ROTANEWS176 E POR BRASIL SEIKYO 10/02/17 17:00
ENCONTRO COM O MESTRE
Reprodução/Foto-RN176 Dr. Daisaku Ikeda, ele é um filósofo, escritor, fotógrafo, poeta e líder budista e atualmente é o Mestre e Terceiro Presidente da Soka Gakkai Internacional – SGI – Editora Brasil Seikyo – BSGI
Líderes que guiam os outros à felicidade
Série publicada na revista Daibyakurenge de janeiro de 2017
O presidente Ikeda se dedica de todo o coração para proteger os associados da SGI, que são intrinsecamente budas, sem exceção. Ele os defende dos ataques dos “três poderosos inimigos” do budismo – leigos arrogantes, sacerdotes arrogantes e falsos sábios arrogantes – sobre os quais Nichiren Daishonin ( o Buda dos Últimos Dias da Lei) advertiu. Referindo-se a seu espírito e compromisso nesse sentido, certa vez Ikeda sensei expressou: “Não há pessoas mais nobres. Belas e queridas para mim, do que os membros da Soka Gakkai, com quem venho compartilhando adversidades e alegrias. Lutarei sempre por elas porque é o correto a fazer”. Em outra ocasião, escreveu: “A Soka Gakkai é uma organização de supremo humanismo. Como vivemos nos Últimos Dias da Lei, uma época na qual os bons são perseguidos e atacados, devemos ajudar cada membro a se tornar forte e autoconfiante; e não só isso – devemos ajudar a empoderar as pessoas em todos os lugares! Essa é a única forma para assegurar a felicidade perene de toda a humanidade”. Além disso, num discurso proferido em 2 de janeiro de 2001, ele afirmou:
O que desejo? O que deseja cada líder da Soka Gakkai? Que todos os nossos associados possam ter uma vida saudável, prazerosa e feliz. Ora de todo coração para que cada pessoa, sem exceção, conquiste uma vida agradável e realizada. Esse é o propósito das atividades da organização e do kosen-rufu (Paz mundial). Habilitar todos a desfrutar uma existência assim é o objetivo da Soka Gakkai
Por meio de uma extraordinária liderança e compromisso do presidente Ikeda de auxiliar cada pessoa a ser feliz, a Soka Gakkai venceu todas as investidas dos “três obstáculos e quatro maldades” para ensejar o alvorecer do kosen-rufu mundial.
Este capitulo destaca a filosofia de liderança do presidente Ikeda, que compõe uma diretriz eterna para todos os líderes da Soka Gakkai.
Ter um grande coração
DISCURSO DO PRESIDENTE IKEDA
Proferido no gongyokai, em Santa Mônica, California, 18 de setembro de 1993
Aqueles que possuem um grande coração são felizes. Nossa prática budista possibilita que nos tornemos pessoas assim. Espero que sejam generosos e de mente aberta.
O vasto oceano possui amplitude ilimitada, ao passo que a capacidade de um pequeno lago é muito limitada.
O Budismo Nichiren (o Buda dos Últimos Dias da Lei), é tão vasto quanto o próprio universo. Como praticante deste budismo, tenhamos uma vida maravilhosa e ampla, prezando as pessoas à nosso volta – familiares, amigos e companheiros da organização – abraçando-as com nosso enorme coração e desfrutando a existência juntos.
Naturalmente, devemos lutar firme e incessantemente contra atos desumanos e a injustiça, porém espero que vocês sejam sempre generosos com seus amigos e com os membros, e que sempre haja espaço em seu coração para pensar na felicidade dos outros.
Desejo fazer tudo o que puderem para apoiar e encorajar os que estão enfrentando uma doença ou dificuldades financeiras; pensar nos demais, orar por eles e empreender ações para ajuda-los – esse é o espírito dos praticantes do Budismo de Nichiren Daishonin (o Buda dos Últimos Dias da Lei). Esforçar-nos para levar felicidade e alegria aos outros, embora talvez nós próprios possamos estar enfrentando problemas é o retratos dos bodisatvas
Gostaria que fossem dotados de imenso coração – que se mantenham fortes e inabaláveis não obstante o que acontece. Em vez de concentrar o foco em si mesmo, preocupem-se em auxiliar e transmitir esperança aos outros. Esse é o propósito de nossa prática budista, e ao perseverarmos nela, acumulamos sem falta uma sólida boa sorte.
Quanto mais alto a posição de um líder na organização, mais forte deve ser sua disposição de aprender com os demais. Isso é especialmente importante, pois da ótica do budismo e da Lei – da perspectiva da fè – todos os membros da SGI são “budas e divindades celestiais”.
De modo geral, aqueles que causam angústia ou sofrimento aos outros, que tentam dominar e controlar os demais, não são qualificados a exercer funções de liderança, isso se aplica mais ainda no âmbito do Budismo de Nichiren Daishonin. Líderes arrogantes, que deixam sua função na organização subir à cabeça, despertam a antipatia de todos e, no fim provocam a própria infelicidade.
Colégio Soka do Brasil inaugura sua sede própria
ROTANEWS176 E BSGI 10/02/2017 00:00
Quinze anos após o início dos trabalhos, a instituição marca presença forte com o início do Ensino Médio de certificação internacional
Reprodução/Foto-RN176 Momento do descerramento da placa com a dedicatória do fundador dr. Daisaku Ikeda
Reprodução/Foto-RN176 Fachada do prédio inaugurado: tecnologia em prol da sustentabilidade
Reprodução/Foto-RN176 Presidente da BSGI, Julio Kossaka: emoção e orgulho pelo empreendimento grandioso
Reprodução/Foto-RN176 Estudantes Soka em momento de júbilo: crianças felizes enquanto estudam
No último dia 19, quinta-feira, foi inaugurada sede própria do Colégio Soka do Brasil, com a presença de ilustres personalidades das artes e educação. O ensino Soka é uma marca quase centenária. Chancela empreendimentos educacionais pelo mundo, que vão do Infantil às conceituadas Universidades Soka, no Japão e na América. No Brasil está presente há 15 anos, valorizando esse bem sucedido modelo educacional baseado na criação de valores humanos. Esta construção é fruto da doação abnegada de 70 mil associados da BSGI.
Em sua mensagem escrita especialmente para a ocasião, o fundador do Sistema Educacional Soka enfatizou que “os estudantes Soka são a minha vida, enquanto eles se desenvolverem, a esperança da humanidade será infinita”. Ele continua ressaltando sua esperança em um vasto futuro que se descortina diante de cada aluno, “que enaltecem o pulsar vibrante da vida em formação”, e solicita ainda que cada estudante jamais se esqueça do “para que” estudam e “que trilhem uma juventude invencível de contínuo aprendizado e de desafio”.
Os reitores das Universidades Soka (Japão e EUA) também enviaram mensagens louvando a iniciativa e desejando sorte ao empreendimento. Após a leitura de todas as mensagens, placas comemorativas foram descerradas, homenagens entregues e visitas monitoradas levaram os convidados a conhecer as dependências do prédio. A socióloga e educadora Lourdes Atié externou sua admiração quanto à beleza das instalações. “Há uma relação direta entre o aprendizado e o belo. Não é possível se ensinar valores verdadeiros em um lugar feio e sujo… Esta escola traduz tudo o que eu acredito ser importante ao correto aprendizado do ser humano integral!”, exclamou a educadora.
Embora o sonho brasileiro de uma verdadeira escola humanística tenha se iniciado efetivamente em 2001, a ideia vinha sendo acalentada há muito mais tempo. Em 1967 iniciou-se oficialmente o Sistema Educacional Soka, com a fundação da primeira escola.
Ensinos Fundamental I, II e Médio estarão sendo oferecidos no novo prédio, com grade curricular inovadora, bilingue e atividades já encaminhadas para à filiação, em curto prazo de tempo, para o International Baccalaureate (IB). Isso vai favorecer o ingresso do aluno Soka em universidades internacionais, bem como o trânsito dos alunos ao exterior durante período de formação. O IB é uma organização não governamental sediada em Genebra. Atualmente, o Colégio Soka do Brasil é uma escola “candidata” a oferecer o programa IB para Ensino Médio.
O presidente da mantenedora Instituto Educacional Soka do Brasil, Júlio China, esclareceu que “este edifício, desde os primeiros rabiscos, foi concebido para ser uma escola que privilegia a sustentabilidade, a segurança, o conforto e, sobretudo, um ambiente adequado ao exercício pleno da pedagogia”.
Excelência em Sustentabilidade – O projeto arquitetônico, o processo de construção e instalações foram auditados pela Fundação Vanzolini/USP, com foco em criar um ambiente pedagógico nos padrões mais modernos. Plena interação entre professor e alunos, inspiração vinda da Universidade Soka, de escolas finlandesas e americanas com foco no ensino humanista. No quesito economia (de água e energia) a Soka investiu pesado. O prédio possui um reservatório com capacidade para 55 mil litros de água de chuva. O elevador é autossustentável, necessitando de energia elétrica apenas nas primeiras viagens. Depois, passa a gerar energia própria e o excedente é compartilhado com o prédio. Todos os fatores considerados na auditoria renderam à Soka o selo AQUA-HQE de Excelência em Sustentabilidade. Trata-se de uma edificação cujo um processo pedagógico de sustentabilidade pode ser observado e compreendido na prática.
Estrutura física – Térreo: Recepção, atendimento, horta e refeitório; 1º andar: salas de aula, estúdio para música e dança, sala de leitura e quadra; 2º andar: salas de aula, laboratório, sala de arte; 3º andar: salas de aula, laboratório, sala dos professores, sala de leitura e setor administrativo; 4º andar: Quadra poliesportiva e vestiário. Iluminação inteligente nas salas de aula. Laboratórios projetados com o que há de mais moderno. Refeitório é multiuso: para almoço e depois se transforma num miniauditório.
Diferencial importante é a inclusão do Ensino Médio Internacional que acabou por fortalecer todo o Ensino Fundamental. Como exemplo disso, o Ensino Fundamental 2 terá uma nova abordagem da língua portuguesa, da matemática e do inglês, três pilares do ensino internacional, permitindo que os alunos, se preparem adequadamente para acompanhar, o Ensino Médio Internacional sem maiores percalços. Além disso, será oferecido ainda um currículo moderno e adequado para os jovens da era digital, incluindo disciplinas como Tecnologia, Design de Games, Empreendedorismo e Liderança, Trabalho em Equipe, e línguas estrangeiras que inclui a opção pelo japonês e espanhol, com enfoque no desenvolvimento das habilidades cognitivas e sócio emocionais. No Brasil são apenas 24 escolas com essa mesma certificação internacional a que o Colégio Soka se candidata.
E, ainda no Ensino Médio Internacional, além do currículo estabelecido pelo MEC, serão ministradas seis matérias totalmente em inglês, tais como: Política Global, Gestão de Negócios, Sistemas Ambientais e Sociedades, Teoria do Conhecimento, Matemática, e Proficiência Internacional da Língua e Literatura Portuguesa. Todos estes conteúdos têm foco na formação do cidadão global.
Serviço:
Colégio Soka do Brasil
Avenida Cursino, 362 Saúde – SP CEP: 04132-000
Fones: (11) 5060-3300 / 5060-3320 / 5060-3321
sokafundamental@colegiosoka.org.br
Pag.B2-Encontro com o Mestre 17 de junho de 2017 Jornal Brasil Seikyo
DISCURSO DO PRESIDENTE IKEDA
Preferido ao gongyokai, em Santa Mônica, California,
Em 18 de setembro de 1993
Aquele que possuem um grande coração são felizes. Nossa prática budista possibilita que nos tornemos pessoas assim. Espero que sejam generosos e de mente aberta. O vasto oceano possui amplitude ilimitada, ao passo que a capacidade de um pequeno logo é muito limitada.
O Budismo Nichiren é tão vasta quanto o universo. Como praticante deste budismo, tenhamos uma vida maravilhosa e ampla, prezando as pessoas à nossa volta – familiares, amigos e companheiros de organização – abraçando-as com nosso enorme coração e desfrutado a existência juntos.
Naturalmente, devemos lutar firme e incessantemente contra atos desumanos e a injustiça, porém espero que vocês sejam sempre generosos com seus seus amigos e com os membros, e que sempre haja espaço em seu coração para pensar na felicidade de outros.
Desejo fazer tudo o que puderem para apoiar e encorajar os que estão enfrentando uma doença ou dificuldades financeiras pensar nos demais ações para ajuda-los que – esse é o espírito dos praticantes do Budismo de Nichiren Daishonin. Esforçar-nos para levar felicidade e alegria aos outros, embora talvez nós próprios possamos estar enfrentando problemas é o retrato dos bodisativas.
Gostaria que fossem dotados de imenso coração – que se mantenham fortes e inabaláveis não obstante o que aconteça. Em vez de concentrar o foco em si mesmo, preocupem—se em auxiliar e transmitir esperança aos outros. Esse é o propósito de nossa pratica budista, e aos perseveramos nela, acumulamos sem falta uma sólida boa sorte.
Sempre estejam aberto às pessoas. Se virem aquelas cuja fé ou vida familiar os inspirem, por exemplo, demonstrem o espírito de aprender com elas, pois poderão lhes ensinar algo. Ter humildade suficiente para aprender com os outros constitui um parâmetro de verdadeira grandeza.
Líderes em particular são suscetíveis a se deixar tomar pela arrogância, passando a crer que sua posição na organização os torne melhor que os outros. Está é uma tendência comum. Nesses casos eles agem com presunção e menosprezam aqueles que possuem um caráter ou realizações extraordinárias. No entanto, indivíduos que se comportam dessa maneira simplesmente afastam os outros e apagam a própria boa sorte.
Quanto mais alta a posição de um líder na organização, mais forte deve ser sua disposição de aprender com os demais. Isso é especialmente importante, pois da ótica do budismo e da Lei – de perspectiva da fé – todos os membros da SGI são “budas e divindades celestiais”.
O papel dos líderes consiste em levar felicidade às pessoas. Esses é o requisito básico de um líder.
De modo geral, aqueles que causam angústia ou sofrimento aos outros, que tentam dominar e controlar os demais, não são qualificados a exercer funções de liderança. Isso se aplica mais ainda no âmbito do Budismo de Nichiren Daishonin. Líderes arrogantes, deixam sua função na organização subir à cabeça, despertam a antipatia de todos e, no fim provocam a própria infelicidade.
Sejam líderes gentis e atenciosos que transmitem segurança a todos. Sejam rigorosos consigo e generosos com os outros. Essa é a característica que distingue as pessoas de forte fé.
Pag. A2 EDITORIAL 16 de setembro de 2017 Edição 2.387 Jornal Brasil Seikyo
Drama de Tatsunokuchi
Diversos acontecimento no mês de setembro ilustram a grandiosidade do Budismo de Nichiren Daishonin e o papel da Soka Gakkai.
Daishonin ( o Buda dos Últimos Dias da Lei) dedicou a vida a cumprir o juramento de tirar o sofrimento do povo e, visando esse intento, propagou seu ensinamento e direcionou críticas a diferentes doutrinas budistas, sendo então perseguido por outras escolas e autoridades governamentais.
A Perseguição de Tatsunokuchi ocorreu em 12 de setembro de 1271. Soldados cercaram sua casa em Matsubagayatsu, Kamakura. Hei no Saemon, figura poderosa do xogunato, invadiu o local com seus soldados e o levaram para Tatsunokuchi com intenção de executá-lo. Quando a executor ergueu a espada para desferir o golpe, um objeto esférico brilhante cruzou o céu. O executor ficou cego pelo intenso brilho e caiu ao chão. Os demais correram para longe, apavorados.
Assim, Daishonin deixou sua condição provisória e revelou a verdadeira identidade como o Buda dos Últimos Dias da Lei. Ele triunfou sobre os que tentavam impedi-lo de cumprir seu juramento de concretizar infalivelmente a paz. A vitória do Buda foi a vitória do humanismo sobre a truculência dos detentores do poder.
Pag.B2 ENCONTRO COM O MESTRE – 16 de setembro de 2017 Jornal Brasil Seikyo
Um budismo transformador para todos
TRECHO DO ESCRITO CARTA PARA NIIKE
Conforme o sutra afirma:
“Na esperança de tornar toda as pessoas iguais a mim, sem nenhuma distinção entre nós’ [ LSOC,cap. 2, p. 7º],o senhor pode se tornar, prontamente, um buda tão nobre quanto Shakyamini”. ( CEND, v. II, p. 297)
Toda sensei (segundo presidente da Soka Gakkai) tornou a liberdade de expandir e desenvolver o conceito de revolução humana pautando-se pelos princípios essências do Budismo de Nichiren Daishonin (o Buda dos Últimos Dias da Lei). O primeiro passo desse importante ponto de vista foi revivescer na sociedade contemporânea o propósito da prática budista que é atingir o estado de buda, com a transformação de vida, a revolução humana.
“Assumimos para nós o grande juramento do nosso mestre, libertando-nos corajosamente da nossa condição de vida limitada e confinada”
Examinamos a passagem de Carta para Niike que acabamos de apresentar. Nela Nichiren Daishonin afirma que os mortais comuns podem atingir o estado de buda, salientando que todos podem se tornar “prontamente” budas como Sakyamuni.
No trecho imediatamente anterior a essa passagem, Daishonin incentiva Niike a ter f´r no Sutra do Lótus e a praticá-lo com dedicação e assiduidade com o objetivo de atingir o estado de buda. Ele aponta: “Tornar-se um buda não é nada extraordinário. Se recitar o Nam-myoho-renge-kyo com todo o coração, naturalmente se verá dotada dos trinta e dois aspectos e oitenta características do Buda” (CEND. v. II, p. 297).
Os dizeres “na esperança de tornar todas as pessoas iguais a mim, sem nenhuma distinção entre nós” (LSOC, cap. 2, p. 7º) expressam o juramento de Shakyamuni desde existências passadas, e constam do capitulo “Meios Apropriados” (2º) do Sutra de Lótus, que ensina a “substituição dos três veículos pelo veículo único”.
Shakyamuni declara: “Shariputra, sabia que no início fiz um juramento na esperança de tornar todas as pessoas iguais a mim, sem nenhuma distinção entre nós” (Ibidem). “Todas as pessoas” indicam todos sem exceção. Nem um único indivíduo é excluído dessa promessa. Ele afirma também “iguais a mim” – são palavras que transmitem enfaticamente seu desejo de encorajar e guiar seus discípulos, com a esperança de que atinjam a mesma condição de vida do estado de buda manifestada por ele.
Ao mesmo tempo da perspectiva de Shariputra e dos outros discípulos a quem Shakyamuni dirigiu essa palavras, isso representa o chamado do mestre para que rompam as limitações que eles impuseram para si mesmos.
É uma passagem de suma importância, a qual Makiguchi sensei também sublinhou em seu exemplar dos escritos de Nichiren Daishonin.
Assumimos para nós o grande juramento do nosso mestre, libertando-nos corajosamente da nossa condição de vida limitada e confinada, além de incentivarmos as demais pessoas avançando juntos pela estrada que conduz ao estado de buda. Esse é o caminho da revolução humana trilhado por discípulos unidos ao mestre. Lutar para dar continuidade ao espírito do mestre, mantendo o mesmo juramento, constitui o caminho budista de mestre e discípulo.
“Prontamente”, na frase “o senhor pode se tornar, prontamente, um buda tão nobre quanto Shakyamuni (Siddhartha Gautama)” (CEND, v. II, p. 297), sugere a facilidade dessa conquista. Isso estabelece um grande contraste com os ensinamentos anteriores ao Sutra do Lótus, que expunham que eram necessários incontáveis kalpa de prática para atingir a iluminação. Com isso. Daishonin ( o Buda dos ùltimo Dias da Lei) expressa que podemos atingir infalivelmente o estado de buda no curso da nossa vida como mortais comuns neste tão conflituoso mundo saha (Cerimônia no Ar). Esse é o princípio de “atingir o estado de buda nesta existência” e de “atingir o estado de buda na forma que se apresenta”.
Começar com quem está diante de nós
TRECHO DO ESCRITO CARTA PARA HOREN
O Sutra do Lótus oferece um meio secreto para conduzir todos os seres vivos ao estados de buda. Ele conduz à iluminação a pessoa que está no mundo do inferno, a pessoa que está no mundo dos espíritos famintos e, por conseguinte, a pessoa que se encontra em cada um dos nove mundos da existência. A situação é como os nós de um bambu: se um nó for rompido, todos os demais se quebrarão. (CEND, v. I, p. 535-536)
Este é um trecho de Carta para Horen, endereçada a Soya Kyoshi, discípulo [a quem Daishonin concedeu o nome budista Horen] que vivia na província de Shimosa (atual parte norte da província de Chiba) e também possuía vínculos com a região de Hokurku. Daishonin esclareceu que o Sutra do Lótus é a escritura que expõe a forma mais elevada de devoção filial – de saldar as dívidas de gratidão com os pais – pois ensina que todas as pessoas podem atingir a iluminação.
Embora Nichiren Daishonin descreva o Sutra do Lótus como “um meio secreto para conduzir todos os seres vivos ao estado de buda” (CEND, v. I, p. 535), tudo começa com um único indivíduo. Somente quando conseguirmos habilitar quem está bem diante de nós a atingir o estado de buda, será possível dazer o mesmo com todas as pessoas. Por esse motivo, Daishonin declara que esse processo se inicia mediante o ato de ajudar uma única pessoa a atingir a iluminação.
Os princípios da “possessão mútuo dos dez mundos” e dos “três mil mundos num único momento da vida” estabelecem que todos os nove mundos – do inferno ao de bodisatva – contêm o estado de buda, e por isso todos os reses vivos dos nove mundos podem alcançar o estado de buda. Nesse trecho, Nichiren Daishonin afirma claramente que uma vez que os seres vivos nos mundos de inferno e fome – os dois mais impregnados de sofrimentos – podem atingir o estado de buda, a conclusão óbvia é que os seres vivos de todos os outros nove mundos também possam. O exemplo de uma pessoa no mundo do inferno é representado no Sutra do Lótus pela predição de que Devadatta irá atingir o estado de buda, abrindo o caminho para a iluminação das pessoas más.
A obtenção do estado de buda por uma única pessoa abre o caminho para a iluminação de todos os seres vivos – assim como partir um único nó de um colmo de bambu faz romper os dos demais nós. Como Daishonin aponta, “Devadatta é mencionado como um exemplo [de uma pessoa que irá atingir o estado de buda no futuro] para representar todas as incontáveis pessoas. Ele é considerado o pior transgressor e, por essa razão, subentende-se que todos os demais, que cometerem o mal em grau menor, também possuem a natureza de buda” (Ibidem,p. 280-281).
Trata-se do princípio de “o exemplo que se aplica a todo o conjunto” ensinado pelo grande mestre Miaole (Ibidem, p. 281).
Daishonin (o Buda dos Últimos Dias da Lei) escreveu: “Ao atingir a iluminação, a filha do rei dragão abriu o caminho do estado de buda para todas as mulheres das eras posteriores” (Ibidem). Em outras palavras, a emocionante mudança do carma ou destino de uma única pessoa demonstra a veracidade do budismo, abre o caminho da vitória na vida de todos aqueles oprimidos pelo mesmo sofrimento.
As integrantes da Divisão Feminina de Jovens (DFJ) do Japão, que estão trilhando este grandioso caminho para a felicidade, promoverão alegres reuniões em pequenos grupos em janeiro e fevereiro deste ano (2017). Minha esposa e eu, de mão dadas com todos os membros da Divisão Feminina (DF), que sempre lhes estendem apoio, estamos orando para que cada jovem da Nossa DFJ, cuja juventude é dedicada à construção de felicidade e da boa sorte, faça desabrochar as flores da revolução humana.
16 de setembro de 2017 Jornal Brasil Seikyo – pagina-B3- ENCONTRO COM O MESTRE
O estado de buda existe em cada um
TRECHO DO ESCRITO O VERDADEIRO ASPECTO DE TODOS OS FENÔMENOS
Empenhe-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem prática e estudo não pode haver budismo. Deve não só preservar como também ensinar aos outros. Tanto a prática como o estudo surgem da fé. Empregue o máximo de sua capacidade ao ensinar os outros, mesmo que seja uma única sentença ou frase. (CEND,v. 405-406)
Nichiren Daishonin (o Buda do Últimos Dias da Lei) declarou que o princípio de “atingir o estado de buda na forma que se apresenta” baseia-se na doutrina dos “três mil mundos num único momento da vida”. Independentemente de quais sejam nossas circunstâncias, todos nós podemos atingir o estado de buda exatamente como somos agora, como mortais comuns nos nove mundos. É uma concepção que difere consideravelmente da visão de estado de buda enunciada nos ensinamentos anteriores ao Sutra do Lótus, que sustentavam que para se atingir o estado de buda era necessário haver uma transformação física.
Não obstante em qual dos dez mundos possamos estar, assim que tomamos a decisão de viver com base na Lei Mística, a qual nos habilita a acreditar no potencial infinito que reside dentro de cada um e a extraí-lo, descobrimos um futuro radiante à nossa frente. Sentimo-nos plenos de coragem para desafiar a nós mesmos e evidenciamos intrépido espírito de luta, inabalável esperança, firme determinação e perseverança. Despertamos para nossa missão pessoal, o propósito pelo qual nascemos neste mundo. Nossa maneira de ver a vida se modifica e nossas próprias ações conseguimos mudar nossa realidade.
Por isso cada pessoa é importante. Nosso espírito primordial deve ser sempre prezar cada pessoa.
Para mim essa é a essência de uma religião voltada para a revolução humana.
Ao nos refirirmos a “todos os seres vivos” ou a “toda a humanidade”, não os estamos concebendo como conceitos ou ideias abstratas. Nossos foco se concentra na pessoa real, diante dos nossos olhos – ou seja, como podemos ajudar esse ser humano a se tornar feliz, a transformar o carma e a dissipar a escuridão do sofrimento que envolve sua vida. Uma religião incapaz de ajudar o indivíduo é vazia, destituída de significado genuíno. Preocupar-se com o bem-estar de cada indivíduo é a verdadeira razão de existir uma religião.
Toda sensei desejava a vitória de seus discípulos
Toda sensei (segundo presidente da Soka Gakkai) oferecia orientações individuais pautando pelo senso de responsabilidade de auxiliar cada pessoa que estivesse sofrendo. Uma série infindável de membros vinha procura-lo. Ele dedicava total atenção aos desafios que eles enfrentavam e os incentivava e orientava sinceramente. Acolhia essa torrente de problemas com inabalável confiança e convicção, tendo como única âncora os ensinamentos do Budismo de Nichiren Daishonin.
Assim que ouvia associados relatando que venceram anos de sofrimento e desespero com a prática do Budismo Nichiren, ele mal cabia em si de tanta alegria. E sempre que via rosto abatidos expondo que a situação não estava melhorando, seu coração se partia.
O Sr. Toda (segundo presidente da Soka Gakkai) devotou a vida ao cumprimento do grande juramento de concretizar o kossen-rufu. O pensamento que mais ocupava sua mente todos os dias era que seus amados discípulos fizessem sua própria revolução humana e transformassem o carma.
Se não formos capazes de ajudar a pessoa que se encontra diante de nós em sua revolução humana, não poderemos abrir o caminho do kossen-rufu (Paz mundial) nem mudar o destino de toda a humanidade. Herdando o espírito de Toda sensei, membros da organização do mundo inteiro se empenham ativamente em estendera mão para pessoa após outra e propagam a esperança e a alegria da revolução humana.
“Ela [a revolução humana] nos capacita a vencer com força total e a enriquecer a vida das pessoas ao redor”
Quando eu mudo, o mundo se transforma
Há cinquenta anos, o renomado escritor francês André Maurois (1885-1967) afirmou num livro intitulado Au Commencement était I’Action [No Princípio Era a Ação]: “As revoluções mais profundas são espirituais. Elas transformam o mundo”.
Ele acrescentou: “A verdadeira revolução é a revolução do indivíduo(…). Mais precisamente , um único indivíduo, seja ele herói ou santo, pode ser um exemplo para multidões que, ao imita-lo podem modificar o mundo drasticamente”.
É verdade, tudo se inicia com a revolução humana de um único ser humano entrando em ação inspira os outros, ponto tudo em movimento. As ideias de Maurois têm forte consonância com a afirmação de Daishonin: Neste caso, um único indivíduo foi usado como exemplo, mas o mesmo se aplica igualmente a todos os seres vivo” (WND, v. II, p. 844).
A questão principal é que a revolução humana s e desenrola a partir do coração de uma única pessoa, e não se limita apenas à vida interior desse indivíduo.
Como no Budismo Nichiren a iluminação se baseia no princípio dos “três mil mundos num único momento da vida”, uma mudança ocorrida num momento da vida de uma única pessoa – em nossa vida – produz um efeito dominó em todos os cem mundos e mil fatores e, por fim, nos três mil mundos da existência. Além disso, exerce impacto no nosso relacionamento com demais e com nosso ambiente muda. Quando o ambiente muda, o mundo se transforma. A revolução humana de uma única pessoa é o ponto de partida dessa transformação colossal e dinâmica.
Embora a revolução humana consista numa mudança drástica no âmbito da vida de um indivíduo, também tem relação com o mundo interior. Ela nos capacita a vencer com força total e a enriquecer a vida das pessoas ao redor. É uma revolução que nos permite produzir felicidade para nós mesmos e para os outros, cultivando um solo fértil para relações humanas harmônicas.
A prática do bodisatva jamais Desprezar descrita no Sutra do Lótus oferece um rumo claro a ser seguido para consolidarmos essa harmonia em meio à realidade da sociedade.
Incansáveis ações de prezar o próximo
TRECHO DO ESCRITO AS CATORZES CALÚNIAS
No passado, o bodisatva jamais Desprezar declarou que a natureza de buda era inata a todos os seres humanos e que, se abraçassem o Sutra do Lótus, atingiriam sem falta o estado de buda. Também afirmou que depreciar o outro era o mesmo que desprezar o próprio Buda. Assim sendo, a prática desse bodisatva consistia em reverenciar todas as pessoas, inclusive aquelas que rejeitavam o Sutra do Lótus, pois elas também possuíam a natureza de buda e, um dia, poderiam aceitar o sutra. (CEND,v. II, p 13)
A seguir, examinemos a passagem de As Quatorze Calúnias. Nela Nichiren Daishonin menciona catorze tipos de calúnia para destacar a mensagem de que aqueles que abraçam o Sutra do Lótus não devem menosprezar ou difamar uns aos outros. E com o exemplo do bodisatva jamais Desprezar de se curva respeitosamente a todos com quem se encontrasse, descrito no Sutra do Lótus, Daishonin também ensina a conduta e o espírito daqueles que praticam esse sutra.
Devotado a louvar e a respeitar os outros, o bodisatva jamais Desprezar dizia àqueles com os quais se deparava: “ Eu os reverencio profundamente, jamais ousaria tratá-los com desdém ou arrogância. Por quê? Porque todos estão praticando o caminho do bodisatva e infalivelmente atingirão o estado de buda” (LSOC.cap. 20. P. 308). Mesmo quando pessoas ignorante hábil e resolutamente na prática de demonstrar reverência às pessoas.
Toda sensei (segundo presidente da Soga Gakkai) considerava essa passagem extremamente importante e a assinalou.
Mediante a prática constante de respeitar os outros, o bodisatva jamais Desprezar obteve o benefício da purificação dos seis órgãos e a grande recompensa de atingir o estado de buda. A purificação dos seis órgãos é outra maneira de descrever a transformação interior. E os que insultaram e perseguiram o bodisatva jamais Desprezar em decorrência disso formaram uma relação inversa com o Sutra do Lótus e, no fim, conseguiram atingir o estado de buda por esse vìnculo.
ENCONTRO COM O MESTRE 16 DE SETEMBRO E 2017 JORNAL BRASIL SEIKYO PAGINA B4
A filosofia do respeito à nobre vida
Em Registro dos Ensinamentos Transmitidos Oralmente, Daishonin comenta: “Quando a pessoa olha para o espelho e se curva em reverência, a imagem refletida também faz o mesmo” (OTT, p. 165). Todas as formas de vida mantêm uma relação de mutualidade e interdependência. Se somos preciosos, estão os outro também são. Ou melhor, somente quando reconhecemos e afirmamos o valor e a dignidade das pessoas, evidenciamos o brilho do nosso próprio valor e dignidade. Essa percepção compõe a base da coexistência harmoniosa.
Não devemos renegar aqueles que rejeitam o Sutra do Lótus (cf. CEND. v. II, p. 13), com base no ponto de vista superficial de a pessoa abraçar ou não a fé neste exato momento. Na visão do bodisatva jamais Desprezar, qualquer um poderá vir a praticar um dia, porque também possui a natureza de buda.
Esse modo de pensar é o fundamento da genuína tolerância e oferece uma perspectiva alicerçada na fé nos seres humanos, pois não importando qual seja sua filosofia ou creça, todos possuem o potencial positivo de despertar para a verdade da dignidade da vida.
Nichiren Daishonin declara: “O coração de todos os ensinamentos que o Buda expôs ao longo de sua existência é o Sutra do Lótus, e o coração da prática desse sutra se encontra no capitulo [bodisatva] ‘Jamais Desprezar’. Qual o significado do profundo respeito que o bodisatva jamais Desprezar sentia por todas as pessoas? O propósito do advento do buda Shakyamuni, o senhor dos ensinamento, neste mundo reside em seu comportamento como ser humano” (CEND, v. II, p. 113).
Vamos nos esforçar para seguir o exemplo do bodisatva jamais Desprezar, respeitando os outros da mesma maneira que ele fazia, com nossas ações e nosso comportamento.
As adversidades que estamos vivenciando agora fazem parte da nossa prática budista para a nossa revolução humana. Não podemos nem precisamos nos tornar nada além de reses humanos. Nossa fé e pratica budista existem para nos habilitar a crescer como pessoas e nos tornarmos seres humanos excelentes por meio de nosso sofrimento e esforços. Esse é o significado de revolução humana.
O Sr. Toda (segundo presidente da Soka Gakkai) costumava dizer “Sejam fortes!”. ‘Esta prática cria leões’.
“ Leão” é outro nome para Buda. Como o mestre é um rei leão, o discípulo deve se tornar um leão também. Não nos permitir ser derrotados por nada, lutar com o espírito de um leão – essa é a gloriosa essência da revolução humano na Soka Gakkai.
Herói invencíveis com o espírito de levantar-se só
Enquanto estava exilado na Ilha de Sado, Nichiren Dashonin declarou como um herói espiritual “Quando um mau governante, associado a sacerdotes que praticam ensinamentos errôneos, tenta destruir o ensinamento correto e eliminar um sábio, os que possuem o coração de um rei leão, sem dúvida, atingirão o estado de buda assim como Nichiren, por exemplo” (CEND, v. I, p. 3180.
Herói invencíveis que se levantam sozinhos com o espírito de um rei leão diante de todas as tempestades de adversidades “sem dúvida, atingirão o estado de buda” (Ibidem).
O Ano da Expansão dos jovens da Nova Era do Kossen-rufu Mundial (2017) começou. Conclamo aos membros de todos os lugares, companheiros badisatvas da terra, e especialmente aos meus jovens sucessores ”Meus amigos, levantem-se bravamente com o ‘coração de um rei leão’ (Ibidem)! Hasteiem a bandeira da vitória no local em que se encontram agora, e demonstrem exemplos esplêndidos de revolução humana. Que a luz da revolução humana faça resplandecer um glorioso século21”
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CONHEÇA O BUDISMO 16 DE SETEMBRO DE 2017 JORNAL BRASIL SEIKYO PAGINA C2 Edição 2,387
Sempre há solução!
“Caso vocês sintam de mãos atadas”…
Achar saída para problemas insolúveis – praticamos a fé na SGI em sincronia com Ikeda sensei para ter forte fé capaz de mudar a tudo
[Da Redação]
12 de setembro de 1271 – data fundamental na história do Budismo Nichiren. Nasceu neste dia o budismo do povo quando uma pessoa comum, Nichiren Daishonin, ativou a energia máxima do universo e venceu com força da fé o governo autoritário e os clérigos corruptos do Japão.
Daishonin dedicou o restante de sua vida a materializar e tornar acessível a todas as pessoas esse mesmo incrível poder. A Soka Gakkai e os Três Mestres, 700 anos depois do Buda Original, revitalizaram o budismo e tornaram acessível a todas pessoas do planeta a transformação radical das correntes do destino.
A façanha de Daishonin
Nichien Daishonin mostrou ao mundo que qualquer pessoa consegue ser inabalável diante dos ventos do destino e, também, causar impacto no mundo melhorando a vida dos demais.
Quando jovem ele desejava ardentemente ser sábio e utilizar essa sabedoria para retribuir o imenso amor que sentia pelos seus pais e, ainda, melhorar a vida do povo que se encontrava em sofrimento devido ao emaranhado de corrupção e decadência por parte dos líderes da época.
Por cerca de vinte anos, estudou a fundo o budismo e todas as filosofias disponíveis. Sua compaixão pelas pessoas foi o ingrediente último que o conduziu a compreender e traduzir em prática diária a lei máxima da vida e da morte. Em 28 de abril de 1253, revelou o Nam-myoho-renge-kyo: a Lei Mística na forma de princípio filosófico e prática concreta a ser realizada pelas pessoas comuns para que alinhem a vida diária com o poder revitalizador desta Lei
A reação das autoridades foi imediata e dos 32 anos até o fim da vida, aos 60, foi perseguido numa tentativa clara de calarem sua voz. Mas nada o deteve. Nem mesmo uma sórdida tentativa de decapitação na madrugada de 12 de setembro de 1271.
Nesse dia, seu caloroso humanismo, aliado a um astro que espantosamente apareceu rasgando e iluminando os céu no instante em que lhe cortariam a cabeça, fez os soldados desistirem de mata-lo.
Ikeda sensei (atual presidente da Soka Gakkai) orienta: “O governante não conseguiu tirar a vida de Daishonin, mesmo usando o poder de suas armas. Era, sem dúvida alguma, a proteção das divindades budistas – as funções protetoras do universo – confirmando a predição do Sutra do Lótus de que a espada seria inútil nas mãos de um covarde. O Buda Original havia derrotado a maldade que tentara destruir sua vida”.
O Nam-myoho-renge-kyo. O Gohonzon, o Gosho e um exemplo de vitória – esse legado de Daishonin é a base espiritual eterna da SGI.
“Quando os preparativos da execução foram concluídos, os soldados fizeram Nichiren Daishonin ajoelhar-se. Havia chegado o último momento dele. Nesse instante, repentinamente, um objeto luminoso cruzou o céu. O brilho intenso do objeto cegou os soldados que correram apavorados, O executor caiu sobre a areia da praia da praia assustado e ali permaneceu imóvel. Outros se espalharam pela praia, ficando a mais de duzentos metros de Nichiren, ou se esconderam atrás dos cavalos. O temor tomou conta de todos, que acabaram desistindo da execução.”
Dr. Daisaku Ikeda