoto era gay .
Pearl Fernandez, mãe do garoto, também enfrenta acusações no caso de homicídio, mas será julgada em outra sessão. Além disso, quatro assistentes sociais são investigados por causa da morte de Gabriel. Assim como no caso da mulher que matou a prima de nove anos, os envolvidos são denunciados por tortura infantil.