Atiradora visitou estande de tiro antes de ataque na sede do YouTube, nos EUA

ESTADOS UNIDOS 

ROTANEWS176 E IG 04/04/2018 18:35

Mulher atirou em três pessoas na terça-feira (4) e depois cometeu suicídio; segundo investigação, ela estava inconformada com censura aos seus vídeos

Reprodução/Foto-RN176 Mulher que abriu fogo na sede do YouTube nesta terça-feira (3) em San Bruno foi identificada como Nasim Najafi Aghdam – San Bruno Police

A mulher que abriu fogo na sede do YouTube nesta terça-feira (3) em San Bruno, foi identificada como Nasim Najafi Aghdam, de 39 anos. A mulher morava em San Diego, Califórnia, informou a polícia norte-americana nesta quarta-feira (4).

Leia também: Homem é atacado e morre em tradicional tourada no sul da Espanha

Segundo as investigações, a mulher teria praticado disparos em uma área de tiro horas antes do ataque. Ela então levou seu revólver 9 mm para o campus do Vale do Silício e atirou em três pessoas que, aparentemente, ela não conhecia, disse o chefe da polícia de San Bruno, Ed Barberini. Tudo isso porque Nasim Najafi Aghdam estava revoltada com as práticas e políticas do YouTube.

“Sabemos que ela estava chateada com a empresa e agora determinamos que esse era o motivo”, disse Barberini. Aghdam atirou e feriu três pessoas antes de se matar. Duas das vítimas foram libertadas do hospital e uma permanece em estado grave.

Leia também: Homem leva tiro na cabeça durante ‘brincadeira’ de amiga em live no Facebook

De acordo com as autoridades locais, Aghdam tinha uma conhecida dentro da sede da rede social, o que facilitou o caminho até a descoberta de sua identidade. Além disso, a polícia contou com a ajuda do testemunho de alguns funcionários.
Agdham, autora do crime, foi encontrada morta dentro do edifício. As autoridades suspeitam de que ela teria se suicidado logo após o ocorrido.

Censura a vídeos

Segundo as investigações iniciais, Agdham poderia ter sido motivada a cometer o crime pelo fato da rede social supostamente bloquear e censurar os vídeos de seu site. Segundo o raciocínio da suspeita, isso fez com que ela deixasse de ganhar dinheiro pelo conteúdo que hospedava na plataforma audiovisual.

Leia também: Adolescente de 17 anos é baleada e morre por causa de milkshake em Londres

“O YouTube filtrou meus canais para evitar que consigam visualizações!”, disse Aghdam, em seu site, onde aparecem diferentes fotografias e vídeos, assim como várias mensagens em favor do veganismo. Na terça-feira (3), por volta das 12h46 (horário local), a mulher deixou três pessoas feridas durante um tiroteio dentro da empresa norte-americana, onde 1.100 funcionários trabalhavam no momento.

* Com informações da Ansa