ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 13/08/2020 05:20
NOVOS MEMBROS
Reprodução/Foto-RN176 Foto de desenho humano de ilustrativo Editora Brasil Seikyo – BSGI
O presidente Ikeda designou 1977 como Ano do Estudo do Budismo na Soka Gakkai. A ideia surgiu porque ele acreditava que, para a organização dar um salto à frente na instauração de uma nova fase em prol do kosen-rufu, todos os membros deveriam, mais que tudo, gravar os escritos de Nichiren Daishonin no coração. Na Nova Revolução Humana, ele [Shin’ichi Yamamoto, no romance], explica sua percepção sobre o estudo do budismo nesse sentido.
A fé busca a compreensão
O presidente Yamamoto tinha o desejo de que os membros compreendessem o budismo com clareza para solucionar questões básicas da vida.
“O que significa ser um ser humano? O que é vida? O que é o ego? Qual o propósito da vida? O que é ser feliz de verdade? Por que nascemos? Por que morremos? O budismo é uma filosofia de vida que oferece respostas essenciais a todas essas questões. Portanto, estudar o budismo e dominar seus ensinamentos corresponde a perscrutar o significado da nossa própria vida e a abrir as portas do repositório dos mais ricos tesouros espirituais.
Nichiren Daishonin expressa: ‘Empenhe-se nos dois caminhos da prática e do estudo. Sem prática e estudo não pode haver budismo’.1 A não ser que estudemos ao mesmo tempo em que desenvolvemos nossa fé, não poderemos obter uma compreensão profunda sobre os princípios fundamentais do budismo nem aprofundar genuinamente nossa fé.
O segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, apontou: ‘A fé busca a compreensão, e a compreensão aprofunda a fé’. Disse também que o ‘estudo fortalece e aprofunda a fé, e isso gera o benefício’.
Ao citar o trecho das escrituras, ‘Deve ser mestre da própria mente em vez de permitir que a mente o domine’,2 Daishonin ratifica o caminho dos budistas. Ser ‘mestre da própria mente’ significa fazer dos princípios do budismo nosso guia, e conseguimos isso por meio do estudo. O estudo também constitui um parâmetro para avaliar se nosso comportamento e modo de vida como praticantes budistas são corretos ou não. É um espelho que nos mostra quem somos.” (NRH, v. 24, p. 131 e 132)
Base moral e ética
“O estudo é como um farol que ilumina nossa rota para a concretização do kosen-rufu e a consecução do estado de buda nesta existência, sem nos deixar abater pelos ‘três obstáculos e quatro maldades’ que tentam obstruir a prática budista. Ademais, aprender que todos os seres vivos possuem o estado de buda e sobre a lei de causa e efeito, que governa nossa vida pelo passado, presente e futuro, possibilita a formação de uma base moral e ética. (…)
Quando Josei Toda se lançou à reconstrução da Soka Gakkai depois da Segunda Guerra Mundial, ele concentrou todas as suas energias no incentivo a cada membro, para gravar os ensinamentos do Budismo Nichiren na vida deles por intermédio do estudo. (…)
Josei Toda percebeu que aqueles que apostataram durante a guerra agiram assim por carecer de convicção na fé e não compreender os ensinamentos do budismo. Ele não podia permitir que isso viesse a acontecer novamente. Com esse pensamento, começou a reconstruir a Soka Gakkai com firme ênfase no estudo.” (Ibidem, p. 132, 134 e 135)
Com isso, Shin’ichi havia concluído que o estudo é base indispensável que impulsiona o movimento da Soka Gakkai, porque abre o caminho para a revolução humana de cada indivíduo, tornando-o forte e consciente de sua missão.
Notas:
- CEND, v. I, p. 405.
- Ibidem, p. 508.
Aprenda com a NRH:
Utilizamos trechos do capítulo “Proteção Plena”, do volume 24, da Nova Revolução Humana, publicado pela Editora Brasil Seikyo.