A cultura como força de expansão

ROTANEWS176 27/10/2023 11:30                                                                                                                                NOTÍCIA DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS

Da capital paulista, Comunidade Vila Ida une esforços na arte humanística.

 

Reprodução/Foto-RN176 Jovem Débora faz a selfie no fechamento do encontro presencial de setembro – Foto: Colaboração local | Reprodução

Os núcleos de bairro da BSGI representam muito das características locais. O mesmo acontece com a Comunidade Vila Ida, localizada no lado oeste da cidade de São Paulo, SP, em meio à badalada região da Vila Madalena, centro de atuação de expoentes da arte e da cultura.

A Comunidade Vila Ida é formada pelos Blocos Heitor Penteado e Nazaré Paulista. Neles, é bastante comum a presença de membros artistas e intelectuais. Existe, portanto, uma forte união para incorporar expressões e ideias deles às atividades, gerando criatividade nos convites e na programação, além de ênfase no aprofundamento de matérias no estudo do budismo, sempre em pauta.

No cerne desse movimento está a ligação de coração a coração, com os vibrantes encontros e as visitas individuais, agora com o abraço presencial. “Durante a pandemia, os líderes se fortaleceram, mantendo a frequência das atividades sem deixar a peteca cair”, enfatiza a vice-responsável pela Divisão Feminina de comunidade, Júlia Abs. Em reforço, Guilherme Temponi, da Divisão Masculina de Jovens, diz que “Sem dúvidas foi o que nos manteve próximos à prática, e hoje seguimos avançando”.

Como forte aliada está a cultura. Para a responsável pela Divisão Feminina de Jovens de comunidade, Débora Giacomo, agora mais que nunca “A arte é a possibilidade do resgate do humano no cenário em que estamos vivendo hoje”. Júlia reforça: “Buscamos assim oferecer aprofundamento, um mergulho no estudo do budismo”.
Reprodução/Foto-RN176 Imagens de vídeo produzido na Comunidade Vila Ida, com manifestações culturais de seus integrantes –  Foto: Colaboração local | Reprodução

Dessa maneira, as principais atividades giram em torno dos encontros mensais de recitação do daimoku (Nam-myoho-renge-kyo), das visitas frequentes e das reuniões quinzenais da comunidade, uma presencial e outra híbrida, este último formato respeitando as condições e necessidades de seus membros.

Na residência de Júlia, são realizados encontros da comunidade, que também se utiliza de um estúdio de dança mantido no local, para algumas programações. “É uma grande alegria abrir minha casa para esse convívio e para compartilhar experiências tão gratificantes.” Em junho, a comunidade foi destaque de uma entrevista do jornal Seikyo Shimbun.

“Somos fruto do esforço e da dedicação de muitos veteranos, como a família Maemura, e estamos avançando com muito daimoku, para que nossa comunidade se expanda como celeiro de pessoas valorosas”, fortalece o líder local, Paulo Sabóia.

No topo: jovem Débora faz a selfie no fechamento do encontro presencial de setembro

Fotos: Colaboração local | Reprodução

FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO