ROTANEWS176 E AGÊNCIA BRASIL 19/01/2018 18:02
Dezenove horas após haver atropelado 17 pessoas na Praia de Copacabana, na noite de ontem (18), o motorista Antônio de Almeida Anaquim deixou a 12ª Delegacia de Polícia por volta das 15h30 de hoje (19) sem falar com a imprensa.
SAIBA MAIS
Investigação sobre atropelamento indica homicídio culposo
Mãe da bebê atropelada diz que tudo aconteceu muito rápido
Detran-RJ diz que motorista negou ter doença neurológica
Reprodução/Foto-RN176 O motorista Antonio de Almeida Anaquim de 41 anos deixa a 12ª DP, em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), nesta sexta-feira (19) Foto: Futura Press
Um bebê de 8 meses morreu e 16 pessoas ficaram feridas no atropelamento. O motorista responderá pela morte do bebê e lesão corporal das outras pessoas.
Anaquim foi ouvido pelo delegado da 12ª DP Gabriel Ferrando, que disse mais cedo que um possível ataque epilético no motorista é a principal linha de investigação. Até o momento, a avaliação do delegado é que o crime foi um homicídio culposo, em que não há intenção de matar.
O delegado argumentou que a legislação não prevê prisão em flagrante para casos de atropelamento em que o motorista se mantém no local do incidente. A prisão também foi descartada porque os exames iniciais não apontaram ingestão de álcool e outras substâncias, e também porque o motorista não participava de um pega.
Ferrando também considera que a alta velocidade do carro, ao que tudo indica, foi causada pela disritmia, decorrente do problema epilético.