ROTANEWS176 E POR OVNIHOJE 31/03/2022 23:17
Após uma semana de mistério que a NASA provocou a respeito da publicação de uma imagem histórica do Telescópio Espacial Hubble, finalmente está aqui – e é realmente extraordinária.
Reprodução/Foto-RN176 Esta foto destaca a posição da estrela Earendel ao longo de uma ondulação no espaço-tempo (linha pontilhada) que a amplia e permite que a estrela seja detectada a uma distância tão grande: quase 13 bilhões de anos-luz. Crédito: NASA, ESA, Brian Welch (JHU), Dan Coe (STScI).
Para encurtar a história, a imagem parece representar a estrela mais distante já vista pela humanidade. Isso não é apenas quebrar um recorde, dizem os pesquisadores por trás da descoberta, mas fornece informações significativas sobre o universo inicial e também estabelece uma “confirmação importante” para o novo e ultrapoderoso Telescópio Espacial James Webb.
O astrônomo Brian Welch, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, o principal pesquisador por trás da nova imagem, informou em um estudo:
“Nós quase não acreditávamos no começo, era muito mais longe do que a estrela anterior mais distante e com maior desvio para o vermelho.”
O Hubble conseguiu visualizar a estrela, apelidada de Earendel – sim, essa é uma referência ao “Senhor dos Anéis” – por causa de um alinhamento fortuito atrás de um aglomerado de galáxias que criou um efeito de lente gravitacional que ampliou o corpo celeste incrivelmente distante.
Welch disse:
“Normalmente a essas distâncias, galáxias inteiras parecem pequenas manchas, com a luz de milhões de estrelas se misturando. A galáxia que hospeda esta estrela foi ampliada e distorcida por lentes gravitacionais em um longo crescente que chamamos de Arco do Nascer do Sol”.
A descoberta, descrita em um novo artigo na revista Nature, fornece um vislumbre do universo durante uma era pouco compreendida, quando toda a composição das estrelas pode ter sido diferente. Em breve, eles disseram que planejam fotografar com o telescópio James Webb ainda em calibração, que é ainda mais poderoso que o Hubble.
Welch disse:
“Earendel existiu há tanto tempo que pode não ter as mesmas matérias-primas que as estrelas ao nosso redor hoje. Estudar Earendel será uma janela para uma era do universo com a qual não estamos familiarizados, mas que levou a tudo o que sabemos. É como se estivéssemos lendo um livro muito interessante, mas começamos com o segundo capítulo e agora teremos a chance de ver como tudo começou”
(Fonte)
Colaboração: MaryH, Wizard Uncle