VÍDEO: DOS SONS NA INTEGRA! –
ROTANEWS176 E POR BYTE 13/04/2023 11h32 Por Laura Intrieri
Descoberta em Westerbork permite determinar o número máximo de átomos invisíveis em galáxia pela primeira vez.
Reprodução/Foto-RN176 Astrônomos descobriram cinco novas rajadas rápidas de rádio após atualização de telescópio Foto: ASTRON/Futselaar/van Leeuwen
Astrônomos descobriram cinco novas rajadas rápidas de rádio (FRBs) depois de atualizarem um conjunto de radiotelescópios em Westerbork, na Holanda. As imagens revelaram raios que perfuraram a galáxia de Triangulum, nossa vizinha, permitindo que os astrônomos determinassem o número máximo de átomos invisíveis no conglomerado de estrelas pela primeira vez na história. Os resultados foram publicados na revista Astronomy & Astrophysics na quarta-feira (12).
Em 2017, pesquisadores do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics disse que raios similares poderiam estar vindo de transmissores alienígenas distantes alimentando sondas interestelares .
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O professor Avi Loeb disse na época que “vale a pena contemplar uma origem artificial desses sinais”.
Rajadas de FRBs são conhecidas por serem uma das explosões mais brilhantes do universo, emitindo principalmente ondas de rádio. Sua origem ainda é um mistério. Alguns cientistas sugerem que elas podem vir de estrelas de nêutrons, buracos negros ou até mesmo colisões entre objetos cósmicos. No entanto, outros pesquisadores não excluem a possibilidade de que esses sinais possam ser artificiais e criados por seres inteligentes em outras partes do universo.
Ao estudar os flashes, os astrônomos pretendem entender melhor as propriedades fundamentais da matéria que compõe o cosmos – tarefa difícil, pois não se sabe onde no céu a próxima explosão, que dura milissegundos, irá acontecer.
Anteriormente, radiotelescópios como o Westerbork detectavam FRBs de forma embaçada. A atualização, com novos receptores e um novo supercomputador chamado Apertif Radio Transient System (ARTS), permitiu a descoberta das novas FRBs e sua localização de forma imediata e nítida.
“Não se pode simplesmente comprar os componentes eletrônicos complexos de que você precisa para isso”, disse o arquiteto de sistemas Eric Kooistra, envolvido no projeto. “Nós mesmos projetamos a maior parte do sistema, com uma grande equipe. Isso resultou em uma máquina de última geração, uma das mais potentes do mundo.”
Segundo os astrônomos, as rajadas são interessantes porque, a caminho da Terra, atravessam outras galáxias, o que distorce o sinal original e permite rastrear elétrons invisíveis e seus átomos acompanhantes. Isso é importante porque a maior parte do universo é composta por essa matéria escura, da qual ainda se sabe muito pouco.
RN176; Escute ao vídeo dos sinais localizados pelo cientistas-astrônomos. Faça o seu comentários desses sons?