ROTANEWS176 E ESTADÃO CONTÚDO 17/10/2017 18:02 Por Fábio Pontes, de Manaus
Aeronave modelo Cessna 208, da ONG ambiental, caiu por volta das 14h no município de Novo Airão, no Amazonas; uma ambientalista sueca morreu
Reprodução/Foto-RN176 Aeronave que caiu no Rio Negro com cinco pessoas a bordo; uma turista sueca morreu (Edmílson da Silva/Reprodução)
Uma aeronave anfíbia modelo Cessna 208, da ONG ambiental Greenpeace, caiu por volta das 11h (hora local) no Rio Negro, no município de Novo Airão, no Amazonas, com cinco pessoas a bordo – uma morreu.
Todos os ocupantes são ativistas do Greenpeace – a vítima fatal é uma sueca de 29 anos. A aeronave saiu de Manaus para Novo Airão e pousava em uma das ilhas do arquipélago de Anavilhanas. “Neste momento, estamos concentrando todos os nossos esforços em prestar assistência às vítimas e suas famílias e também em colaborar com os órgãos competentes que estão investigando o fato. O Greenpeace está em luto”, informou a ONG por meio de nota.
Novo Airão está localizado na região metropolitana de Manaus e tem 18 mil habitantes. Dentro do município está o Parque Nacional de Anavilhanas, considerada área federal de proteção com arquipélagos fluviais. Tanto a vítima fatal quanto os sobreviventes estão sendo levados para a capital do estado.
A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) não confirmou o número de passageiros nem vítimas. O Cenipa 7 em Manaus já foi enviado para o local para apurar as causas do acidente. “A ação inicial é o começo do processo de investigação. São feitos registros fotográficos, partes da aeronave são retiradas para análise, relatos de testemunhas e documentos são colhidos”, informou a FAB. “A investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.”
O Consulado da Suécia em Manaus disse, em nota, que “está acompanhando todo o caso, tomando as providências que a situação requer e aguardando as informações oficiais oriundas da Embaixada”, em Brasília.
Aeronave regular
No registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), consta que o avião foi fabricado em 2009 e tem como proprietário o Greenpeace Brasil. A classe é apontada como “anfíbio 1 motor turbohélice” e decola com até 3,7 toneladas. A sua categoria é para serviços privados. A data de validade do certificado de aeronavegabilidade é 10 de agosto de 2021, e a inspeção anual de manutenção vale até o dia 3 de agosto de 2018.
A Anac informou que, conforme dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) da aeronave estavam válidos, ou seja, ela estava regular e, portanto, apta a voar.
(Com Estadão Conteúdo)