ROTANEWS176 E DELES 20/12/2016 12:17
A pesquisa foi feita na Alemanha ainda mostra quantos homens estão propensos a comprar um robô sexual. Veja detalhes
A indústria sexual só tende a crescer nos próximos anos. São objetos que variam desde pequenos acessórios para apimentar a relação até bonecas sexuais que conquistam mais e mais consumidores. Diante desse cenário, pesquisadores mergulharam na ideia de descobrir quem são as pessoas mais propensas a fazer sexo com robôs e fizeram um estudo sobre o tema.
Reprodução/Foto-RN176 Estudo revela quais são as características comuns entre aqueles que fazem sexo com robôs – Reprodução/ Mirror
Jessica M. Szczuka, pesquisadora da Universidade de Duisburg-Essen, na Alemanha, foi uma das responsáveis pelo estudo que buscou descobrir quais as características mais comuns entre os homens que procuram se relacionar com robôs. “Queria ver que tipo de característica influencia o uso de robôs sexuais”, disse Szczuka em uma conferência n universidade de Londres, Inglaterra.
A pesquisa
A pesquisadora, juntamente com Nicole Krämer, também professora, realizou uma pesquisa online com 263 homens heterossexuais, com idade entre 18 e 67 anos. A eles foi mostrado um vídeo de dois minutos de robôs femininas diferentes. A partir disso, os homens foram submetidos a perguntas que revelaram características de personalidade e nível de atratividade.
Sem surpresas para muitos, a pesquisa de Szczuka reforçou o estereótipo de que pessoas solitárias são mais propensas a se relacionar com os robôs sexuais. Além disso, quando foi perguntado a eles se comprariam ou não um robô desse tipo nos próximos cinco anos, o resultado foi que 40,3% dos entrevistados disseram que sim.
De acordo com a estudiosa, não é possível afirmar que os homens estão mais interessados em robôs sexuais que em mulheres. Porém, é evidente a influência mais forte da tecnologia e da indústria pornográfica nos homens. “Um próximo passo é investigar os interesses das mulheres quando se trata de robôs sexuais”, disse Szczuka.
Limitações
A pesquisadora admite que o estudo teve algumas limitações. Segundo ela, a primeira está no fato do preço do robô não ter sido mencionado para aqueles que responderam as perguntas do estudo. Além disso, ela acredita que as pessoas dispostas a participar da pesquisa on-line tem uma visão mais positiva em relação aos robôs do que outros homens.