Tragédia em Capitólio: Mortos têm de 14 a 68 anos e são de SP e MG

ROTANEWS176 E POR ISTOÉ 09/01/22 17h35

Reprodução/Foto-RN176 Momenta da queda do kenio no município de Capitólio em Minas Gerais

A Polícia Civil de Minais Gerais confirmou o nome da primeira vítima da tragédia ocorrida na cidade de Capitólio. Trata-se de Júlio Borges Antunes, de 68 anos. Ele era natural de Altinópolis (MG) e o corpo já foi encaminhado para a cidade. A polícia ainda tenta identificar outras sete vítimas fatais do acidente, causado pela queda de uma rocha sobre lanchas que navegavam no lago Furnas.

As equipes de buscas não trabalham mais com a possibilidade de desaparecidos. Outras 27 vítimas foram atendidas e liberadas em hospitais da região. Um vídeo filmado por turistas mostra o momento em que uma rocha gigantesca atinge lanchas que navegavam pelo lago de Furnas, na cidade de Capítólio (MG) na manhã deste sábado (8).

Vítimas que ainda aguardam identificação oficial:

Homem de 40 anos, natural de Betim (MG) – piloto da lancha
Mulher de 43 anos, natural de Cajamar (SP)
Jovem de 18 anos, natural de Paulínia (SP)
Homem de 67 anos, natural de Anhumas (SP)
Mulher de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG)
Jovem 24 anos, natural de Campinas (SP)
Homem de 35 anos, natural de Passos (MG)
Jovem de 14 anos, natural de Alfenas (MG)
Homem de 37 anos, natural de Itaú de Minas (MG)

Segundo o Corpo de Bombeiros, a uma “tromba d’água” junto a pedras fez com que elas deslizassem e caíssem de uma altura de mais de 5 metros, atingindo as lanchas. O acidente ocorreu no condomínio Escarpas do Lago. O Corpo de Bombeiros informou que atua no local com apoio de cerca de 40 militares, uma equipe de mergulhadores especializados.

Veja como tudo aconteceu:

RN176: Rocha gigantesca atinge lanchas em cidade de Minas Gerais

Por meio de nota, a Marinha do Brasil informou que um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente. A Marinha também deve investigar se os barcos de passeio poderiam estar no local, considerando as condições climáticas e os alertas meteorológicos. Pela manhã, horas antes do acidente, a Defesa Civil de Minas Gerais havia divulgado um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de “cabeça d’água” na região.