INGLATERRA

Reprodução/Foto-RN176 Primeiro passo das visitas às universidades do exterior foi dado pelo presidente Ikeda na Universidade de Cambridge (Inglaterra, maio 1972)

Pouco antes do meio-dia do dia 4 de maio [de 1972], Shin’ichi e comitiva partiram do Aeroporto de Orly, em Paris. O avião sobrevoou o Estreito de Dover e pousou em Londres cerca de uma hora mais tarde. Folhas de vivo verde adornavam as árvores que ladeavam as ruas da capital britânica e, em todos os lugares, as flores dançavam embaladas pela brisa.

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Cambridge se situa a cerca de oitenta quilômetros a norte de Londres. Juntamente com a Universidade de Oxford, constitui uma instituição de ensino consagrada, com uma venerável tradição na produção de notáveis líderes britânicos em todos os campos de empreendimento – entre eles, luminares como Isaac Newton, Charles Darwin e vários ganhadores do Prêmio Nobel.

Shin’ichi e comitiva visitaram a Faculdade de Estudos Orientais da universidade e dialogaram com o coordenador do corpo docente e alguns professores. Depois, percorreram diversos alojamentos estudantis dos campus e conversaram com os alunos lá.

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[Shin’ichi recorda:] Fui a um alojamento e bati à porta de um dos dormitórios no quarto andar. Encontravam-se lá dois estudantes, que disseram ter 19 anos. Quando lhes perguntei qual era o maior problema deles, um dos rapazes respondeu: “Quando quero estudar, ele quer se divertir, e quando quero me divertir, ele quer estudar”. Observei que ele estava aprendendo uma importante lição, que lhe seria útil quando fosse adulto e estivesse trabalhando e convivendo com outros na sociedade. O rapaz concordou. Estou certo de que vocês sabem muito bem do que estou falando, não é mesmo? (…)

Extrair algo positivo de quaisquer desafios que estejamos enfrentando no momento e aprender algo que venha a nos ajudar no futuro — aí reside uma filosofia que nos possibilita transformar adversidades em trampolim para o progresso pessoal. Shin’ichi desejava incutir nos estudantes que viver com uma atitude assim era o caminho para se criar valor.

(Nova Revolução Humana, v. 16, p. 115 e 128; v. 15, p. 144)

Foto: Seikyo Press / Ilustração: Kenichiro Uchida