Governos de sete estados assinam carta em apoio à reforma da Previdência

BRASIL

ROTANEWS176 E POR ESTADÃO CONTEÚDO 27/04/2019 16h03

João Doria (PSDB-SP) endossou o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que as mudanças devem ser feitas para economizar ao menos R$ 800 bilhões

Reprodução/Foto-RN176 Governadores da região Sudeste e Sul se reuniram neste sábado para discutir a reforma da Previdência (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

Governadores de estados que compõem as regiões Sul e Sudeste do Brasil se reuniram neste sábado em São Paulo e, no intervalo do encontro, distribuíram à imprensa uma carta de apoio à reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL).

No documento, deixaram claro que são contra a retirada dos estados e municípios da reforma. Os governadores também fizeram questão de ressaltar que, além da PEC da Previdência, é importante aprovar no Congresso o plano do governo federal de socorro aos estados, conhecido como Plano Mansueto.

“Todos os governadores do Sul e do Sudeste estabeleceram claramente, na reunião deste sábado, forte oposição a qualquer tentativa de excluir os Estados e municípios da reforma da Previdência”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Além de Doria, a reunião contou com a presença dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). O Rio de Janeiro e o Paraná foram representados pelos vice-governadores Cláudio Castro (PSC) e Darsi Piana (PSD), respectivamente.

Eles disseram que estão contribuindo na articulação política pela aprovação da reforma, para que as demandas dos Estados sejam atendidas. “Estamos mobilizados junto às bancadas para que isso aconteça”, afirmou o governador gaúcho. “É um trabalho de corpo a corpo, de encontrar e de ligar”, disse governador mineiro.

Doria destacou após o encontro que aprovar uma reforma de ao menos 800 bilhões de reais de economia é providencial para manter as contas públicas em dia. A referência ao montante foi feita dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter dito em café da manhã com jornalistas que esse seria o valor mínimo aceitável pelo governo federal. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado em um piso de 1 trilhão de reais.

“É imperativo combater o déficit fiscal, recuperar a confiança de investidores, nacionais e internacionais, ingressar na fase de crescimento contínuo, gerando empregos e oportunidades aos brasileiros”, informa o documento assinado pelos governadores.