Descendente de escravos tem 13 filhos, 40 netos e 20 bisnetos. Com fama de namorador, ele já se casou duas vezes e viveu com outras 3.
ROTANEWS176 E G1 15/06/2015 17h00
Reprodução/Foto-RN176 Antônio Benedito fez flexão durante a festa de aniversário de 110 anos. (Foto: Reprodução/ TVCA)
Descendente de escravos, Antônio Benedito Conceição comemorou no último final de semana 110 anos. Ele é morador da comunidade quilombola de ‘Mata Cavalo’, no município de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá. A comunidade é ocupada por descendentes de escravos há mais de 120 anos. Esbanjando saúde, o idoso mostrou que está em boa forma e fez flexões durante a festa para mostrar que ainda está em forma.
Para comemorar a data, os filhos, netos, bisnetos e tataranetos organizaram uma festança para o idoso. Querido e admirado, ele festejou com muitos parentes e amigos. “Há muitos anos não tinha escola na zona rural e ele batalhou junto ao prefeito e às autoridades para se criar uma escola aqui na comunidade”, disse a moradora Gonçalina Eva de Almeida.
Aos 110 anos, Antônio Mulato é pura alegria e ainda mostra uma disposição invejável. Para provar a boa forma, ele fez flexões na frente dos convidados durante a comemoração.
Reprodução/Foto-RN176 Ele comemorou aniversário acompanhado de familiares e amigos. (Foto: Reprodução/ TVCA)
Para o aniversariante o segredo é a felicidade. “Todos estão aqui para ganhar a felicidade que Deus deixou”, disse. Ele já perdeu a conta de netos, bisnetos, tataranetos e até trinetos. No entanto, a memória continua perfeita. “Esse é meu filho Manoel Irineu Conceição e nasceu dia 3 de julho de 1932”, afirmou apontando para o filho.
O idoso foi casado duas vezes e ainda morou com outras três mulheres. No total, são 13 filhos, 40 netos, 20 bisnetos, 10 tataranetos e mais alguns trinetos. A atual mulher, de 70 anos, está casada com ele há aproximadamente 30 anos.
Com fama de namorador, os familiares lembram que certa vez uma mulher avisou que quando ele fizesse 100 anos voltaria para se casar com ele. “Ele acreditou nessa história, até que um dia esqueceu”, disse a neta Ana Maria Conceição. Ele ainda guarda na carteira o bilhete que recebeu pelos correios de uma namorada portuguesa que teve.
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