Serenidade, natureza e paz

ROTANEWS176 E POR  JORNAL BRASIL SEIKYO  25/06/2022 10:18                                                                    NOTÍCIA / REDAÇÃO 

Em junho, marco do jubileu de prata do Palácio Memorial da Paz Eterna

 

Reprodução/Foto-RN176 Imagem do prédio do prédio e da área externa do Palácio Memorial – Foto: BS / Colaboração local

Um local sonhado e construí­do para dignificar a memória de entes queridos. Em 1993, quando de sua quarta visita ao Brasil, o presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI), Dr. Daisaku Ikeda, permaneceu doze dias no Centro Cultural Campestre (CCCamp) da BSGI, encantando-se com a beleza natural do lugar. Durante essa visita, também manifestou a preocu­pação com a necessidade de retribuir com gratidão aos veteranos que atuaram incansavelmente no Brasil criando as bases do kosen-rufu, o movimento pela felicidade das pessoas. Seu desejo era oferecer um espaço digno que pudesse guardar as cinzas dos membros da BSGI e de seus familiares falecidos, honrando suas lembranças.

O primeiro passo se deu com ampla pesquisa sobre o funcionamento de cemitérios e cinerários no Brasil. À frente de soluções encontradas na época, vem a decisão de construir um cinerário. Seguiram-se viagens ao Japão para melhor compreender o processo de edificação e funcionamento desses locais, ainda incipientes no Brasil, ao lado de outros estudos e preparativos.

Após quatro anos, em 22 de junho de 1997, inaugura-se o Palácio Memorial da Paz Eterna. “Cada espaço foi pensado e estudado diversas vezes para oferecer o melhor aos membros, atendendo às expectativas do Mestre”, enfatiza Diego Gomes, coordenador do Palácio Memorial.

Reprodução/Foto-RN176 – Fotos: BS / Colaboração local

Os nichos (onde são guardadas as urnas com as cinzas) foram desenvolvidos aqui no Brasil e produzidos no Japão, o que exigiu rigoroso planejamento. Já as urnas foram fabricadas com o melhor material da época e cuidados para conservação.

O refinamento das instalações se mescla com a serenidade e paz sentidos pelos visitantes, recebidos com dedicada atenção. Inclui sala de cerimônias, refeitório e uma ala cinerária de última geração com controle de temperatura e de umidade. São aproximadamente 18 mil nichos, com capacidade total para 34 mil urnas.

Reprodução/Foto-RN176 Imagem do prédio e da área externa do Palácio Memorial, cercada pela exuberante natureza – Foto: BS / Colaboração local

O Palácio Memorial está situado em um terreno em meio a extensa área de mata atlântica preservada, e uma parte dela recebeu a denominação de Parque Ecológico Daisaku Ikeda. “É uma exuberante paisagem, margeada por amplas alamedas. Os bosques foram projetados para permitir aos visitantes uma caminhada de observação da natureza”, ressalta o gerente Mauricio Sallum.

Nesses 25 anos, o Palácio Memorial vem cumprindo sua missão de atender as famílias enlutadas, dando-lhes total apoio. Mesmo com a pandemia da Covid-19, período desafiador para a sociedade, foi realizada a guarda de cinzas, seguindo todos os protocolos de segurança, possibilitando aos familiares um momento de acolhimento em fase tão dolorida.

Reprodução/Foto-RN176 Cerimônia realizada em maio, passagem do Dia das Mães, com representantes e transmissão on-line para o Brasil – Foto: BS / Colaboração local

A participação presencial de familiares e amigos em cerimônias foi restringida, de acordo com as recomendações sanitárias e de saúde. A partir daí, iniciaram-se as transmissões ao vivo das principais cerimônias do ano (Finados, Dia das Mães e Dia dos Pais), com registro de milhares de visualizações. Isso mostra que as atividades solenes on-line têm aproximado e acalentado o coração dos participantes, independentemente da distância. Afinal, como nos ensina o buda Nichiren Daishonin, “O que importa é o coração”.1

Para informações:

Telefones diretos: (11) 4192-1002/(11) 4192-1200

WhatsApp: (11) 4192-1200

E-mail: pmemorial@bsgi.org.br

Horários de atendimento:

Segunda-feira: Fechado

Terça a sábado: 9h às 17h

Domingos: 9h às 14h

Nota:

  1. Coletânea dos Escritos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. II, p. 214, 2017.

Fotos: BS / Colaboração local