Arqueólogos descobrem ovo de 1.000 anos em Israel e o quebram sem querer

ROTANEWS176 E POR SOCIENTIFICA  20/06/2021 13:56                                                                                        Por Milena Elisios

Reprodução/Foto-RN176  Imagem: Yoli Schwartz/Autoridade de Antiguidades de Israel

Arqueólogos israelenses descobriram um ovo de galinha intacto colocado cerca de 1.000 anos atrás – o delicado objeto acabou sendo quebrado sem querer no laboratório e perdeu parte do seu material interno.

“Ficamos surpresos ao encontrá-lo”, relatou Alla Nagorsky, arqueóloga israelense que liderou a descoberta.

O Oriente Médio é um terreno fértil para a arqueologia, já que novos sítios são descobertos com bastante regularidade. Por exemplo, em 2019, pesquisadores descobriram as ruínas de uma antiga megalópole que data de 5.000 anos atrás entre as cidades de Tel Aviv e Haifa. E, em 2018, outros encontraram um sítio arqueológico pré-histórico perto de Tel Aviv.

Reprodução/Foto-RN176  Imagem: Gilad Shtern/Autoridade de Antiguidades de Israel

Este ano arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) também fizeram uma descoberta incomum. Eles desenterraram um ovo de galinha de mil anos na antiga cidade de Yavneh. Não é raro que escavadores encontrem cascas de ovos durante as escavações, mas a descoberta de um ovo de galinha inteiro e intacto é inédito.

“De vez em quando encontramos fragmentos de cascas de ovo, mas um ovo inteiro é extraordinário”, disse Alla.

Segundo os arqueólogos, o ovo estava em uma fossa, um tipo de latrina. O ambiente anaeróbico (privado de ar) que este poço produziu permitiu que o ovo fosse preservado sem que sua casca se deteriorasse com o tempo. No entanto, o ovo permaneceu frágil.

Reprodução/Foto-RN176  Imagem: Gilad Shtern/Autoridade de Antiguidades de Israel

Os arqueólogos envolvidos na pesquisa tomaram todas as precauções possíveis para extrair o ovo. Infelizmente, sua casca rachou e a maior parte de seu conteúdo foi perdida. Mas, para a felicidade dos pesquisadores, eles conseguiram fechar a brecha e o interior do ovo ainda continha gema suficiente para permitir análises do DNA.

A fossa que os pesquisadores escavaram o ovo também continha outros artefatos. Haviam três estatuetas ósseas e uma lâmpada de óleo, provavelmente datada do período abássida (750 a 1258 EC).