ROTANEWS176 E POR CNN 11/01/2022 16:30 Por Katie Hunt
Nasa afirma que objeto não tem risco de colisão com o planeta
Reprodução/Foto-RN176 Ilustração de asteroide próximo à TerraPixabay
Um asteroide de aproximadamente um quilômetro de largura passará pela Terra no dia 18 de janeiro, próxima terça-feira.
Ele estará a cerca de 1.931 milhão de quilômetros de distância do nosso planeta, movendo-se a uma velocidade de 76.192 km/h, de acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da Nasa, que rastreia cometas e asteroides potencialmente perigosos que têm potencial de colisão.
O corpo que se aproxima é conhecido como 7482 (1994 PC1) e foi descoberto em 1994, segundo a Nasa.
Ninguém espera que o 7482 (1994 PC1) atinja a Terra, mas é o mais perto que um asteroide chegará nos próximos dois séculos, de acordo com as projeções da agência espacial.
Espera-se que o sobrevoo ocorra na terça-feira, 18 de janeiro, às 18h51 (horário de Brasília).
Não será o maior asteroide que já passou pela Terra. Essa honra pertence ao 3122 Florence (1981 ET3), que voou e não colidiu com nosso planeta em 1 de setembro de 2017.
Estima-se que esse asteroide tenha entre quatro e 8,4 quilômetros de largura e faça outra passagem por qui em 2 de setembro, 2057.
Embora seja improvável que 7482 (1994 PC1) seja visível a olho nu, astrônomos amadores com um pequeno telescópio devem ser capazes de localizá-lo, de acordo com o site EarthSky.com.
Em setembro deste ano, uma espaçonave da Nasa colidirá intencionalmente com um asteroide para mudar seu movimento no espaço – testando tecnologia desenvolvida para desviar um asteroide.
Conhecida como a missão DART, ou Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos, a espaçonave está mirando em Dimorphos, uma pequena lua orbitando o asteroide próximo da Terra, Didymos.
São entendidos como objetos próximos da Terra, asteroides e cometas com órbitas que os colocam a 48 milhões de quilômetros do nosso planeta.
Detectar a ameaça de objetos próximos da Terra, que podem causar danos graves, é o foco principal da Nasa e de outras organizações espaciais em todo o mundo.
Com informações da Ashley Strickland, da CNN*