ROTANEWS176 E AFP 04/01/20170 08:03
ISTAMBUL
Dogan News Agency/Reuters
Reprodução/Foto-RN176 divulgada pela polícia da Turquia e pela agência de notícias Dogan mostra o homem suspeito de ser o atirador da boate Reina
As autoridades identificaram o autor do massacre na boate Reina de Istambul no dia 1º de janeiro, que deixou 39 mortos, disse nesta quarta-feira (4) o ministro turco das Relações Exteriores.
“A pessoa que cometeu o atentado terrorista de Istambul foi identificada”, disse Mevlüt Cavusoglu à agência de notícias pró-governamental Anadolu em uma entrevista televisionada, sem informar, no entanto, a identidade do atirador.
O autor do massacre reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) segue foragido.
As autoridades divulgaram na terça-feira várias imagens do suspeito de ter matado 39 pessoas, em sua maioria estrangeiras, que celebravam o Ano Novo na exclusiva boate Reina da metrópole turca.
Segundo meios de comunicação locais, o atirador seria um homem procedente de um país da Ásia Central.
O governo turco, que admitiu que a investigação está sendo difícil, já havia informado na quinta-feira que foram recolhidos “dados relacionados às impressões digitais e ao aspecto” do assassino.
No total, 16 pessoas foram detidas no âmbito da investigação, entre elas a mulher do suposto autor e dois estrangeiros presos no aeroporto internacional Ataturkde Istambul, informou a agência turca Dogan.
Ação policial
Em uma operação policial na cidade de Esmirna, no oeste do país, foram detidas nesta quarta-feira 27 pessoas de três famílias que supostamente conviviam com o terrorista na cidade de Konya, no centro da Turquia, e que tinham fugido após o ataque, informou o jornal “Hurriyet”.
Segundo o jornal, a polícia acredita que em Konya estaria “Yousef Hoca”, líder da célula do Estado Islâmico (EI) que supostamente projetou o ataque na boate Reina, reivindicado por esse grupo terrorista.
Supostamente, “Yousef Hoca” teria enviado o suspeito a uma casa no bairro Zeytinburnu, em Istambul.
Após o atentado, o fugitivo mudou duas vezes de táxi e chegou até Zeytinburnu, onde recolheu dinheiro de um restaurante uigur, uma etnia de Ásia Central.
Dos 16 detidos mencionados acima, sete foram detidos nesse restaurante uigur.