ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 10/03/2022 22:37
ENCONTROOM O MESTRE
Ensaio da série “Irradie a Luz da Revolução Humana”
Reprodução/Foto-RN176 Visita do presidente Ikeda e de sua esposa, Kaneko, à Índia, imbuídos do juramento pelo “retorno do budismo para o oeste” (Nova Délhi, Índia, fev. 1992) Dr. Daisaku Ikeda, ele é um filósofo, escritor, fotógrafo, poeta e líder budista da SGI atualmente o Mestre e Presidente da Soka Gakkai Internacional – SGI – Editorial Brasil Seikyo – BSGI
- DAISAKU IKEDA
Estamos tendo um inverno especialmente rigoroso e com muita neve no Japão.
Nichiren Daishonin escreve: “Estou vivenciando os oito infernos gelados”.1 Ao suportar na própria pele os rigores de muitos invernos, ele compreendia as dificuldades que seus discípulos enfrentavam.
Louvando o espírito de procura e a sincera devoção de uma discípula [a monja leiga Konichi], que lhe enviara uma carta durante um inverno com nevascas particularmente intensas, Daishonin afirma: “Foi quase como uma mensagem do buda Shakyamuni ou de meus falecidos pais; não tenho palavras para expressar minha gratidão”.2 Também podemos interpretar essas palavras como uma manifestação da profunda gratidão de Nichiren Daishonin pelos nobres membros da nossa família Soka nas regiões cobertas de neve, os quais perseveram pelo kosen-rufu com dedicação inabalável.
Estou orando de todo o coração pela saúde, proteção, boa sorte e segurança dos nossos preciosos companheiros. Meus pensamentos vão, sobretudo, para nossos “heróis sem coroa” que entregam o Seikyo Shimbun, jornal diário da Soka Gakkai, bem como àqueles que trabalham nos setores agrícola e pesqueiro, os quais travam uma batalha constante com condições climáticas severas.
Quero expressar minha profunda gratidão aos profissionais da área da saúde e, de fato, a todos os que estão se empenhando dia e noite para salvar e proteger vidas em meio à pandemia da Covid-19, ainda em andamento.
Também estou orando diariamente pela felicidade eterna dos que perderam a vida ao longo destes dois últimos anos, em decorrência dessa crise mundial de saúde sem precedentes. Firmemos a promessa de fazer tudo o que pudermos para obter o controle sobre a situação o mais rápido possível e ultrapassar esta fase.
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Lembro-me de um episódio que ocorreu numa tarde de chuva de granizo no começo do inverno, em novembro de 1950. Meu mestre, Josei Toda, e eu estávamos trabalhando incansavelmente para resolver seus problemas nos negócios. Ele se virou para mim e disse sorrindo: “É um mundo frio lá fora”.
Estávamos travando uma luta feroz, embora ambos padecêssemos de uma saúde debilitada. Minha situação pessoal era tal que não podia comprar uma camisa ou um par de meias novas, e nem sequer tinha um casaco para me proteger do frio.
Toda sensei prosseguiu: “Mas, Daisaku, nós dois nascemos no inverno.3 Podemos ultrapassar isso juntos. Conto com você!”. As palavras dele acenderam uma chama cintilante em meu coração.
Desbravamos o caminho lutando com todas as nossas forças contra aquela árdua adversidade até, finalmente, Toda sensei se tornar segundo presidente da Soka Gakkai em 3 de maio do ano seguinte (1951).
Há uma passagem dos escritos de Nichiren Daishonin em particular cuja veracidade ambos comprovamos em nossa vida. Gostaria de compartilhá-la mais uma vez com todos vocês, meus queridos amigos que estão enfrentando bravamente os desafios da vida, inclusive no trabalho e na vida pessoal, lidando com doenças, cuidando dos outros ou criando filhos: “Aqueles que creem no Sutra do Lótus parecem viver no inverno, mas o inverno nunca falha em se tornar primavera”.4
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Fevereiro deste ano assinala o 8000 aniversário de nascimento de Nichiren Daishonin.5 Sua vida devotada a propagar a Lei Mística mesmo suportando adversidades é profundamente inspiradora.
Numa carta para seu jovem discípulo Nanjo Tokimitsu, ele transmite seu sentimento: “Desde que nasci até hoje, não conheci um único momento de tranquilidade; meu único pensamento tem sido propagar o daimoku do Sutra do Lótus [Nam-myoho-renge-kyo]”.6
Ele também escreve: “Além de acreditar nele, deve incentivar outros a fazer o mesmo. Assim poderá salvar aqueles que foram seus pais em todas as existências passadas”.7
Desde o início deste “Ano dos Jovens e do Progresso Dinâmico”, nossos jovens, preciosos sucessores, vêm realizando magníficos esforços para expandir o nosso movimento.
Tenho a certeza de que Daishonin ficaria muito feliz em ver o empenho corajoso desses jovens bodisatvas da terra, que estão propagando a Lei Mística compassivamente e proporcionando uma nova esperança e inspiração ao mundo.
* * *
A tradição da Soka Gakkai de fazer de fevereiro um mês de esforços renovados para difundir o Budismo Nichiren reveste-se do espírito de romper muralhas de gelo. Trata-se de um esforço pioneiro para acender a luz da esperança no coração daqueles que estão sofrendo, compartilhando nossa convicção de que “o inverno nunca falha em se tornar primavera”.8
No início da Campanha de Fevereiro9 há setenta anos (em 1952), orei profundamente para que cada membro do Distrito Kamata, sem exceção, experimentasse a transformação interior que chamamos de revolução humana e fortalecesse sua convicção na fé. Sabia que a alegria que sentissem como resultado disso conduziria ao cumprimento da nobre tarefa de compartilhar o Budismo Nichiren para selar o juramento de Toda sensei de concretizar 750 mil famílias.
Quando estabelecemos o objetivo de alcançar o aumento de duas novas famílias por unidade (atual bloco), alguns disseram que se tratava de algo impossível. “Como podemos afirmar ser impossível antes mesmo de tentar?”, respondi. “Por que não tentamos e verificamos primeiro?”
O que habilitaria os membros a dialogar corajosamente com outras pessoas? Toda sensei apresentou três passos claros: compreensão, reconhecimento e ação. Em outras palavras, eles precisavam: 1) compreender que compartilhar o budismo era responsabilidade deles e não algo a ser delegado a outros, 2) reconhecer que fazer isso os permitiria mudar o carma, e 3) agir com base nessa convicção.10
Com isso em mente, assumi a liderança indo ao encontro de meus vizinhos no prédio e de outras pessoas próximas a mim. Sempre que ficava sabendo de uma oportunidade para esse tipo de diálogo, ia depressa com meus companheiros participar da conversa.
Alguns membros ficavam desapontados quando seus esforços não produziam os resultados que esperavam. Nessas ocasiões, todos nós enaltecíamos o empenho deles e assegurávamos que tudo o que realizavam estava consolidando a boa sorte em sua vida.
O simples esforço de falar a alguém sobre o budismo produz imenso benefício. Além disso, planta as sementes do estado de buda no coração da pessoa. Essa dedicação não passará despercebida pelos budas e bodisatvas do universo.
Portanto, devotei-me a encorajar calorosamente todos os que encontrava nas reuniões de palestra ou em qualquer outro lugar, para que cada membro avançasse com uma atitude positiva e otimista.
Conforme foram falando com uma pessoa após outra, antes que percebessem, constataram que haviam atingido o objetivo.
O ímpeto do Distrito Kamata crescia dia a dia, espalhando-se por todo o Japão. Havia uma infinidade de histórias de revitalização e boa sorte obtidas por parte daqueles que se converteram ao Budismo Nichiren. Em especial, um membro de uma família iniciante naquela época depois se tornou líder central do kosen-rufu nos Estados Unidos.
* * *
A energia da Campanha de Fevereiro também estimulou o desenvolvimento de nossa organização em Kansai, que se transformou num grande movimento popular prenunciando o alvorecer do esforço para concretizar o ideal de Daishonin de construir uma sociedade melhor.
Havia um livro que meus companheiros de Kansai e eu estimávamos como um tesouro inesquecível: o romance Revolução Humana, de Toda sensei — escrito com o pseudônimo Myo Goku. Ele me presenteou pessoalmente com um exemplar no dia 3 de julho de 1957, em meio ao Incidente de Osaka,11 cinco anos após a Campanha de Fevereiro.
Estava lutando resolutamente em Hokkaido para proteger a liberdade religiosa dos membros da Soka Gakkai no Incidente do Sindicato dos Mineradores de Carvão de Yubari.12 Assim que garantimos a vitória, tive de viajar imediatamente para Okasa para comparecer ao interrogatório na sede da Polícia da Província de Osaka.
Toda sensei veio ao meu encontro no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, onde fiz a conexão, e me instou: “Vá e lute!”. Ao nos despedirmos, ele me entregou um exemplar do seu livro, publicado naquele dia para celebrar sua libertação da prisão em 3 de julho de 1945.
Eu o li no avião a caminho de Osaka. Despertou tremendamente minha coragem e acendeu a decisão de me empenhar com o mesmo e poderoso espírito de luta do meu mestre. Com isso, saí para enfrentar com bravura a adversidade de ser preso por uma acusação da qual era inocente.
Mais tarde, escrevi na folha de guarda do livro: “Recebido de meu mestre, Josei Toda, em 3 de julho de 1957”. Na parte interna da contracapa, inscrevi um poema de Yanagawa Seigan (1789–1858) sobre o general japonês do século 12 Minamoto no Yoshitsune, cuja base era em Kansai:
A neve se acumula sobre o chapéu de palha dela,
o vento açoita a barra
de seu manto.
O que sente o bebê
ao chorar clamando tão vigorosamente pelo
peito da mãe?
Anos mais tarde, no topo do perigoso penhasco
do Monte Tekkai,
ele reúne suas forças
com o mesmo
vigoroso clamor.13
O poema conta a história da dama Tokiwa, mãe de Yoshitsune, fugindo das forças adversárias Heike, com os três filhos pequenos, com a neve se avolumando sobre o seu chapéu de palha e o vento rasgando suas vestes. Pergunta o que o seu bebê, Yoshitsune, deve estar sentindo quando chora para ser alimentado.
Adiante, diz que, muitos anos depois, Yoshitsune se torna o general que lidera as tropas de Minamoto contra o clã Heike. Na Batalha de Ichinotani, ele derrota o inimigo comandando um ataque surpresa a partir do penhasco de Hiyodorigoe no Monte Tekkai. A voz com a qual ele emite a ordem de ataque é a do bebê que muito tempo atrás se aninhava no colo da mãe em meio à neve.
Esse poema expressava minha determinação de transformar a situação e emergir de maneira triunfante.
Quantas pessoas decentes, de bom coração, haviam sido levadas a sofrer pela natureza demoníaca da autoridade tirânica? Mas eu corrigiria esses erros! Empoderaria os jovens dedicados à verdade e à justiça que conheciam o sofrimento dos homens e mulheres comuns, construiria uma rede de corajosos leões que não se deixassem intimidar por dificuldade alguma, e faria a canção da vitória do povo ecoar ampla e longinquamente!
Os membros de Kansai assumiram para si a minha determinação e construíram a invencível fortaleza de ouro da Kansai de Contínuas Vitórias.
* * *
Na Índia, a cada fevereiro, os membros se dedicam à ação denominada por eles de “Campanha Kamata”, promovendo grandes progressos no movimento pelo kosen-rufu.
Há trinta anos, em 11 de fevereiro de 1992, dia do aniversário de Toda sensei, proferi uma palestra na capital indiana, Nova Délhi, sobre o movimento popular não violento instaurado por Mahatma Gandhi (1869–1948).14
Gandhi estava cumprindo sua sentença final de prisão na Índia, no fim da Segunda Guerra Mundial, ao mesmo tempo em que meu mestre se encontrava encarcerado por opor resistência às demandas do governo militarista do Japão.
Mahatma Gandhi acreditava que a oração é a luta para conquistar a si mesmo e a chave para vencer corajosamente a escuridão interior e o desespero.15
Hoje, membros da organização na Índia, berço do budismo, e ao redor do mundo, oram pela felicidade da humanidade alicerçados em nosso juramento pelo kosen-rufu. Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, o coração dos membros da família Soka está conectado.
Na recente Reunião Nacional de Líderes (realizada no dia 6 de fevereiro em Kobe), o Coral Girassol da Divisão Feminina (DF) da província de Hyogo deu uma empolgante audição com as mais amadas canções da Soka Gakkai de nossos membros do Brasil, que possuem laços profundos com Hyogo e Kansai. Foi um motivo de grande alegria para eles.
Representantes da Divisão dos Estudantes (DE) e da Divisão dos Jovens (DJ) de Hyogo também emocionaram os espectadores com sua maravilhosa interpretação de Dainanko (O Grande Herói Kusunoki).16
Reprodução/Foto-RN176 Cerejeira Kanhi em plena floração na encosta cercada pelo verde. A flor escarlate parece dizer: “É primavera, hora de acender a chama da vida!” (foto tirada por Ikeda sensei no Centro de Treinamento de Okinawa, Japão, fev. 2000) – Editora Brasil Seikyo – BSGI
Cantei com fervor essa canção, com transbordante espírito de verdade e de justiça, diante do meu mestre muitas vezes em minha juventude. Senti-me imensamente gratificado e seguro por essa apresentação dos nossos jovens sucessores, que personificam a expressão “azul mais azul do que o próprio índigo”.17
Tanto Makiguchi sensei como Toda sensei apreciavam e sublinharam esta passagem dos escritos de Nichiren Daishonin: “Para que as orações sejam eficazes e os desastres desapareçam da nação, três elementos são requeridos: um bom mestre, um bom praticante e um bom ensinamento”.18
Unidos pelo supremo laço de mestre e discípulo e pelo espírito de “diferentes em corpo, unos em mente” (itai doshin), concretizemos nossas orações por nossa própria vida e pelo kosen-rufu e transformemos em remédio o veneno das grandes dificuldades que a sociedade e o mundo ora enfrentam. Dando continuidade ao desejo de Toda sensei de eliminar a miséria da face da Terra, vamos abrir o caminho para a materialização de um mundo realmente pacífico e próspero, pautados pelos princípios de afirmação da vida preconizados pelo Budismo Nichiren.
Pessoas de bom discernimento de todos os lugares expressam profunda confiança e esperança em nossos jovens cidadãos globais Soka.
Com calorosa solidariedade e vibrante energia vital, conclamo-os a romper as espessas muralhas de gelo do coração das pessoas e da sociedade e a tornar realidade a primavera da paz e da dignidade para todos. Desabrochando como belas e resilientes “flores humanas”, consolidem progressos dinâmicos cada vez maiores!
Reprodução/Foto-RN176 Peônias, consideradas a monarca de todas as flores — seu brilho é como o sorriso dos amigos da SGI de todo o mundo (foto de Daisaku Ikeda, Tóquio, Japão) – Editora Brasil Seikyo – BSGI
No topo: visita do presidente Ikeda e de sua esposa, Kaneko, à Índia, imbuídos do juramento pelo “retorno do budismo para o oeste” (Nova Délhi, Índia, fev. 1992)
Notas:
- Oito infernos gelados: Segundo a cosmologia budista e indiana da antiguidade, situam-se sob o continente de Jambudvipa, próximos dos oito infernos escaldantes. Seus habitantes são atormentados por um frio insuportável. Cf. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. I, p. 222, 2014.
- Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. II, p. 38, 2019.
- O presidente Josei Toda nasceu em 11 de fevereiro de 1900, e o presidente Ikeda, em 2 de janeiro de 1928.
- Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. I, p. 560, 2014.
- Nichiren Daishonin nasceu em 16 de fevereiro de 1222.
- Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. II, p. 231, 2019.
- Ibidem.
- Idem, v. I, p. 560, 2014.
- Campanha de Fevereiro: Em fevereiro de 1952, o presidente Ikeda, que na época atuava como consultor do Distrito Kamata de Tóquio, iniciou uma dinâmica campanha de propagação. Com os membros de Kamata, ele quebrou o recorde do mês anterior de cerca de cem novas famílias, convertendo 201 novas famílias ao Budismo Nichiren.
- Cf. Traduzido do japonês. TODA, Josei. Toda Josei Zenshu[Obras Completas de Josei Toda]. v. 1. Tóquio: Seikyo Shimbunsha, 1981. p. 74.
- Incidente de Osaka: Episódio em que o presidente Ikeda, na época coordenador da Secretaria da Divisão dos Jovens, foi detido e acusado erroneamente de violações à lei eleitoral num pleito suplementar para a Câmara dos Vereadores em Osaka em 1957. No fim do processo judicial, que se prolongou por mais de quatro anos, ele foi totalmente absolvido de todas as acusações em 25 de janeiro de 1962.
- Incidente dos Mineradores de Carvão de Yubari: Um caso gritante de discriminação religiosa, no qual mineradores em Yubari, Hokkaido, foram ameaçados de perder o emprego por ser membros da Soka Gakkai.
- Traduzido do japonês. ITO, Nobu. Yanagawa Seigan-ou[Gifu: Yanagawa Seigan-ou]. Itoku-kensho-kai, 1925. p. 93.
- A convite do Gandhi Smriti and Darshan Samiti (Gandhi Memorial Hall), o presidente Ikeda proferiu uma palestra intitulada “Rumo a um Mundo sem Guerras – Gandhismo e o Mundo Atual”.
- Cf. GANDHI, Mahatma. The Collected Works of Mahatma Gandhi[Coletânea de Obras de Mahatma Gandhi]. Nova Délhi: The Publications Division, Ministry of Information and Broadcasting, Government of India, v. 38, p. 247-248, 1970.
- Dainanko[O Grande Herói Kusunoki]: A canção descreve a comovente despedida entre o brilhante estrategista militar do século 14, Kusunoki Masashige (+1336), e seu filho, Masatsura. Quando o pai parte para a batalha, seu jovem filho declara que o acompanhará, pronto a morrer ao seu lado. Mas o pai pede ao filho que permaneça e viva para dar continuidade às suas aspirações. Dainanko é a canção, muitas vezes, entoada na Soka Gakkai como expressão do espírito de unicidade de mestre e discípulo.
- Cf. The Writings of Nichiren Daishonin[Os Escritos de Nichiren Daishonin]. v. I. Tóquio: Soka Gakkai, v. II, p. 809.
- Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. II, p. 143.
Publicado no jornal Seikyo Shimbun, de 21 de fevereiro de 2022.