Ar da Índia fica praticamente irrespirável após celebração

ROTANEWS176  E EFE 31/10/2016 08:40

Asia

O ar da Índia nesta segunda-feira é praticamente irrespirável em muitas cidades do país asiático após a celebração do Diwali, uma espécie de “Natal hindu”, que é comemorado pela população com fogos de artifício.

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Reprodução/Foto-RN176  Festividade com fogos de artifício na Índia deixou o ar irrespirável em várias regiões do país Foto: EFE

Grandes cidades indianas como Déli (considerada por si uma das capitais mais poluídas do mundo) e Mumbai amanheceram cobertas por um intenso nevoeiro formado em sua maior parte pela fumaça provocada pela pólvora destes artefatos pirotécnicos, que soaram persistentes durante todo o domingo.

“A situação de gravidade pelo nível de qualidade do ar em Déli se manterá até amanhã de manhã e a partir daí a qualidade do ar melhorará significativamente”, afirmou à Agência EFE Gufran Beig, diretor do órgão público Safar encarregado de monitorar a qualidade do ar na Índia.

Segundo Beig, no caso da capital indiana, a perigosa qualidade do ar foi agravada por uma intensidade do vento inferior a 1 quilômetro/hora.

O Escritório Central de Controle da Poluição de Déli (CPCB, em inglês) divulgou hoje os valores das partículas PM10 (aquelas menores de 10 microns) e PM 2,5 (inferiores a 2,5 microns), que são altamente tóxicas para o ser humano.

Em P.K.Puram, no centro de Déli, os valores de 10PM alcançaram as 999 partículas por metros cúbicos, enquanto no caso do PM2,5 chegaram até os 643.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a concentração de partículas no ar acima de 150 por metros cúbicos gera dano à população de risco como idosos e crianças, assim como a pessoas com doenças respiratórias

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Reprodução/Foto-RN176 Festividade com fogos de artifício na Índia deixou o ar irrespirável em várias regiões do país Foto: EFE

O festival de Diwali, que marca o início do novo ano, lembra a volta do deus Ram a seu reino após passar 14 anos no exílio, período durante o qual vence ao diabo na ilha de Lanka (a atual Sri Lanka).