ROTANEWS176 E POR SAÚDE EM DIA 23/04/2023 10:10 Por Milena Vogado
Desde a amamentação até a terceira idade, a alimentação saudável está diretamente associada à saúde do cérebro e ao desempenho cognitivo.
Reprodução/Foto-RN176 Nutrição e cérebro: como a comida ajuda no desempenho cognitivo? – Foto: Shutterstock
Não é novidade que uma boa alimentação é importante para a saúde de todo o organismo, especialmente do cérebro. Aliás, desde cedo, a nutrição desempenha um papel importante no desempenho cognitivo, que se mantém por toda a vida. Ainda bebê, por exemplo, é importante manter a amamentação para o desenvolvimento cerebral.
Um pouco mais tarde, é importante estimular práticas alimentares saudáveis para evitar a obesidade infantil. E, na vida adulta, a atividade física pode promover a independência e o desempenho cognitivo dos idosos, o que também pode se desenvolver através da alimentação. Em todas as fases da vida, o objetivo é aumentar o bem-estar e evitar diversas enfermidades.
“Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde, uma alimentação saudável é importante para prevenir a má-nutrição e doenças crônicas não transmissíveis, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e câncer”, destaca um estudo produzido pelo pós-PhD neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com a Mestranda em Neurociências pela Logos University International (Unilogos) Patrícia Rosany de Sales Santiago.
Nutrição e saúde
O estudo destaca ainda que a prática de uma alimentação saudável deve começar cedo na vida, como, por exemplo, por meio da amamentação, o que ajuda no crescimento e desenvolvimento cognitivo. Além disso, a publicação indica quais aspectos levar em conta para melhorar a dieta:
- Manter a ingestão calórica em equilíbrio com o gasto calórico;
- Não deixar que as gorduras não excedam 30% da ingestão calórica total (as gorduras saturadas devem representar menos de 10% e gorduras trans menos de 1%);
- Limitar o consumo diário de sal deve ser limitado a 5g ou menos;
- Limitar o consumo de açúcares livres para menos de 10% da ingestão calórica total.
Além da alimentação, o estudo também apontou que níveis elevados de atividades físicas estão associados a alta independência funcional e bom desempenho cognitivo.
A publicação aponta também que a preferência por alimentos saudáveis em crianças está relacionada ao papel dos pais e escola em estimular práticas alimentares saudáveis. Para uma dieta equilibrada, é importante consumir alimentos de baixo índice glicêmico e evitar alimentos processados, açúcares e frituras. “Diferentes perspectivas propõem soluções para a prevenção da obesidade infantil e do envelhecimento não saudável”, afirmam os pesquisadores.
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