AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE FREDDIE MERCURY PARA OS AMIGOS

ROTANEWS176 E POR AH  24/11/2021 10:28                                                                                                            Por Wallacy Ferrari e sob supervisão de Thiago Lincolins

Com o HIV em estado avançado, os amigos próximos do vocalista do Queen presenciaram sua partida

Reprodução/Foto-RN176 Freddie Mercury em apresentação com o Queen na Hungria – Divulgação/Youtube/VIDEO REMASTER ITA

Na madrugada do dia 24 de novembro de 1991, o mundo se surpreendia com a repentina partida do cantor Freddie Mercury, vocalista do Queen, deixando para trás incontáveis admiradores de seu alcance vocal histórico e de seu carisma inabalável sobre os palcos pelo mundo.

Com 45 anos de idade, a surpresa se deu pelo fato de que, no dia anterior a sua morte, o artista revelou publicamente ser soropositivo ao HIV, já em estado avançado da síndrome da imunodeficiência —mas deixando claro que a notícia buscava conscientizar os fãs pela doença que, na época, totalizava apenas uma década de registros médicos.

Diferente da esfera pública, os amigos mais próximos do cantor já sabiam que a despedida se aproximava; em seus últimos momentos, chegou a amputar parte do pé e ter de ser carregado pelo namorado e assistentes. Mesmo assim, não calou a voz notável, revelando diversos pensamentos e passagens aos companheiros.

No documentário “Freddie Mercury: The Final Act”, a investigação sobre seus instantes finais compreendeu que os companheiros de vida e trabalho também estiveram por perto antes de sua morte. Foi o caso de Anita Dobson, esposa do guitarrista do Queen, Brian May.

De acordo com ela, mesmo com a saúde fragilizada e próximo de falecer, Freddie manifestou que só estaria fora do plano carnal quando estivesse impossibilitado de interpretar canções.

Lembro que ele me disse: ‘Quando eu não puder cantar mais, querida, então eu vou morrer. Eu vou cair morto’”, afirmou.

Não muito depois, os assistentes pessoais do cantor, Peter Freestonee Joe Fanelli, notaram que ele não respondia a comandos, como informaram ao mesmo documentário.

De acordo com a dupla, a recusa em tomar os remédios e, aos poucos, interrompeu os movimentos corporais, como repercute a Rolling Stone Brasil.

A única coisa que ele tomava era analgésicos. Ele foi partindo lentamente. Um dia o Joe me ligou e o Freddie tinha entrado em coma, nós apenas tentamos confortá-lo. Nós vimos ele se mexer um pouco e enquanto mudávamos sua camisa vimos que seu peito havia parado de se mexer”, disse Freestone.

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