ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 07/07/2023 09:20 MEU BLOCO, MINHA ALEGRIA DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS
Nesta edição, para nutrir o coração de todos, o assunto é para lá de aconchegante. Com o tema “reconectar vidas”, destaca-se o momento especial de visitas familiares e individuais.
Reprodução/Foto-RN176 Desenho de ilustração da matéria
A hora e a vez de cultivar a semen-te da coragem e da esperança no coração das pessoas. E nada mais inspirador que utilizar as sutis e verdadeiras lições da natureza, bastando um simples olhar para seu dinâmico sistema de vida. Vamos lá! Sabemos que, uma vez plantada em solo fértil, uma semente de árvore se transforma em frondosos galhos e folhas, flores e frutos, de acordo com sua espécie. Mas o que a sustenta? Suas raízes.
O budismo praticado na Soka Gakkai visa elevar a condição de vida das pessoas, para que tenham forças para superar os impasses da vida. No entanto, o verdadeiro desafio em nossa prática budista acontece quando estamos sós. Nós precisamos da determinação para nos empenhar na fé e vencer, mas, por vezes, cedemos ao desânimo. Nossas raízes da convicção enfraquecem. Quem nunca?
Em uma de suas orientações, o presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI), Dr. Daisaku Ikeda, utiliza-se de mais um elemento da natureza para nos inspirar. Ele diz:
Sem a terra, os seres vivos não crescem. Em nosso movimento Soka, o bloco e a comunidade são a terra que promove o belo florescimento e disseminação das “flores humanas” que são os bodisatvas da terra.
A rica terra do nosso bloco e comunidade é fonte inesgotável de nutrição espiritual para atingirmos o estado de buda nesta existência. A radiante luz do incentivo que generosamente emana do nosso bloco e comunidade aquece e revitaliza até mesmo o mais congelado coração.1
Como começar
“Tudo se inicia a partir de uma pessoa — eis a importância de incentivá-la com consideração, sinceridade e calor humano. Desse gesto nasce alegria, orgulho e confiança, e daí se expande a criação de protagonistas do kosen-rufu.”2 Assim direciona Ikeda sensei, fortalecendo o sentido de aproveitarmos cada oportunidade oferecida para ir ao encontro das pessoas.
Na Soka Gakkai, essa preciosa oportunidade se dá com as visitas e orientações individuais e familiares, durante as quais são ancoradas as bases da sincera amizade, da compaixão e do direcionamento para a prática da fé capaz de transformar as circunstâncias.
Textos e materiais de apoio estão à disposição de todos, por meio dos periódicos e livros da Editora Brasil Seikyo (EBS). Fontes com capacidade de eliminar as ervas daninhas da dúvida, fazendo florescer renovada disposição para solucionar questões de saúde, trabalho e harmonia familiar, entre tantas outras situações que afligem as pessoas, em especial nos últimos tempos. Sobre a importância do incentivo, destacamos abaixo um trecho de Nova Revolução Humana, em que lemos:
As visitas familiares e as orientações individuais são atividades que consomem tempo e são quase invisíveis aos olhos dos outros, mas servem para nutrir as “raízes” da fé. A árvore só consegue crescer em direção ao céu e produzir galhos e folhas verdejantes quando suas raízes se expandem profundamente no solo.
E prosseguiu:
— Mais ou menos da mesma maneira, a fonte de todo progresso no âmbito do kosen-rufu consiste em compartilhar dos sofrimentos dos membros, responder as perguntas deles para livrá-los de quaisquer dúvidas, e possibilitar que eles se empenhem na fé com alegria e cheios de convicção e esperança.3
Eis o retrato da expansão de frondosas árvores da felicidade que se observa no movimento promo-vido nos blocos e comunidades. Ikeda sensei reconhece que os líderes que cuidam e se preocupam com os membros que, por várias razões, não conseguem ir às reuniões regularmente, visitando-os e conversando com eles para saber como estão “incorporam as ações de Nichiren Daishonin, o Buda dos Últimos Dias da Lei”.4
Para os que já estão arando a terra e cultivando as sementes da esperança em sua organização e para aqueles que estão se pondo em ação a partir de hoje, mais uma inspiração vem dos depoimentos e das imagens retratados nessas páginas. E um convite para todos!
A força do incentivo
Incentivo é a força para
converter desânimo em coragem.
Para superar os sofrimentos,
é preciso, mais que tudo, o incentivo.
O incentivo torna-se a mãe da coragem.
O importante no diálogo é saber ouvir.
Ouvir é aprender, e
é quanto expande o mundo.
Ao se aproximar com respeito e sinceridade,
o diálogo se estimula naturalmente.
O diálogo é para aproximar o coração de cada um.
Trecho do poema de Ikeda sensei intitulado A Primavera do Diálogo com Leveza, da série “Incentivos das Quatro Estações”.
Fonte: Brasil Seikyo, ed. 2.558, 3 abr. 2021, p. 3.
Mãos e coração a postos!
Bem, ações vigorosas valem mais que mil palavras. Portanto, na abertura desta série, o objetivo é trazer um estímulo visual a todos. O desenho da árvore que ilustra esta matéria pode ser utilizado pelo bloco, pela comunidade ou até pela sua família. Coloque o nome de seus integrantes, e não esqueça ninguém. Depois, visite cada um deles e, juntos, deem renovada partida para que os frutos da felicidade e da vitória germinem firmes e fortes. No compareci-mento dos encontros de diálogo humanístico; nos resultados de assinaturas dos periódicos e da participação no Kofu (contribuição voluntária), use a criatividade para florir e frutificar sua árvore. Conte para nós como foi sua experiência.
O que vem por aí…
Desejamos que você tenha gostado das abordagens e dos bastidores apresentados. Há algum tema que gostaria de ler aqui? Escreva para nós, assim construímos juntos este espaço de conteúdos, interação, e muita alegria! Voltaremos com a continuidade da série. Nosso e-mail de contato é o brseikyo@brseikyo.com
(no campo do assunto, cite o nome da editoria Meu Bloco, Minha Alegria). Estamos também nas mídias sociais. Acompanhe-nos!
Notas:
- Terceira Civilização, ed. 582, fev. 2017, p. 12.
2. Brasil Seikyo, ed. 1.985, maio 2009, p. A2.
3. IKEDA, Daisaku. Empenho Corajoso.Nova Revolução Humana. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, v. 2, p. 146-147, 2019.
4. Terceira Civilização, ed. 582, fev. 2017, p. 12.