ROTANEWS176 E POR NÓS 20/04/2022 15:22 Por Iran Giusti
Bangay entra para Grupo de Avaliação da Superliga Carnavalesca, no Rio de Janeiro, celebrando a diversidade
Reprodução/Foto-RN176 Louise Murelly e Lydio Lima, porta-bandeira drag queen e mestre-sala da Bangay Foto: Reprodução Instagram
Agora com status de escola de samba, a carioca Bangay surgiu em 2016 como um bloco para homenagear a comunidade LGBTQIAPN+ e, principalmente, colocar na avenida as pessoas gays, lésbicas, bissexuais e trans que em geral ficavam nos bastidores da folia. Nessa quinta (21), a escola estreia oficialmente no Carnaval do Povo, na passarela popular da Estrada Intendente Magalhães, bairro do Campinho, com o desfile “Os Segredos e os Mistérios dos 7”. “Tudo o que é místico, espiritual e vivo leva o número 7, desde a criação até os dias de hoje”, explica Tiago Rosa, da comissão de carnaval da agremiação.
A Bangay foi criada a partir da ideia de Sandra Andréa dos Santos, esposa de um policial cheia de amigos gays, que de cara recebeu aval da comunidade. O primeiro desfile aconteceu em 2017 com o samba-enredo “A Noite da Bonecas”.
De lá pra cá, teve “Tentação”, “Deuses do Egito” e “Para aqueles que acreditam, o Bangay é de axé, respeitem nossa umbanda de fé”. “Queremos trazer visibilidade para comunidade LGBTQIAPN+ que fica escondida no Carnaval e não tem o seu reconhecimento e destaque, além do respeito perante tudo e todos. Bangay é assim, samba, alegria e diversidades sem preconceitos”, conta Tiago.
Ao longo do ano, a escola costuma promover uma programação extra com eventos como Feijuca Bangay e Bangaypira, além de shows de dublagens e covers e concursos de Miss e Mister.