Sem se acomodar

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 30/01/2021 17:29

EDITORIAL

Reprodução/Foto-RN176 Foto do nome Editorial do Brasil Seikyo – BSGI

 Existe uma condição do organismo dos seres humanos que se chama fadiga olfativa. O fenômeno é a ausência de reação do olfato diante dos odores do ambiente, que desaparecem em poucos segundos, como se já tivéssemos nos acostumado com aquele cheiro. Isso acontece, por exemplo, quando passamos perfume e, logo depois, já não sentimos que estamos perfumados.

Não é só nosso olfato que se habitua rapidamente a uma circunstância, boa ou ruim, mas as pessoas também. Essa facilidade de se adaptar pode ser positiva, tal como fazer as compras de outra maneira e repensar seu lazer nos últimos meses. Mas, principalmente diante do início da vacinação da população brasileira, parece que, como o mecanismo da fadiga olfativa, alguns podem não sentir mais a angústia causada pelo coronavírus e, aos poucos, deixar de tomar certos cuidados.

Ao contrário dessa atitude acomodada e prejudicial diante da pandemia, Ikeda sensei adverte: “‘Seja milhões de vezes mais prudente que antes’ (CEND, v. II, p. 99). Conforme essa passagem dos escritos de Nichiren Daishonin, deixe de lado o descuido de ‘comigo não acontece’. O importante é alertar e conversar um com outro”.1

Brasil Seikyo traz nesta edição matéria especial sobre os cuidados que devem ser mantidos, de acordo com especialistas, respaldados pelos órgãos oficiais de saúde e pelos incentivos do Mestre.

… assim como o aroma do incenso envolve igualmente tanto as pessoas que o vendem como as que o com­pram, e também outras que ficam em volta delas, o benefício da prática da fé será grandioso tanto para as pessoas que propagam o budismo como para as que o aceitam, sendo extensivo a outras, que ficam ao redor de quem propaga e de quem aceita.2

Esperamos que as próximas páginas o envolvam como um agradável aroma e sejam capazes também de abraçar aqueles à sua volta. Boa leitura!

Notas:

  1. Incentivo do dia (publicado em 6 de setembro de 2020).
  2. Nova Revolução Humana, v. 10, p. 139