ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 21/10/2022 09:00 ESPECIAL
No outubro comemorativo, representantes expressam sentimento de gratidão e de futuro glorioso para a BSGI
Wellington Ferreira Gonçalves, vice-responsável pela Sub. Triângulo Mineiro
Reprodução/Foto-RN176 Foto de ilustração da matéria – Foto: GETTY IMAGES
Sou de uma família de praticantes do Budismo Nichiren, e meu avô é shakubuku da minha mãe. Todas as manhãs e noites, eu me encontro com Ikeda sensei ao vencer na recitação de daimoku e de gongyo.
Sempre atuei buscando corresponder ao meu mestre, cumprindo meu juramento seigan, conquistando a vitória nos locais em que jurei vencer por este maravilhoso ensinamento.
Na pandemia, aprimorei minha missão como pai, filho, esposo e amigo. Conheci bem mais a rotina familiar, trabalhando home office. Como filho, apoiei meu pai de 94 anos, que ficou internado por quinze dias devido à infecção por Covid-19. Superamos essa batalha. Junto com a família, exercitei a resiliência.
Nesse período recente e desafiador, muita coisa aconteceu: eu me formei na Divisão dos Jovens (DJ) com gratidão; conquistei duas promoções no trabalho; aprimorei o idioma inglês; e estou concluindo agora um MBA. Além disso, li vários livros e me tornei pai de uma princesa da felicidade, completando a família.
Em 2013 e 2018, tive a chance de participar de cursos de aprimoramento no Japão, que trago como tesouros. Hoje, atuo como vice-responsável de subcoordenadoria e em “união de ‘diferentes corpos, e unos em mente’”, assim como sensei direcionou, estamos consolidando a organização de base com um espírito de luta revigorado, em parceria com a magnífica Divisão do Jovens (DJ), criando renovada estrutura de líderes, a qual não deixará ninguém para trás, visando 2030.
Minha determinação ao lado da BSGI e dos companheiros rumo ao futuro é desenvolver ainda mais a minha vida e ajudar as pessoas a crescer também. Estabelecer uma condição capaz de transmitir dignamente a real intenção da Gakkai e do Mestre, perpetuando assim a unicidade de mestre e discípulo. E, honrando a dedicação dos veteranos, contribuir para transformar a humanidade.
Serão milhões de brasileiros, brasileiras, jovens, que despertarão para esta filosofia de vida, assumindo estratégicas funções de liderança, sustentadas por genuíno caráter originado da autoconscientização sobre a ilimitada dignidade da vida. É esta BSGI que estou disposto a criar!
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Gustavo Jacó, membro da DE-Futuro
Moro em Jacareí, SP, sou membro da Divisão dos Estudantes Futuro, do Distrito Nilo Máximo, e também integrante da banda masculina Taiyo Ongakutai. Estou nervoso (risos), mas grato pelo convite para dar meu depoimento. Tenho orgulho de nascer num lar budista e eu sou a comprovação da prática da fé dos meus pais. Hoje, desfruto muita saúde graças à oração e à determinação deles e da minha irmã pela minha felicidade.
Assim como os meus amiguinhos, eu também fiquei triste e preocupado com o distanciamento provocado pela pandemia. Confesso que fiquei um pouco desanimado, e minha prática deu uma vacilada.
Por pertencer à família Soka, minha líder da DE, maravilhosa, não me abandonou. Comprovei nos estudos e na minha relação com os amigos. Mostro a diferença de ser um praticante do budismo.
Espero que, em 2030, o mundo seja mais tranquilo para viver, sem essas diferenças que existem hoje, para sermos livres e felizes do nosso jeito.
Eu vou ser jogador de basquete, já estou treinando. Também quero ir para o Japão conhecer os lugares nos quais meu mestre fez sua luta.
Meu juramento é ser o melhor jovem e contribuir para um Brasil sem miséria. Em 2030, estaremos na linha de frente das atividades. Muito obrigado!
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Natalí Maria Vargas Droescher, responsável pela DFJ da Comunidade Rubem Berta
Que maravilhoso poder celebrar os 62 anos da BSGI! Resido em Porto Alegre, RS, e aqui na organização em que atuo, por conta da pandemia, houve pessoas que deixaram de participar das atividades, principalmente os jovens. Nasci num lar budista e cresci ouvindo a frase de um poema do nosso mestre: “Sou eu quem surge da terra!”.2 Então, seguimos firmes na missão de não deixar ninguém para trás e buscar cada coração novamente.
Recebi um grandioso presente que marcou a minha existência este ano: fazer parte da Academia Índigo Juventude Soka do Brasil (denominação dada por Ikeda sensei a nós, jovens). Não existem palavras que possam descrever o que senti. No curso, falamos sobre nunca sermos derrotados. É com essa determinação no coração que eu vou realizar a minha revolução humana e propagar o humanismo para a maior quantidade de pessoas que conseguir. Hoje, tenho duas convidadas em meu bloco, estamos juntas neste maravilhoso ambiente Soka e venho incentivando sobre a força do daimoku. Algo que antes era difícil de realizar, agora venho fazendo de coração. Ah, este ano entrei para a banda Asas da Paz Kotekitai, e estou adorando.
Hoje, tenho em meu coração que vou transformar meu carma em missão, comprovando que “prática da fé é a própria vida diária”3 e “budismo é a própria sociedade”.4 Vencer a tudo, junto com meus companheiros, contribuir para nossa localidade, construindo a BSGI de todos nós.
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Yasmin Pazinatto, membro da DE-Esperança
Olá, tenho 11 anos, moro com meus pais, Sandra e Eduvaldo, atuando aqui na RM Ipiranga, na capital paulista. Pertenço à quarta geração de praticantes.
No período da pandemia, não conseguia me adaptar no colégio que estava, mas não dizia nada aos meus pais. Com a oração e os incentivos deles, mesmo sem perceber, é claro que as coisas acontecem, né? Consegui fazer daimoku junto com eles e participar das reuniões da DE, e o resultado surgiu. Devido à transferência de local de trabalho do meu pai logo no início de 2022, foi preciso mudar para outra escola. Ela é ótima. Fiz novos amigos. Agora estou na reta final para ir para o sexto ano, o ensino fundamental 2.
Confesso que ainda não consigo realizar a prática todos os dias, mas entendo que é necessária para a minha felicidade, sinto isso. Vou me empenhar mais. Tenho muitos sonhos. Para 2030, quero estudar medicina para conseguir cuidar da minha família e pretendo estudar na Universidade Soka da América, nos Estados Unidos. Quero me tornar cidadã do mundo.
Nossa organização está completando 62 anos. Que alegria fazer parte dessa construção!
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Bruno Mendes, responsável pela DMJ do Distrito Colégio
Tive a boa sorte de nascer num lar budista.
Um dos principais desafios que enfrentei foi quando ingressei na faculdade. Sem condições financeiras de ir para uma instituição privada, tentei durante cinco anos seguidos fazer o Enem, para ter nota suficiente e ingressar numa instituição pública, sem sucesso.
Decidi intensificar ainda mais meu daimoku a fim de entender aquela situação e me empenhei na luta para a expansão do Sokahan (grupo de bastidor da Divisão Masculina de Jovens) do estado do Rio de Janeiro. No mesmo ano em que fiz minha quinta tentativa no Enem, havia me inscrito num vestibular à parte para uma instituição pública no curso de pedagogia. Mesmo desacreditado, realizei o vestibular e passei em quarto lugar numa faculdade referência na área da educação.
Durante a trajetória nesses quatro anos, o desafio maior foi conciliar tempo para tudo. Muitas vezes saía de casa às 6 da manhã e regressava à meia-noite. Na organização, uni forças com meus companheiros nas visitas e atividades. Uma batalha árdua contra o cansaço. Porém, sempre tive em mente que cada esforço seria recompensado. Moro na capital do Rio de Janeiro e atualmente estou estagiando na escola pública em que estudei na infância, com horário bem flexível. É uma oportunidade de incentivar mais crianças do meu bairro a sonhar e correr atrás dos seus objetivos.
Gostaria de compartilhar um trecho da mensagem recebida por nós, jovens, diretamente de Ikeda sensei para a Academia Índigo Juventude Soka do Brasil, em setembro deste ano. É com ela que selo meu juramento nesses 62 anos da BSGI. Eu estava lá, e ouvi: “A tinta azul origina-se do índigo, mas quando utilizada para tingir algo repetidas vezes, a cor resultante fica ainda mais intensa do que a própria planta do índigo”.1
Hoje, agradeço ao meu mestre, à minha família e a todos os meus companheiros da Gakkai que me incentivam. Estou certo de que cada desafio tem sido uma oportunidade de obter a “cor mais intensa do azul”. Contem comigo!
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Edjane Diniz dos Santos, consultora da RE Roraima
Conheci o budismo quando estava com 15 anos, por intermédio do meu hoje esposo, Jorge Luiz. Casados há 39 anos, moramos em Boa Vista, RR, e dessa união nasceram Larissa, Junior e Laysa. São 34 anos de prática budista, período em que superamos um a um os obstáculos e as maldades. As dificuldades se transformaram em vitórias, com nossos filhos crescendo no maravilhoso jardim Soka.
Atuando na Divisão Feminina (DF) da RE Roraima, tive oportunidades de me dedicar ao grupo Mamorukai (conservação e limpeza das sedes) e na Coordenadoria Educacional. No ano passado, fui nomeada consultora da RE. Durante a pandemia, nós nos unimos para ir em busca das companheiras que não estavam participando das atividades. Tem sido muito gratificante ver o aspecto de cada uma ao retornar para os encontros.
Enfrentamos questões familiares em meio a tudo isso, mas como não há oração sem resposta, conseguimos transformá-las. A Covid-19 foi vencida, o desemprego dos filhos também. Que maravilhosa é esta prática da fé!
Um momento marcante foi em 2014, quando tive a oportunidade de agradecer ao Mestre em sua terra, o Japão, por todas as vitórias, ocasião em que renovei meu juramento de luta conjunta. Nosso grupo foi denominado Sol da Esperança da Nova Era. Com a determinação de ser feliz e de levar a felicidade a outras pessoas, esse sol pulsa forte em meu coração.
Hoje, sou aposentada da esfera estadual, mas continuo na ativa agora na União. Trabalho com educação e estou muito feliz, pois tenho a chance de dialogar com as pessoas sobre a nossa maravilhosa organização, trazida ao Brasil por Ikeda sensei. E apoiar nossos jovens e construirmos juntos mais um capítulo da nossa BSGI vitoriosa!
Notas: 1. Coletânea dos Ensinamentos de Nichiren Daishonin. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. I, p. 643, 2020. / 2. Brasil Seikyo, ed. 2.384, 19 ago. 2017, p. A2. / 3. Terceira Civilização, ed. 602, out. 2018, p. 48-65. / 4. Ibidem.
Fotos: Arquivo pessoal