ROTANEWS176 E POR CNN BRASIL 09/10/2021 às 04:30 Por Brad Lendon
Conheça as armas mais potentes que um orçamento anual de US$ 700 bilhões pode comprar
Reprodução/Foto-RN176 O caça F-22 é considerado o avião de combate mais avançado do mundoSenior Airman Clay Lancaster
Com quase 3 milhões de pessoas a serviço, 4.800 locais de defesa espalhados por sete continentes e um orçamento anual de mais de US$ 700 bilhões, os militares dos Estados Unidos são considerados a principal força de combate do mundo.
Conheça algumas das suas armas mais importantes.
Bombardeiros B-52
Reprodução/Foto-RN176 RN176 O Boeing B-52 Stratofortress é um bombardeiro estratégico americano de longo alcance, subsônico e movido a jato. O B-52 foi projetado e construído pela Boeing, que continua fornecendo suporte e atualizações. É operado pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) desde a década de 1950. O bombardeiro é capaz de transportar até 70.000 libras (32.000 kg) de armas e tem um alcance de combate típico de mais de 8.800 milhas (14.080 km) sem reabastecimento aéreo.
Uma autoridade dos EUA disse, na última terça-feira (5), que seis dos enormes bombardeiros de oito motores seriam enviados para a Base Aérea de Diego Garcia, no Oceano Índico.
Existem cerca de 75 unidades dos bombardeiros B-52s nas frotas ativa e de reserva da Força Aérea dos Estados Unidos. Eles podem transportar uma carga mista de 35 toneladas de munições, incluindo bombas, minas e mísseis.
A aeronave, que entrou em serviço pela primeira vez em 1952, foi atualizada ao longo dos anos para transportar mísseis de cruzeiro que são lançados do ar. Cada B-52 pode transportar 20 mísseis de cruzeiro.
Uma vez liberados, esses mísseis usam orientação interna e seus próprios motores turbofan para alcançar seus alvos. Suas ogivas pesam até 1.360 kg.
Bombardeiros furtivos B-2
Reprodução/Foto-RN176 O Northrop (mais tarde Northrop Grumman) B-2 Spirit, também conhecido como Stealth Bomber, é um bombardeiro estratégico furtivo dos Estados Unidos, projetado para penetrar densas defesa antiaéreas sem ser detectado; é um projeto no formato ” asa voadora”. O bombardeiro pode lançar armas convencionais e termonucleares armas convencionais e termonucleares e termonucleares, tais como bombas Mark 82 JDAM guiadas pelo Sistema de posicionamento global ou dezesseis bombas nucleares B83 de 1 100 kg. O B-2 é a única aeronave reconhecida que pode transportar mísseis ar-terra em uma configuração furtiva.
Com suas asas que se assemelham às de um morcego, os bombardeiros B-2 podem carregar armas convencionais e nucleares. A frota da Força Aérea dos Estados Unidos opera com 20 unidades como estas. Os B-2 levantam voo a partir da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, mas também podem partir de Diego Garcia ou da Ilha de Guam, território americano no Oceano Pacífico.
Em um conflito convencional, o B-2 quadrimotor pode carregar duas GBU-57, armas poderosas conhecidas como anti-bunker ou artilharia de penetração, que são as maiores bombas não nucleares do arsenal dos Estados Unidos.
Essas bombas de 13.607 kg e nove metros de comprimento são projetadas para atacar profundamente o solo, além de derrubar mísseis e instalações militares que estão fora de alcance de outras armas não nucleares.
O B-2 também pode carregar uma variedade de outras armas e foi testado em conflitos na Síria, Iraque e Afeganistão.
Bombardeiros B-1
Reprodução/Foto-RN176 O Rockwell B-1 Lancer é um bombardeiro estratégico norte-americano quadrimotor de geometria variável. Concebido na década de 1960 como um bombardeiro supersônico com carga e alcance suficientes para substituir o Boeing B-52 Stratofortress, evoluiu como um penetrador de baixa altitude e longo alcance, com capacidade de velocidade supersônica a grande altitudes.
Os Estados Unidos possuem 60 unidades dessas aeronaves de quatro motores, que podem transportar mais carga útil, incluindo mísseis de cruzeiro, bombas de gravidade e minas, que qualquer outra aeronave da Força Aérea. Sua capacidade é de mais de 34 mil kg.
No passado, os B-1s foram usados extensivamente para lançar munições de ataque direto conjunto, essencialmente bombas de queda livre com sistemas de orientação fixados em suas caudas, que podem colocá-los a 5 metros do alvo.
Caças furtivos F-22
Reprodução/Foto-RN176 O Lockheed Martin F-22 Raptor, é um caça de dominação aérea fabricado nos Estados Unidos, pela Lockheed Martin. Foi o primeiro caça de quinta geração a entrar em serviço. Sua missão principal é manter a superioridade aérea no campo de batalha, mas também possui capacidade secundária de ataque ao solo.
A Força Aérea dos Estados Unidos tem cerca de 180 unidades do F-22, considerado o caça mais eficiente do arsenal americano.
Além de sua capacidade de enfrentar o melhor que os jatos de combate têm a oferecer, o furtivo F-22 pode transportar duas munições de ataque direto, além de mísseis ar-solo guiados por radar.
Essas aeronaves geralmente são usadas nos primeiros dias de qualquer conflito envolvendo as forças americanas por conta da sua capacidade de permanecerem invisíveis aos radares inimigos. Nesses primeiros movimentos, os F-22 costumam ter como alvo locais de defesa aérea, abrindo o espaço aéreo para ataques.
Mísseis guiados e submarinos de ataque
Reprodução/Foto-RN176 Os mísseis podem alcançar alvos a até 1,6 mil quilômetros de distância. Desenhados para voar a baixas altitudes, chegam à velocidade de 885 km/h – ou seja, conseguem atingir a distância máxima em até 2 horas. Cada míssil mede mais de seis metros de comprimento e pesa cerca de uma tonelada e meia. As ogivas (cargas explosivas) pesam até 454 kg.
A Marinha dos Estados Unidos possui dezenas de submarinos que podem permanecer submersos enquanto lançam centenas de mísseis de cruzeiro tomahawk em alvos terrestres e marítimos.
O mais robusto desses submarinos, da classe Ohio, pode transportar até 154 tomahawks. Cada um desses mísseis, armados com uma ogiva de 453 quilos, pode atingir alvos independentes a 1.609 km.
Além disso, cada míssil pode carregar informações sobre 15 alvos em seu sistema de orientação, permitindo que ele mude de destino durante o voo.
Além dos submarinos da classe Ohio, os cerca de 60 navios da Marinha dos Estados Unidos do tipo Los Angeles podem transportar tomahawks, embora em número menor.
Porta-aviões
Reprodução/Foto-RN176 A Classe Gerald R. Ford é a nova classe de navios da categoria de super-porta-aviões nucleares da Marinha dos Estados Unidos.
Existem 11 porta-aviões ativos na frota da Marinha dos Estados Unidos, dez da classe Nimitz e um da classe Ford.
Embora esses números pareçam grandes, é provável que apenas três ou quatro estejam prontos para a batalha ao mesmo tempo.
Os cargueiros podem conter mais de 60 aeronaves cada, incluindo caças F / A-18, com alcance de combate de mais de 2.300 km, levando dois mísseis ar-solo cada.
Além dos porta-aviões, a Marinha opera nove navios anfíbios de assalto, que são essencialmente porta-aviões de pequeno porte.
Esses navios carregam o mais novo jato de combate do Exército dos EUA, o caça furtivo F-35B do Corpo de Fuzileiros Navais. Os F-35Bs podem carregar duas bombas guiadas com um raio de combate de aproximadamente 805 km.
Como os cargueiros, menos da metade desses navios deve estar pronta se um combate vier a ser deflagrado em breve. Um deles, o USS Bataan, fica perto do Oriente Médio, segundo o rastreador de frota do USNI, site especializado na Marinha americana.
Destruidores e cruzadores
Reprodução/Foto-RN176 Marinha dos EUA busca novo projeto para destróier de próxima geração
A frota de contratorpedeiros e cruzadores de mísseis guiados da Marinha dos Estados Unidos pode operar de maneira independente ou em grupos de ataque junto com porta-aviões.
Os contratorpedeiros da classe Arleigh Burke somam mais de 70 unidades na ativa e formam a espinha dorsal da frota da Marinha. Cada um pode transportar até 56 mísseis de cruzeiro Tomahawk para atingir alvos terrestres e marítimos.
Os cruzadores da classe Ticonderoga também carregam mísseis de cruzeiro, embora em menor número do que os destruidores.
Ambos os navios fornecem à Marinha seu sistema de defesa antimísseis mais avançado, o AEGIS. O sistema, que comunica informações sobre alvos entre várias plataformas, pode ter como alvo mísseis balísticos de baixo nível que ameaçam navios ou até mesmo alvos no solo.
(Texto traduzido. Leia o original aqui.)