A agulha e a linha

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 17/10/2020 18:00

EDITORIAL

Reprodução/Foto-RN176 Foto do nome Editorial do Brasil Seikyo – BSGI

O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, explica a relação entre mestre e discípulo com uma alegoria fácil de ser entendida. Ele diz que mestre e discípulo são como a agulha e a linha fazendo seu trabalho. Quando se costura uma roupa, a agulha vai na frente e logo é seguida pela linha. A partir do momento em que a agulha cumpre a sua missão de abrir caminhos, ela sai de cena, e é a linha quem continua na roupa com todo o seu valor.1

Sabe-se que antes de Ikeda sensei vir ao Brasil e fundar a BSGI, em 19 de outubro de 1960, já havia cerca de cem famílias que praticavam o budismo no país. Mas elas estavam como linhas soltas, desalinhavadas. O Mestre, como uma agulha que segue na vanguarda, abriu caminhos para que os discípulos brasileiros passassem a praticar com a missão pela qual o Budismo de Nichiren Daishonin fora fundado — o estabelecimento da paz no mundo.

O presidente Ikeda afirma:

A fundação do distrito elevará também a consciência dos companheiros do Brasil e, acima de tudo, fortalecerá a união entre eles. (…) O Brasil tem a missão de atuar como pioneiro do kosen-rufu mundial. Cada um dos senhores é um desbravador dessa missão. (…) Juntos, vamos abrir o caminho do kosen-rufu para o bem deste país e a prosperidade da família de todos os senhores.2

Esta edição especial do Brasil Seikyo traz uma entrevista com o presidente da BSGI, Miguel Shiratori, respondendo às perguntas dos membros sobre as perspectivas para os próximos anos.

Ikeda sensei construiu essa organização tal qual uma agulha desbravando caminhos. E com os preciosos laços de mestre e discípulo, a BSGI formou uma grande rede de solidariedade pelo bem das pessoas.

Ótima leitura!

Notas:

  1. Cf. Nova Revolução Humana, v. 9, p. 104.
  2. Nova Revolução Humana, v. 1, p. 221 e 233.