ROTANEWS176 E IG 13/10/2016 16:11
Menina nasceu com a Síndrome de Beckwith-Wiedemann, doença que faz com que alguns órgãos do corpo, como a língua, cresçam mais que o esperado
Reprodução/Foto-RN176 Paisley nasceu com Síndrome de Beckwith-Wiedemann, doença que faz com que órgãos cresçam mais que o esperado – Facebook/ Madison Kienow/ Reprodução
A pequena Paisley Morrison-Johnson chegou ao mundo em junho de 2015 nos Estados Unidos. Os pais estavam ansiosos para ouvir o chorinho da segunda filha, mas, em apenas alguns segundos, tudo mudou. Os médicos precisaram entubar a bebê e leva-la para longe da mãe para que nenhum problema ocorresse.
Três semanas depois, os pais de Paisley, Madison Kienow, de 21 anos, e Shannon Morrison-Johnson, de 23, descobriram que a filha tinha nascido com a Síndrome de Beckwith-Wiedemann, uma doença que faz com que alguns órgãos cresçam mais que o esperado. No caso de Paisley, a língua.
O órgão era do tamanho do de um adulto, segundo os médicos, e tão grande para a bebê que ela precisava de aparelhos para conseguir respirar e comer. Foram necessárias duas cirurgias para que toda família pudesse sorrir com mais tranquilidade. Inclusive Paisley, que, de acordo com a mãe, é só sorrisos após ter feito a redução da língua.
Reprodução/Foto-RN176Após passar por duas cirurgias, Paisley Morrison-Johnson pode, agora, sorrir muito, comer e respirar sem aparelhos – Faceboo/ Madison Kienow/ Reprodução
Com um ano e quatro meses, Paisley já começa a enunciar o que serão suas primeiras palavras. Madison afirmou, em entrevista ao site Mirror, que a língua ter crescido novamente após a primeira cirurgia a chateou muito e também ao pai da menina. “Poder vê-la sorrir é incrível e, agora, ela não tem nem problemas para comer, o que é um grande alívio.”
Preconceito
Reprodução/Foto-RN176Muitas pessoas que olhavam para Paisley e percebiam o tamanho de sua língua acabavam fazendo comentários – Facebook/ Madison Kienow/ Reprodução
O tamanho da língua de Paisley fez com que, mesmo com apenas meses de vida, ela fosse alvo de preconceito. A mãe percebia que estranhos acabavam encarando a menina e fazendo comentários. “Eles sempre vinham me perguntar porque ela era tão diferente e tinha uma língua tão grande.”
Os médicos que acompanharam o caso acreditam que mais nenhuma intervenção será necessária, mas continuam monitorando o quadro por conta de outros sintomas associados à síndrome.