ROTANEWS176 E UOL 07/08/2016 21h44
Iulia Efimova saiu da água sabendo que havia conseguido sua vaga na semifinal. Mas logo percebeu que não é totalmente bem-vinda na piscina.
As vaias discretas direcionadas à russa nas eliminatórias dos 100 m peito ressaltaram como o doping é uma questão sensível na natação desta Olimpíada.
Iulia conseguiu competir no Rio graças a uma decisão da CAS (Corte Arbitral do Esporte), instância máxima da Justiça Desportiva
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| Reprodução/Foto-RN176 A nadadora russa Yulia EfimovaLee Jin-man/Associated Press |
Por decisão da Fina (federação internacional de natação), ela estaria banida dos Jogos. A punição ocorreu por causa do escândalo de doping no esporte da Rússia que envolve até o governo e a polícia secreta.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) chegou a cogitar impedir toda a delegaçãorussa de competir no Rio. Depois deixou a decisão para as entidades que comandam cada modalidade. Mas fez exigências: nenhum atleta com passado de doping competiria.
Era o caso de Iulia, suspensa em 2013 por uso de anabolizantes. Por isso, a Fina decidira bani-la.
Liberada pela CAS, ela tem chances de chegar ao pódio nos 100 m peito.
