Satélite da NASA deve cair na Terra esta semana; há riscos?

ROTANEWS176 E POR OLHAR DIGITAL 18/04/2023 15h50                                                                                      Por Flavia Correia

Embora a maior parte do satélite deva queimar ao passar pela atmosfera, alguns pedaços podem resistir ao processo e atingir a superfície terrestre.

 

NASA Retires Prolific RHESSI Solar Observatory After 16 Years | NASAReprodução/Foto-RN176 Representação artística do satélite aposentado Rhessi, da NASA, esperado para cair na Terra esta semana. Crédito: NASA

Especialistas da NASA responsáveis pelo monitoramento de satélites da agência na  órbita da Terra revelaram que um desses equipamentos, já em desuso, está prestes a reentrar na atmosfera do planeta. As expectativas são de que isso aconteça na noite de quarta-feira (19).

Segundo a agência e o Departamento de Defesa dos EUA, o local onde vai cair o satélite desativado, de nome Rhessi, já é conhecido, mas não será divulgado, por questões de segurança.

Embora a maior parte da espaçonave de 300 kg deva queimar durante a passagem pela atmosfera, alguns pedaços podem resistir ao processo e chegar à superfície terrestre.

Sobre existir algum risco de algum desses detritos atingir alguém ao despencar do céu, a NASA qualificou como uma possibilidade “baixa”. De acordo com um comunicado da agência, essas chances foram calculadas em 1 em 2.467.

Reprodução/Foto-RN176 Ilustração 3D fornecida pela NASA mostra o satélite de observação solar RHESSI, aguardado para despencar pela atmosfera da Terra na noite de quarta-feira (19). Crédito: NASA

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Abreviação de Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager, o satélite Rhessi foi fabricado pela Spectrum Astro, uma extinta corporação norte-americana privada, e lançado pela NASA em fevereiro de 2002, com a missão de estudar a física dos fenômenos que envolvem a aceleração de partículas e a liberação de energia no Sol.

Antes de ser desligado em 2018, por causa de problemas de comunicação, a espaçonave observou uma série de erupções solares, bem como ejeções de massa coronal, capturando imagens em raios-X de alta energia e raios gama de mais de 100 mil eventos solares, ao longo de mais de 15 anos.