ROTANEWS176 E IG 01/11/2016 12:56
Mulher sofreu queimaduras, mas continua viva; explosão foi causada pelo contato dos gases com o laser do médico, que estava no cólon da paciente
Reprodução/Foto-RN176 USP Imagens Como o médico estava com um laser no cólon da paciente, o contato do gás com o laser gerou uma combustão
Soltar gases durante o sono é algo comum. Afinal, mesmo que o corpo esteja inconsciente, o trabalho intestinal continua. Imagine, então, o que aconteceria com uma pessoa que tivesse vontade de soltar gases durante uma cirurgia. Isso foi exatamente o que causou uma explosão em Tóquio. As informações são do The Huffington Post.
Segundo a publicação, uma paciente estava passando por uma cirurgia na região da nuca quando acabou soltando gases. Como o médico estava com um laser no cólon da paciente, o contato do gás com o laser gerou uma combustão.
Tal situação se explica porque o corpo fica relaxado durante o sono e, por isso, os peidos são soltados com mais facilidade. No caso, a paciente estava dormindo, após ser submetida a um processo de anestesia geral, obrigatório para a cirurgia.
O caso aconteceu em abril deste ano, no Hospital da Universidade de Tóquio, no distrito de Shinjuku, mas as investigações só foram concluídas agora. A notícia foi publicada primeiramente na mídia japonesa, no site Asahi Shibum.
A paciente, de 30 anos, sofreu graves queimaduras, principalmente na região das pernas e da cintura. De acordo com a publicação, o médico ficou levemente ferido.
Investigações sobre o caso
Em um relatório divulgado pelo hospital universitário no dia 28 de outubro, um comitê de especialistas externos, que investigou o caso, disse que não havia nenhum material inflamável na sala de operações no momento da cirurgia. Além disso, todo o equipamento utilizado pela equipe médica estava funcionando normalmente.
De acordo com o relatório conclusivo sobre o caso, divulgado nesta semana, quando a paciente expeliu os gases, eles tiveram contato com a irradiação do laser. Isso teria causado uma chama e acabou acertando o campo cirúrgico, gerando fogo.
Atualmente, a paciente continua viva, mas não se sabe em que condições.