ROTANEWS176 31/01/2025 02h07
Alvo de preconceitoAnitta voltou a ser alvo de ataques nas redes sociais por conta de sua religião. Após compartilhar imagens em um terreiro de candomblé na noite desta quarta-feira (29/1), ela registrou […]
Reprodução/Foto-RN176 Foto: Instagram/Anitta / Pipoca Moderna Alvo de preconceito
Anitta voltou a ser alvo de ataques nas redes sociais por conta de sua religião. Após compartilhar imagens em um terreiro de candomblé na noite desta quarta-feira (29/1), ela registrou a perda de 100 mil seguidores e comentou a situação.
Nas imagens “polêmicas”, a cantora aparece apenas vestindo roupas brancas, tradicionais da religião, e colares de guias.
A cantora usou suas redes para destacar o padrão de rejeição que enfrenta sempre que menciona sua fé. “E lá se vão mais 100 mil seguidores. Toda vez que posto foto no terreiro é isso. Limpa, limpa, limpa”, escreveu.
Posição sobre diversidade religiosa
Na manhã desta quinta-feira (30/1), ela voltou ao Instagram para lamentar a intolerância religiosa. “A minha forma de pensar é que todas as religiões têm o mesmo objetivo, deveriam ter, que na sua raiz mais profunda tem o objetivo em comum que é elevar a alma, elevar o ser humano, elevar o espírito”, afirmou.
A cantora também compartilhou um momento descontraído com amigos no terreiro. “A gente estava rindo lá no barracão que eu estava na macumba lendo livro de Buda. Aqui em casa eu também brinco que em cada esquina tem um negócio: uma macumba, um Buda, um Ganesha, um São Miguel, um São Rafael, uns anjos, em cada lugar da casa tem uma coisa que representa todas as crenças porque eu acredito em todas elas”, explicou.
Ela ainda exibiu um trecho do livro budista que estava lendo e destacou uma frase que considera significativa: “A maior impureza de todas é a ignorância.”
Caso anterior de intolerância
Não é a primeira vez que Anitta sofre ataques devido à sua ligação com o candomblé. Durante o lançamento da música “Aceita”, que faz referência ao orixá Exu, a cantora também perdeu mais de 100 mil seguidores.
Na ocasião, ela explicou a proposta da canção. “Tem a ver com a minha religião, mas também com a cultura funk, né? Que nada mais é também que cultura afro, que é a mistura e também a quebra de preconceitos religiosos que eu sempre gosto de fazer no meu trabalho, na minha vida”, declarou.
“A gente gravou esse clipe no ano passado com essa ideia e por isso que a gente manteve essa música no álbum. Mas, na verdade, ela não tem o beat de funk como as outras. Era um experimento mesmo para ver como é que fica essa mistura de alguns elementos do funk numa música assim”, acrescentou.
Anitta reforçou que seu objetivo com a música não era levantar bandeiras, mas sim trazer uma proposta sonora diferente. “Não tem muito o que militar nas letras de música para se divertir, dançar na balada”, completou.
FONTE: PIPOCA MODERNA